Navegando por Palavras-chave "Nanoemulsão"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Nanoemulsões aplicadas à cosmetologia: Revisão sobre produção, eficácia e segurança(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-11) Zeferino, Luis Matheus da Silva [UNIFESP]; Bonsanto, Fabiana Perrechil [UNIFESP]; Silva, Vânia Rodrigues Leite e [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0737387413540260; http://lattes.cnpq.br/7477537977972865; http://lattes.cnpq.br/9584019921519706É notório que a nanotecnologia é uma área promissora para a ciência, uma vez que possui grande potencial de melhora em questões práticas e eficazes. Contudo, apesar de já ser aplicada em produtos comerciais, ainda existem diversos estudos para se certificar das vantagens e desvantagens que produtos contendo algum tipo de nanoformulação promovem, tendo em mente a preocupação da utilização de produtos de pequena escala em contato direto com o organismo humano, seja pela pele ou cabelo. Com isso, para o presente trabalho foi proposta a realização de uma revisão bibliográfica a respeito da formulação de nanoemulsões para uso em cosméticos, focando em alguns processos de produção (de alto e baixo consumo de energia), além de priorizar pesquisas e estudos que abordem a questão da segurança e eficácia da utilização desses produtos. As nanoemulsões são formulações bastante estudadas e utilizadas em produtos cosméticos, alimentícios e farmacêuticos, principalmente por serem sistemas cineticamente estáveis, sendo de grande potencial para pequena e grande escala. Analisados os métodos de produção, notou-se uma preferência dos autores por processos de emulsificação por inversão de fases (baixo consumo de energia) e ultrasonicação (alto consumo energético). As razões para a preferência indicam as boas características físicas obtidas nas nanoemulsões produzidas por esses métodos, além da simplicidade quando comparado aos demais métodos de emulsificação. Quanto aos aspectos relacionados à eficácia e segurança, observouse pontos positivos na grande maioria dos artigos analisados, resultando em recomendação, por parte dos autores, na viabilidade da utilização das nanoemulsões, embasados por testes in vitro, através de análises conhecidas e comprovadas na ciência, e in vivo, como testes de irritação em grupos de voluntários, sendo que sua utilização se mostrou possível para diversas verticais, como proteção solar, hidratação, perfumes, dentre outros. Sustentado pela presença no mercado e pelos resultados positivos visualizados nas pesquisas estudadas, nota-se um futuro promissor para a indústria de cosméticos com produtos à base de nanoemulsões.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nanoencapsulação de Quercetina e Sakuranetina em sistema nanoemulsionado(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-30) Santos, Beatriz Mendes [UNIFESP]; Ribeiro, Alessandra Mussi [UNIFESP]; Ottoni, Cristiane Angélica; http://lattes.cnpq.br/9620122455708223; http://lattes.cnpq.br/7373640456805525; http://lattes.cnpq.br/2258760614059977; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A inflamação é uma resposta do corpo à patógenos ou lesões que culmina em um processo complexo de alterações em tecidos. Uma diversidade de doenças está relacionada ao processo inflamatório existem dois grupos de fármacos utilizados no tratamento de inflamações, os anti-inflamatórios esteroidais ou glicocorticoides e os não esteroidais, ambos atuam no encerramento dos processos inflamatórios, porém causam diversos efeitos adversos nos pacientes que os utilizam. Diante disso, é inquestionável a necessidade do desenvolvimento de novas substâncias para o tratamento de processos inflamatórios uma das fontes de obtenção de novas moléculas, são as plantas que possuem diversos constituintes químicos com comprovada atividade biológica. Os flavonóides são uma classe desses compostos químicos que possuem diferentes atividades farmacológicas incluindo a atividade anti-inflamatória. Estudos recentes têm sinalizado que os flavonóides quercetina (QU) e a sakuranetina (SAK), presentes na espécie Baccharis retusa, possuem atividade anti-inflamatória in silico, in vitro e in vivo. Contudo, QU e SAK possuem baixa solubilidade em água por conta disso são quimicamente instáveis, termo sensíveis e susceptíveis a oxidação, o que impede sua administração oral in vivo, e, consequentemente, dificulta a sua utilização como um fármaco anti-inflamatório. Assim, para melhorar sua biodisponibilidade e explorar o seu potencial biotecnológico, é necessário encontrar alternativas para melhorar