Navegando por Palavras-chave "Mortalidade neonatal precoce"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Early neonatal deaths associated with perinatal asphyxia in infants >= 2500 g in Brazil(Soc Brasil Pediatria, 2017) Branco de Almeida, Maria Fernanda [UNIFESP]; Kawakami, Mandira Daripa [UNIFESP]; Oliveira Moreira, Licia Maria; Vaz dos Santos, Rosa Maria; Anchieta, Leni Marcia; Guinsburg, Ruth [UNIFESP]Objective: To assess the annual burden of early neonatal deaths associated with perinatal asphyxia in infants weighing >= 2500 g in Brazil from 2005 to 2010. Methods: The population study enrolled all live births of infants with birth weight >= 2500 g and without malformations who died up to six days after birth with perinatal asphyxia, defined as intrauterine hypoxia, asphyxia at birth, or meconium aspiration syndrome. The cause of death was written in any field of the death certificate, according to International Classification of Diseases, 10th Revision (P20.0, P21.0, and P24.0). An active search was performed in 27 Brazilian federative units. The chi-squared test for trend was applied to analyze early neonatal mortality ratios associated with perinatal asphyxia by study year. Results: A total of 10,675 infants weighing >= 2500 g without malformations died within six days after birth with perinatal asphyxia. Deaths occurred in the first 24 h after birth in 71% of the infants. Meconium aspiration syndrome was reported in 4076 (38%) of these deaths. The asphyxia-specific early neonatal mortality ratio decreased from 0.81 in 2005 to 0.65 per 1000 live births in 2010 in Brazil (p < 0.001); the meconium aspiration syndrome-specific early neonatal mortality ratio remained between 0.20 and 0.29 per 1000 live births during the study period. Conclusions: Despite the decreasing rates in Brazil from 2005 to 2010, early neonatal mortality rates associated with perinatal asphyxia in infants in the better spectrum of birth weight andwithout congenital malformations are still high, and meconium aspiration syndrome plays a major role. (c) 2017 Sociedade Brasileira de Pediatria. Published by Elsevier Editora Ltda.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Sífilis na gestação assistida na atenção básica em São Paulo: estudo ecológico(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Diniz, Giovanna Mota Alves [UNIFESP]; Taminato, Monica [UNIFESP]; Dias, Cristiano Leonardo de Oliveira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0099431389163095; http://lattes.cnpq.br/3626639720691828; http://lattes.cnpq.br/7148191417047172Introdução: No Brasil estima-se que cerca de 60% dos óbitos neonatais ocorram por causas evitáveis. A infecção é a principal causa de mortalidade e morbidade principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil. A redução da mortalidade infantil obteve amplo reconhecimento a partir dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODS) no período de 1990 a 2013. Dos desfechos negativos gestacionais evitáveis, a transmissão vertical da sífilis é uma das mais graves. Uma parcela considerável de mortes perinatais, nascimentos prematuros, aborto, óbito fetal e problemas relacionados ao desenvolvimento fetal são atribuídos à sífilis congênita. Apesar da gravidade e da possibilidade de contenção deste agravo, os números de sífilis na gestação vêm alcançando números epidêmicos nos últimos anos, sendo um enorme problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Os principais desafios estão no rastreio e tratamento correto dessas gestantes, o que torna a compreensão, avaliação e ênfase nessas áreas de extrema importância. Justificativa: Em face da problemática que se tornou a transmissão vertical da sífilis, é de extrema importância o levantamento de dados a respeito da prevalência da sífilis gestacional, bem como descrever a população afetada e avaliar os serviços de rastreio e tratamento a fim de contribuir para a elaboração de estratégias efetivas para o enfrentamento deste agravo. Objetivo: Verificar a prevalência de sífilis em gestantes do município de São Paulo no ano de 2019, descrever o perfil socioepidemiológico das gestantes, avaliar o sistema de diagnóstico e tratamento e comparar os dados Regionais, Estaduais e Nacionais. Material e Método: Estudo Ecológico, com base nos dados publicizados de características epidemiológicas e Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Dados da Prefeitura de São Paulo e Observasampa. Resultados: No ano de 2019 foram notificados um total de 5.217 casos de sífilis na gestação, distribuídos entre as seis Coordenadorias Regionais de Saúde, sendo a CRS Sul a que concentra maior número de casos comparada às demais (28,5% do total). A TD (taxa de detecção) do município foi observada em 32,9 casos de sífilis em gestantes por 1000 nascidos vivos. A taxa municipal foi superada pelas CRS Norte, Sul e Leste (40,3, 36,4, 33,6 de casos por 1000 nascidos vivos em cada CRS respectivamente). Em relação ao ano anterior, houve um aumento de 2,8% na TD no município de São Paulo, o contrário da tendência nacional, a qual apresentou decréscimo de 3,3% entre 2018 e 2019. No mesmo período um total de 1.181 casos de transmissão vertical da sífilis foi notificado no município, com uma taxa de incidência de 7,4 casos por 1000 nascidos vivos. Quanto ao perfil sociodemográfico das gestantes, observou-se que 36,6% estava na faixa etária de 20 a 24 anos, 31,4% possuía no máximo ensino fundamental completo e 45,6% se considerava parda. Discussão: O aumento nas taxas de detecção pode ser devido a um melhor rastreio e notificação de casos de sífilis em gestantes. Um estudo mais aprofundado sobre o tratamento e desfecho desses casos faz-se necessário para melhor compreensão dos fatores envolvidos no aumento das taxas estudadas. Conclusão: A melhoria dos indicadores sociais analisados contribui para a redução significativa de ambos os casos de sífilis.