Navegando por Palavras-chave "Migração celular"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Ativação dos receptores estrogênicos, sinalização intracelular e função em células de carcinoma embrionário testicular humano NT2/D1(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-15) Lima, Carla Macheroni [UNIFESP]; Porto, Catarina Segreti [UNIFESP]; Vicente, Carolina Meloni [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2222473909041643; http://lattes.cnpq.br/6262412968631187; http://lattes.cnpq.br/4508296844844787Os mecanismos envolvidos no desenvolvimento e na progressão do tumor de células germinativas testiculares (TGCTs) não estão totalmente esclarecidos. Estudos recentes do nosso laboratório mostraram a expressão dos receptores estrogênicos ESR1 e ESR2 em células de carcinoma embrionário testicular humano (NT2/D1). É possível que a ativação dos receptores estrogênicos e a modulação de vias de sinalização intracelular estejam envolvidos nestes processos. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da ativação dos receptores estrogênicos na expressão e na fosforilação de proteínas envolvidas com sinalização intracelular SRC, ERK1/2 e AKT e suas funções na proliferação, invasão, migração e formação de colônias em linhagem de células de carcinoma embrionário testicular humano NT2/D1. Além disso, foi determinado o perfil proteico destas células tratadas com 17β-estradiol. Foi observado que: 1. 17β-estradiol (E2), agonista seletivo do ESR1 (PPT) e agonista seletivo do ESR2 (DPN) levaram ao rápido aumento no estado de fosforilação de SRC e ERK1/2 nas células NT2/D1. Esses efeitos foram bloqueados pelos antagonistas seletivos do ESR1 (MPP) e do ESR2 (PHTPP). 2. A forma fosforilada da AKT foi praticamente não detectável tanto nas células NT2/D1 controle (ausência de tratamento) como nas células tratadas com E2 por diferentes tempos quando comparada com o controle positivo. 3. E2, agonista seletivo do ESR1 (PPT) e agonista seletivo do ESR2 (DPN) levaram ao aumento do número de células NT2/D1. O pré-tratamento dessas células com os inibidores de SRC (PP2) e MEK1/2 (U0126) bloquearam estes efeitos. Estes resultados indicam o envolvimento destas vias de sinalização na proliferação das células NT2/D1. 4. E2 e o agonista seletivo do ESR2 (DPN) causaram um aumento na migração das células NT2/D1. O pré-tratamento com o antagonista seletivo do ESR2 (PHTPP) bloqueou o efeito estimulado pelo E2 e do DPN na migração das células NT2/D1, indicando que o complexo E2-ESR2 está envolvido neste processo. O tratamento com o agonista seletivo do ESR1 (PPT) não alterou a migração destas células. 5. E2, o agonista seletivo do ESR1 (PPT) e o agonista seletivo do ESR2 (DPN) levaram ao aumento na invasão das células NT2/D1. O pré-tratamento com os antagonistas seletivos do ESR1 (MPP) e do ESR2 (PHTPP) bloquearam estes efeitos, indicando que o complexo E2-ESR1 e E2-ESR2 estão envolvidos neste processo. 6. E2, o agonista seletivo do ESR1 (PPT) e o agonista seletivo do ESR2 (DPN) levaram a formação de colônias das células NT2/D1. O pré-tratamento com os antagonistas seletivos do ESR1 (MPP) e do ESR2 (PHTPP) bloquearam estes efeitos, indicando que o complexo E2-ESR1 e E2-ESR2 estão envolvidos neste processo. 7. Os pré-tratamentos com inibidores de SRC (PP2) e MEK1/2 (U0126) bloquearam os efeitos da ativação dos receptores estrogênicos na migração e na invasão celular e na formação de colônias das células NT2/D1. Estes resultados indicam o envolvimento destas vias de sinalização nestes processos. 8. Foi investigado o papel das metaloproteínases na invasão das células NT2/D1 ativadas pelos ERs. Na presença do inibidor das metaloproteínases (GM6001) os efeitos do E2, do agonista seletivo do ESR1 (PPT) e do agonista seletivo do ESR2 (DPN) foram bloqueados. 9. A análise proteômica nas células NT2/D1 controles (sem tratamento) e tratadas com E2, mostraram proteínas diferencialmente expressas após o tratamento com E2. Foi observado o aumento de algumas proteínas envolvidas com o processo de migração celular com o tratamento com o E2. Em conclusão, a ativação do complexo E2-ESR1 aumenta a fosforilação de SRC e ERK1/2 e leva à proliferação e invasão celular e formação de colônias. A ativação do complexo E2-ESR2 aumenta a fosforilação de SRC e ERK1/2 e leva à proliferação, migração e invasão celular e formação de colônias. O tratamento com os agonistas seletivos do ESR1 e do ESR2 ativa metaloproteinases e estas proteínas estão também envolvidas na invasão das células NT2/D1 Nosso estudo fornece uma nova visão sobre mecanismos moleculares de ERs e vias de sinalização intracelular em células de carcinoma embrionário testicular humano NT2/D1. O mecanismo de ação dos ERs em tumor de células germinativas testiculares ainda precisa ser profundamente compreendido, mas representa um importante alvo terapêutico no futuro.
