Navegando por Palavras-chave "Mola hidatiforme"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise citogenômica pela técnica de MLPA (Multiplex Ligation Probe Amplification) em amostras parafinadas de abortamento(Universidade Federal de São Paulo, 2021-05-25) Fortini, Andreza Scapinello [UNIFESP]; Malinverni, Andréa Cristina de Moraes [UNIFESP]; Alves, Maria Teresa de Seixas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0357765137541523; http://lattes.cnpq.br/1528799723644407; https://lattes.cnpq.br/7016870273262715Objetivo: Realizar a análise citogenômica pela técnica de MLPA (do inglês Multiplex Ligation Probe Amplification) em blocos de parafina obtidos a partir de material de abortamento espontâneo encaminhadas para exame anatomopatológico, sem cariótipo prévio. Métodos: Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, foram selecionadas 33 amostras de DNA, extraídas de blocos parafinados de abortos molares e não molares, para a aplicação da técnica de citogenômica (MLPA). Neste estudo utilizamos o kit SALSA® MLPA® Probemix P181-B2 Centromere mix 1 – P182-B2 Centromere mix 2 (MRC- Holland, Amsterdã, Holanda) para a detecção de variações no número de cópias do genoma (perda e/ou ganho). Resultados: Em razão da dificuldade encontrada na amplificação das amostras, provavelmente por causa dos interferentes da parafina, realizamos uma análise cuidadosa de todos os parâmetros que envolvem a MLPA. Das 33 amostras que foram submetidas à metodologia de MLPA, quatro casos apresentaram alterações no número de cópias gênicas, as quais podem estar relacionadas à perda gestacional. Essas alterações foram classificadas como sugestivas de deleções presentes nos genes SGCB, TJP2, HCN1 e HSPA3. Porém, os dados já indicam que a MLPA pode auxiliar na elucidação das prováveis causas genéticas encontradas nos abortamentos espontâneos de primeiro trimestre, avaliados no exame anatomopatológico e sem cariótipo prévio. Conclusão: A qualidade do material extraído é de suma importância para o sucesso da MLPA, que pode ser considerada como método de escolha confiável, rápido e econômico para detectar possíveis alterações, principalmente nos casos sem cariótipo clássico prévio e que necessitem de uma abordagem diagnóstica. Assim, a MLPA demonstrou ser uma metodologia alternativa para análise do cariótipo molecular, avaliando diferenças no número de cópias que podem ou não ser patogênicas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Características clínicas, evolutivas e assistenciais da doença trofoblástica gestacional em dois centros de referência do Ceará(Universidade Federal de São Paulo, 2024-10-29) Linhares, Eveline Valeriano Moura [UNIFESP]; Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]; Feitosa, Francisco Edson de Lucena; http://lattes.cnpq.br/8026288025235650; http://lattes.cnpq.br/3253295555494164; http://lattes.cnpq.br/4832676562292666Objetivo: Determinar o perfil das mulheres submetidas ao esvaziamento uterino por suspeita de mola hidatiforme (MH), de acordo com suas características sociodemográficas, clínicas, laboratoriais, ultrassonográficas, anatomopatológicas e desfecho em dois serviços de referência no Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo em dois centros de referência entre outubro de 2016 e dezembro de 2022 com mulheres submetidas a esvaziamento uterino por suspeita de MH. Foram avaliadas características sociodemográficas, clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas, anatomopatológicas e desfecho. Resultados: 507 mulheres com suspeita clínica de doença trofoblástica gestacional foram admitidas, das quais 334 foram confirmadas, sendo 107 no centro de referência do Hospital Regional Norte- Sobral (CR- HRN): 64 MC, 27 MP, 8 MNC, 4 abortamentos/ restos deciduais, 4 NTG, e 227 no centro de referência da Maternidade Escola Assis Chateaubriand- Fortaleza (CR- MEAC): 136 MC, 78 MP, 5 MNC, 3 abortamentos / restos deciduais, 5 NTG. A distância média entre o centro de referência e a cidade da paciente foi de 88 km. A média de idade das mulheres foi de 27 ± 9 anos, com predomínio de 19 a 39 anos (72%), e aproximadamente 60% dos casos foram diagnosticados ≤ 12 semanas de gestação. Acerca da paridade, a maioria das pacientes eram multíparas 185/55%, sendo que no CR- HRN houve maior percentual (63/58.9%). Sangramento vaginal foi observado em 79.3% das pacientes, e dentre os sintomas associados, prevaleceu pré- eclampsia no CR- MEAC (13/5.7%). Quando comparados os centros, predominou em Fortaleza (p = 0,002), o hCG quantitativo pré- esvaziamento maior que 225 mil. A ultrassonografia transvaginal apresentou aspecto típico em 90% dos exames. O aspecto macroscópico foi descrito como vesícula em 70% dos casos. O esvaziamento uterino foi realizado principalmente por curetagem uterina (44.2%), mas comparando os centros, este procedimento se deu mais por AMIU em Fortaleza (94/41.8%) do que em Sobral (16/15.8%), com significância estatística (p<0.001). A maioria das mulheres não teve complicações (68.6%). O desfecho considerado remissão foi alcançado em 37.1% dos casos; o abandono do seguimento, foi maior em Sobral (26/24.3%) do que em Fortaleza (31/13.7%). Outras 30/9% não chegaram a iniciar o seguimento (15/14% CR- HRN e 15/6.6% no CR- MEAC). Dentre as 73 pacientes acompanhadas por NTG, 9 mulheres abandonaram o seguimento com hCG ainda positivo. Conclusões: Foram analisados os dados de 334 pacientes conduzidas por suspeita de mola nos dois centros, dos quais, 107 casos no CR- HRN e 227 casos no CR- MEAC. A idade média foi 27±9 anos e a idade gestacional média foi 12.6±4.2 semanas, sem diferença entre os centros. Houve maior percentual de multípara (63/58.9%) no CR- HRN. Somente 8/2,4% referiram antecedente obstétrico de DTG. A maioria das mulheres relatou sangramento genital 264/333 (79.3%), e pré- eclampsia foi mais prevalente no CR- MEAC 13/5,7%. A distância percorrida pelas mulheres até os centros de referência foi elevada, mas a maioria delas não apresentou complicações. Categorizando o hCG quantitativo, observou-se que o maior valor (>225mil) foi encontrado na mola completa- 68,4% no CR- HRN e 81,8% no CR- MEAC. A remissão foi observada em 37.1% das mulheres com mola hidatiforme, porém em 48% o desfecho é desconhecido pois tiveram última consulta com hCG ainda positivo. Além disso, 12% das pacientes com NTG também não completaram tratamento. Conclui-se que o seguimento pós-molar e de pacientes em tratamento por NTG nos dois centros estudados, necessitam ser aprimorados pela busca ativa das pacientes, que enfrentam inúmeras barreiras sociais e demográficas.
- ItemSomente MetadadadosCorrelação da imuno-expressão do oncogene c-erbB-2 e do gene p53 com evolução maligna da mola hidatiforme(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2004) Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]Objetivos: comparar a expressao imuno-histoquimica da oncoproteina c-erbB-2 e da proteina p53, supressora de tumor, em tecido molar fixado, de pacientes que apresentaram tumor trofoblastico gestacional com a daquelas com remissao espontanea e estimar ponto de corte na imuno-expressao dessas proteinas, na avaliacao da evolucao da mola hidatiforme. Metodo: observacional descritivo com grupo de comparacao. O tamanho amostral constituiu-se por casos de mola hidatiforme com progressao para tumor trofoblastico gestacional do Setor de Doenca Trofoblastica Gestacional da UNIFESPEPM, e o grupo de comparacao a casos de mola hidatiforme, com evolucao benigna, todos com possibilidade de avaliacao imuno-histoquimica, atendidos no periodo de janeiro de 1993 a junho de 2002. 