as características físico-químicas destes flavonoides. Neste sentido, a nanotecnologia é uma alternativa para sanar esta problemática, de acordo com a literatura, a nanoencapsulação da QU em sistemas nanoemulsionados potencializou a sua biodisponibilidade, as nanoemulsões viabilizam a administração de um fármaco de baixa biodisponibilidade e possibilitam o aumento da solubilidade de ativos insolúveis em água, o que favorece o uso de soluções hidrofílicas. O objetivo deste estudo foi preparar duas nanoemulsões lipídicas uma contendo QU de fonte vegetal (QUve) e outra SAK de origem vegetal, com o intuito de aumentar a biodisponibilidade e solubilidade em água destas substâncias. As características físico-químicas analisadas foram tamanho, volume e intensidade analisados por espalhamento de luz dinâmico (DLS). Para os flavonoides nanoencapsulados foi avaliado um protocolo para maior eficiência destes sistemas. Para realizar a nanoencapsulação foram produzidos lipossomas à base de lecitina e QU diluída em etanol, acetona e acetona:etanol (60:40 %, v/v) e SAK diluída em acetona. Após a síntese foram realizadas sonicação ou extrusão, para a obtenção dos lipossomas. Foram realizadas as analises físico-química das partículas produzidas, em seguida foram realizados ensaios para avaliação da atividade antioxidante. Os resultados demonstraram que acetona é o solvente padrão e que a extrusão possibilitou a obtenção de lipossomas de menores tamanhos (100 a 1000 nm) para a QU. A produção da SAK vegetal nanoencapsulada (SAKveNE) não mostrou tamanhos de partícula na escala nanométrica. A avaliação da atividade antioxidante mostrou que o nanoencapsulação aumentou a atividade QU quando comparado aos flavonoides livres, sem nanoencapsulação, sugerindo que a liberação controlada pelos lipossomas favorece uma maior atividade antioxidante.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Síntese e caracterização de Nanopartículas de Pectina(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-11) Gomes, Daniele Aparecida [UNIFESP]; Tada, Dayane Batista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2894306023783490; http://lattes.cnpq.br/0626315104802941A nanotecnologia, especialmente no ramo de nanomateriais, tem recebido crescente atenção de estudos visando a síntese de nanopartículas que devido suas dimensões e arranjos atômicos/moleculares carregam propriedades e aplicações exclusivas que vão desde a eletrônica até a medicina. Particularmente as nanopartículas poliméricas têm destaque pelas suas peculiaridades estruturais, que permite arranjos propícios para adsorção e encapsulamento de moléculas orgânicas. Essas nanopartículas têm também a vantagem de poderem ser preparadas com biopolímeros, materiais interessantes geralmente devido sua abundância, baixo custo e biocompatibilidade. A pectina é um exemplo de biopolímero muito divulgado na literatura científica. É um polissacarídeo já de amplo uso na indústria alimentícia que resiste a enzimas presentes no estômago e intestino delgado. Alguns trabalhos recentes divulgaram o uso de pectina no preparo de nanopartículas. Este presente trabalho visou a obtenção de nanopartículas de pectina para um possível uso como carreador de fármaco usado no tratamento de diabetes mellitus 2. As dimensões das partículas são fator de extrema importância para que cumpra a ação no tecido alvo, e obtenção de nanopartículas de pectina através da nanoemulsão foi alvo desse estudo. Foram realizados quatro métodos de síntese variando concentração de pectina de 1,5%e 3,0% em massa, tipo de homogeneizador e controle de temperatura. Os resultados em análise do diâmetro hidrodinâmico pelo espalhamento dinâmico de luz (DLS) e a análise dos resultados obtidos no MEV mostraram que todos os métodos permitiram a formação de nanopartículas esféricas, importante para o carreamento de fármacos, e as dimensões alcançadas foram na faixa de nanômetros e micrômetros. Sendo que métodos com 1,5%m/m uso de homogeneizador Ultraturrax® e com controle de temperatura a fim de evitar aquecimento durante a agitação resultou em diâmetros médios de partículas na faixa micrométrica, distribuições de tamanho estreitas. Enquanto métodos com concentração 3,0%m/m atingiram diâmetros médios de partículas na escala nanométrica, mas, em uma faixa mais ampla de distribuição de tamanhos. As análises de MEV foram compatíveis com resultados encontrados em DLS. Dessa forma a síntese de nanopartículas de pectina através de nanoemulsão é possível e deve-se manter investigação futura sobre sua toxicidade e capacidade de carreamento do fármaco.