- ItemAcesso aberto (Open Access)CXCL12(5-67) induz apoptose em precursores neurais adultos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-11-25) Almeida, Taís Adelita Morais de [UNIFESP]; Porcionatto, Marimelia Aparecida [UNIFESP]; Justo, Giselle Zenker [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9147445236159161; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP]Na zona subventricular (SVZ) de mamíferos adultos residem células precursoras neurais com alta capacidade em responder a moléculas que induzem sua amplificação e migração em direção a áreas lesionadas no sistema nervoso central. Esses fatores extracelulares são secretados por diversos componentes que interagem direta ou indiretamente com os precursores neurais, tais como sistema vascular, líquido cerebrospinal, micróglia, astrócitos e projeções de neurônios localizados em áreas adjacentes. Durante uma lesão, fatores solúveis como CXCL12 são liberados por astrócitos e micróglia no local da lesão. Esses fatores interagem com neurônios maduros na região, além de alcançarem a SVZ através dos vasos sanguíneos e espaço intersticial, criando um gradiente que permite aos neuroblastos alcançarem o local da lesão. Adicionalmente, metaloproteases de matrix 2 e 9 também são liberadas durante uma lesão, podendo clivar CXCL12 na porção N-terminal, gerando CXCL12(5-67). Os objetivos deste trabalho foram produzir CXCL12 e CXCL12(5-67) recombinantes, avaliar o efeito de CXCL12(5-67) na migração e viabilidade de precursores neurais e identificar o receptor pelo qual CXCL12(5-67) produz seus efeitos. Para alcançar esses objetivos, CXCL12 e CXCL12(5-67) recombinantes foram produzidos pela transfecção plasmidial de células HEK293T. As quimiocinas foram testadas em precursores neurais adultos murinos para avaliação da migração e sobrevivência dessas células. Nossos resultados mostram que, in vitro, CXCL12(5-67) não promove quimiotaxia e induz a morte celular de precursores neurais por apoptose. Nossos resultados sugerem que essa atividade ocorre pela ativação do receptor CXCR3. Os resultados aqui apresentados sugerem que CXCL12(5-67) e o receptor CXCR3 estão potencialmente envolvidos na falha da regeneração do sistema nervoso central de mamíferos adultos, sendo possíveis alvos terapêuticos no tratamento de lesões e doenças neurodegenerativas do cérebro.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos de diferentes concentrações de cortisol em tratamentos contínuo e intermitente na linhagem celular SGHPL-4 de trofoblasto extraviloso(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-31) Húngaro, Talita Guerreiro Rodrigues [UNIFESP]; Araújo, Ronaldo de Carvalho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8650749833791970; http://lattes.cnpq.br/8174299391415429Objetivo: Analisar os efeitos de tratamentos com baixas e altas concentrações de cortisol na linhagem celular SGHPL-4, trofoblasto extraviloso do primeiro trimestre gestacional, considerando especialmente a expressão gênica e a função destas células. Materiais e Métodos: As células SGHPL-4 foram tratadas com 5 concentrações diferentes (0-1000nM) e 2 exposições (contínua: 24h/dia; e intermitente: 2h/dia) ao cortisol. Analisamos a expressão gênica, a migração celular e a formação de estruturas semelhantes a tubos (tube-like formation). Resultados: No tratamento intermitente, o cortisol atuou principalmente como um hormônio anti-inflamatório, reprimindo moduladores inflamatórios como o receptor B1 de cininas (B1R), interleucina 6 e interleucina 1 beta. Por outro lado, o tratamento contínuo com cortisol, mesmo em concentrações fisiológicas, modulou tanto as vias inflamatórias quanto as angiogênicas, reprimindo significativamente a expressão gênica de alguns fatores de crescimento como o fator de crescimento vascular endotelial, fator de crescimento placentário e seus receptores VEGFR-2 e sVEGFR-1. O cortisol prejudicou a formação de estruturas semelhantes a tubos e o agonista do B1R (DBK) reverteu este efeito. Além disso, a resposta ao hormônio mostrou ser concentração-dependente no ensaio de migração. Conclusões: As exposições contínuas ao cortisol reprimiram a expressão de genes inflamatórios e angiogênicos, o que não ocorreu com o tratamento intermitente, sugerindo assim, que um aumento prolongado desse hormônio é mais prejudicial do que um aumento de curto prazo, mesmo que elevado. Além disso, o tratamento com cortisol diminuiu a migração celular e prejudicou a formação de tubos nas células SGHPL-4. O efeito antiangiogênico foi revertido após tratamento com agonista do receptor B1.