Navegando por Palavras-chave "Modelos animais de autismo"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do canabidiol e possível dimorfismos sexuais em um modelo animal de autismo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-11-25) Teodoro, Lucas [UNIFESP]; Abílio, Vanessa Costhek [UNIFESP]; Loss, Cássio Morais [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5880914070732996; http://lattes.cnpq.br/2393173678667897; http://lattes.cnpq.br/8914867495346491O transtorno do espectro autista (TEA) é o transtorno do neurodesenvolvimento que mais cresce no mundo. Caracteriza-se por déficits na comunicação e interação social, bem como pelo aparecimento de comportamentos repetitivos e estereotipados. A prevalência é maior em homens do que em mulheres, mas as mulheres escondem melhor seus defeitos, o que se reflete nas diferentes taxas de prevalência entre os sexos e na idade mais avançada do diagnóstico na população feminina. As medidas farmacológicas atualmente têm baixa eficácia, e algumas evidências clínicas e pré-clínicas sugerem o canabidiol (CBD) como uma possibilidade terapêutica. A exposição gestacional ao ácido valpróico (VPA) é um fator de risco para o desenvolvimento do TEA e um modelo animal amplamente utilizado para avaliar alterações comportamentais associadas ao transtorno. Assim, os objetivos deste estudo foram: 1) avaliar em diferentes idades possíveis dimorfismos sexuais sobre as alterações comportamentais observadas no modelo animal de autismo induzido por VPA (atividade motora, sociabilidade, processamento sensório-motor e comportamento repetitivo); e 2) avaliar possíveis efeitos benéficos do CBD sobre essas alterações comportamentais no modelo animal de autismo induzido por VPA. Para isso, foram realizados dois experimentos. No Experimento 1, foi realizada uma bateria de testes comportamentais em períodos diferentes do desenvolvimento (DPN 30-32, DPN 45-47 e DPN 60-62). A bateria de testes comportamentais consistiu no teste de interação social, teste de marble burying e o teste de inibição pré-pulso (PPI). No experimento 2, os animais foram tratados cronicamente com CBD (0,5 mg/kg) durante 30 dias pós-desmame (DPN 22-51) e uma série de testes comportamentais foram realizados em dois períodos de desenvolvimento: o período peripuberal (DPN 30-34) e no início da fase adulta (DPN 60-65). A bateria de testes comportamentais consistiu em dois dias campo aberto, um teste de interação social, um teste de preferência social, um teste de marble burying e um teste de PPI. Observamos que a administração de VPA durante a gravidez induz mudanças comportamentais que podem diferir entre sexos e idades. O tratamento com CBD mostrou evidências de um potencial efeito benéfico no déficit social induzido no modelo.