68 especimes de tecido fixado de mola hidatiforme, 36, do grupo com evolucao para tumor trofoblastico gestacional (Grupo de Estudo), e 32, do grupo com remissao espontanea (Grupo-Controle), foram submetidos ao estudo imunohistoquimico para pesquisa das proteinas c-erbB-2 e p53. Avaliou-se a expressao de c-erbB-2 segundo dois criterios: quantitativo, representado pela porcentagem de celulas com membrana citoplasmatica totalmente delineada e semi-quantitativo nas categorias: negativo, positivo fraco e positivo forte. O p53 foi avaliado segundo a porcentagem de celulas com nucleos corados. Somente apos leitura das laminas identificou-se o grupo a que cada uma das laminas pertencia. Para comparar o resultado da imuno-expressao dessas proteinas entre os dois grupos, utilizou-se: Teste t de Student e Prova de Mann- Whitney. Para estimar ponto de corte na imunoexpressao de c-erbB-2 e p53, na avaliacao da evolucao da mola hidatiforme, utilizou-se: curva ROC e analise de regressao logistica. Resultados: As imuno-expressoes das proteinas c-erbB-2 e p53 foram significantemente maiores, nas molas hidatiformes que evoluiram para malignizacao, que naquelas com remissao espontanea. As imuno-expressoes nao possibilitaram apurar ponto de corte ideal para avaliar a evolucao da mola hidatiforme. Conclusoes: a imuno-expressao de c-erbB-2 e p53, nas molas hidatiformes pode auxiliar na avaliacao das suas evolucoes, pois foi significantemente maior no grupo que evoluiu para malignidade
- ItemSomente MetadadadosCorrelações de aspectos clínicos e anátomo-patológicos da mola hidatiforme com sua evolução para a malignidade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1990) Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]; Camano, Luiz [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)A importância da genotipagem molecular no estudo de mola hidatiforme(Universidade Federal de São Paulo, 2021-06-21) Laviola, Gabriela Marini [UNIFESP]; Malinverni, Andréa Cristina de Moraes [UNIFESP]; Alves, Maria Teresa de Seixas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0357765137541523; http://lattes.cnpq.br/1528799723644407; http://lattes.cnpq.br/4617877106475078Objetivo: Analisar a aplicabilidade da técnica de STR nas amostras parafinadas de MH, do arquivo do Departamento de Patologia. Métodos: Foram selecionadas 38 amostras de tecido placentário e as áreas de interesse (decídua e vilo corial) foram demarcadas para extração do DNA separadamente. Após a extração, 17 amostras foram incluídas no estudo, devido à concentração e qualidade do DNA. A metodologia aplicada foi a genotipagem molecular por repetições curtas em tandem – STR, utilizando Investigator IDplex Plus – Qiagen, incluindo 15 marcadores autossômicos e a Amelogenina X/Y. Além disso, as análises dos eletroferogramas foram realizadas pelo software Gene Mapper ID-X. Resultados: De acordo com o exame anatomopatológico e a revisão do patologista, dos 17 casos estudados, seis foram diagnosticados como MHC (cinco amplificaram), três como MHP (dois amplificaram), cinco conflitantes entre ANM/MHP (dois amplificaram) e três com suspeita de MHC/Mosaico (todos amplificaram). Além disso, ao realizar a comparação com a análise da STR, em cinco casos concluiu-se a necessidade do tecido materno para realizar a genotipagem (casos 1, 8, 9, 12 e 15), em oito a STR confirmou o anatomopatológico (casos 2, 3, 4, 5, 7, 10, 15 e 16), sendo dois destes com a presença do tecido materno para análise da genotipagem (casos 10 e 16), quatro foram inconclusivos (casos 6, 11, 13 e 17, amplificação de poucos marcadores) e em um caso não houve amplificação para nenhum marcador (caso 14). Conclusão: Acreditamos que a genotipagem por STR possui papel relevante na determinação da origem parental das molas hidatiformes. Em suma, apesar dos desafios e limitações encontradas na qualidade das amostras para aplicar essa metodologia, ela mostrou-se importante tanto para refinar o diagnóstico das molas hidatiformes, quanto distinguir com precisão molas hidatiformes de abortos não molares em conjunto com análise cuidadosa do anatomopatológico.
