Navegando por Palavras-chave "Nível freático"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo de viabilidade do uso não potável da água de rebaixamento do freático em edificações(Universidade Federal de São Paulo, 2023-10-26) Menezes, Talita Dafne [UNIFESP]; Mendes, Vinícius Ribau [UNIFESP]; Bertolo, Reginaldo Antonio; http://lattes.cnpq.br/5875316548046037; http://lattes.cnpq.br/5430672600389568; http://lattes.cnpq.br/1275852514069023; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A água é essencial à vida e, embora nosso país seja rico em recursos hídricos, ainda sofremos com a sua falta em diversas cidades e regiões. A Organização das Nações Unidas (ONU), inclusive, estabeleceu 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), dentre elas, a meta 6 se refere à Água e ao Saneamento. Com este estudo, pretendeu-se analisar a viabilidade da reutilização da água de rebaixamento do nível freático na Baixada Santista, já efetuada pelos edifícios, visando à diminuição do estresse hídrico causado pela alta temporada, nas cidades, em especial, em Guarujá, além de conhecer a qualidade dessa água e apresentar sugestões para a administração pública sobre o assunto. A primeira etapa do estudo consistiu em aplicar um questionário (Comissão de Ética em Pesquisa - CEP/Unifesp 0962/2021; Parecer Final 5.144.733) aos responsáveis dos condomínios da região escolhida, a fim de verificar quais realizam o rebaixamento, qual é a quantidade de água armazenada e os possíveis consumos não potáveis dos edifícios. Foram abordados 132 representantes desses edifícios, dos quais 83 concordaram em participar da pesquisa. Desses condomínios, 42 efetuam o rebaixamento. A vazão diária de água encontrada em um dos pontos foi superior a 15 m³/dia, representando quantidade significativa para uso. Foram analisados os índices quanto à qualidade da água, como: a presença de bactérias fecais; nitritos; nitratos; amônias; fluoretos; cloretos; benzeno; tolueno; etilbenzeno; xileno; benzo(a)pireno; turbidez; sólidos totais; salinidade; condutividade; além de contaminantes emergentes. A Portaria do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) no 1.634/2017 exige limites de parâmetros, dos quais o único não atendido foi a presença de Escherichia coli (E. Coli), portanto, antes da reutilização, deverão ser realizados procedimentos de desinfecção da água. Foram detectadas a presença de alguns fármacos e drogas ilícitas, confirmando a contaminação do nível freático por esgoto. Os resultados encontrados não inviabilizam o uso dessa água para irrigação paisagística, lavagem de veículos e áreas comuns dos edifícios, como garagens e/ou calçadas. No presente estudo, é apresentada uma análise da legislação e destacados regulamentos que os edifícios devem seguir para essa reutilização, como a realização de cadastro no Daee, além de trazer sugestões à prefeitura para realização de monitoramento da qualidade do nível freático, promover o incentivo ao reúso, e o uso sustentável pela administração pública. Por fim, é apresentada uma cartilha educativa que poderá ser distribuída para informar a população sobre os aspectos envolvidos no reúso da água de rebaixamento do nível freático.