- ItemRestritoLiteracia em saúde de pacientes com mola hidatiforme(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Lourenço, Caroline da Silva [UNIFESP]; Malinverni, Andréa Cristina de Moraes[UNIFESP]; Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3253295555494164; http://lattes.cnpq.br/1528799723644407; http://lattes.cnpq.br/1053494388258006Realizamos o estudo transversal, com aplicação de questionário on-line a fim de identificar competências e adversidades encontradas pelas pacientes em seguimento por mola hidatiforme no centro de referência em doença trofoblástica gestacional do Hospital São Paulo e assim elaborar um boletim informativo sobre a gravidez molar e distribuir à população, executando uma ação de educação em saúde. De acordo com os dados estatísticos descritivos, observou-se que dentre as 117 participantes, mais de 70% souberam apontar quando a MH vira câncer, 75,2% selecionaram pelo menos uma das opções adequadas referente ao que é mola hidatiforme, 81% demonstraram corretamente o valor do hCG normalizado e praticamente 95% identificaram quando se tem a remissão da doença. Em contrapartida, a questão sobre os cuidados pós curetagem obteve erros significantes de quase 45%. Portanto, é notório que as pacientes atendidas possuem conhecimento da própria doença e que, o desempenho da educação em saúde tem sido eficaz, com alguns pontos que necessitam de maior enfoque. Além disso, poucos foram os artigos científicos encontrados com a finalidade da educação em saúde sobre MH, o que enfatiza a necessidade da criação de conteúdos de fácil acesso e compreensão à população leiga.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Nível sérico de hCG na predição de gestações molares abaixo de 11 semanas de idade gestacional(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-09) Carvalho, Lucas Ribeiro Borges de [UNIFESP]; Sun, Sue Yazaki [UNIFESP]; Mattar, Rosiane [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1993353561775961; http://lattes.cnpq.br/3253295555494164; http://lattes.cnpq.br/5006871774436987Objetivo: associar os níveis de hCG sérico como preditor de mola hidatiforme, quando comparado com aborto não molar, para diferentes idades gestacionais, abaixo de 11 semanas de gestação. Secundariamente, objetivou-se descrever características demográficas de mulheres com gestação não evolutiva e correlacionar o valor sérico de hCG com o diagnóstico histopatológico de mola hidatiforme completa e aborto não molar, para cada idade gestacional, abaixo de 11 semanas. Métodos: estudo de coorte retrospectivo colaborativo conduzido no Centro de Referência em Doença Trofoblástica Gestacional do Hospital São Paulo da Universidade Federal de São Paulo e no Centro de Referência em Doença Trofoblástica Gestacional da Maternidade Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foram incluídas pacientes de 12 a 55 anos de idade, atendidas de 1 de Janeiro de 2009 até 31 de Dezembro de 2018, com idade gestacional abaixo de 11 semanas, imagem de ultrassonografia de gestação não evolutiva e nível sérico de hCG pré-esvaziamento disponível. Tais pacientes foram divididas em dois grupos: grupo mola hidatiforme completa e grupo aborto não molar. Os valores séricos de hCG foram comparados, de acordo com a idade gestacional. A análise estatística foi realizada por meio de teste não-paramétrico, com nível de significância de 5% (p<0,05) e software SPSS 21 (IBM software). Resultados: foram incluídas 416 pacientes no estudo, sendo que 79 pacientes compuseram o grupo aborto não-molar e 337 compuseram o grupo mola hidatiforme completa, e o poder de amostra calculado foi superior a 80%. Os dados apresentados nos mostram que o quartil 75 do grupo aborto não-molar é sempre inferior ao quartil 25 do grupo mola hidatiforme completa ((9.721mUI/mL/16.435 mUI/mL (6-7 semanas), 20.229 mUI/mL/64.911 mUI/mL (8-9 semanas) e 29.633mUI/mL/126.278 mUI/mL (10-11 semanas), respectivamente; p<0.001). Conclusão: frente a gestações não evolutivas, o nível de hCG sérico de 6.435 mUI/mL em 6-7 semanas e 64.911 mUI/mL em 8-9 semanas sugere diagnóstico de mola hidatiforme completa, e o esvaziamento uterino imediato deve ser realizado. Tendo em mente que o quartil 75 do grupo aborto não-molar é 29.633 mUI/mL, é possível adotar uma conduta expectante se o nível de hCG sérico é inferior à 30.000 mUI/ml, em 10-11 semanas de gestação.