Navegando por Palavras-chave "Mastoparan"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Análise morfo-funcional dos modos de ação de peptídeos mastoparanos em células de glioblastoma multiforme(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-08-31) Silva, Annielle Mendes Brito da [UNIFESP]; Miranda Filho, Manoel de Arcisio [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2680038286691388; http://lattes.cnpq.br/1164391713485616; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Glioblastoma multiforme é o mais frequente e letal dos tumores malignos que atingem o cérebro. Por causa da sua complexidade e heterogeneidade, este tumor se tornou resistente às terapias convencionais, além dos múltiplos efeitos adversos. Desta forma, a ciência vem procurando novas alternativas eficazes e menos danosas para o tratamento do glioblastoma multiforme. Mastoparanos são peptídeos de origem animal que possuem diversas atividades biológicas, dentre elas, vem destacando-se o potencial citotóxico contra vários tipos de células cancerosas. Neste estudo, foram realizados estudos morfofuncionais para avaliar como quatro peptídeos mastoparanos - Anoplin, Polybia-MP1, Mastoparan X e HR1 -, com diferentes características físico-químicas, exercem atividade citotóxica sobre as células de linhagem T98G, de glioblastoma multiforme humano. Os resultados indicaram que três destes peptídeos induziram significativa redução da viabilidade celular, promovendo alterações em parâmetros morfológicos, como redução da área celular e da área nuclear. Os ensaios para avaliação do tipo de morte celular apresentaram um grande número de células com significativa marcação de iodeto de propídio, também evidenciada em ensaios de microscopia de fluorescência, mostrando que os mastoparanos possuem atividade membranolítica e pró-necrótica. Com o uso de sondas fluorescentes específicas, foi possível analisar que os mastoparanos são capazes de se inserir membrana das células de GBM humano, modulando a sua fluidez em diferentes posições. Em complemento, os resultados de experimentos com sistemas miméticos de membrana evidenciaram que o aumento do conteúdo aniônico presente na face externa das membranas contribui proporcionalmente para o aumento da atividade dos peptídeos mastoparanos. Também foi verificado que, além das cargas de superfície, o efeito do campo elétrico criado pela distribuição diferencial de íons entre os meios intra- e extracelular é capaz de alterar a atividade do peptídeo MPX.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudos da atividade biológica de peptídeos do veneno de artrópodes(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-05) Oliveira, Cyntia Silva de [UNIFESP]; Oliveira Junior, Vani Xavier de [UNIFESP]; Cerchiaro, Giselle; http://lattes.cnpq.br/0764162939581973; http://lattes.cnpq.br/8202238208943023; https://lattes.cnpq.br/0267332416851444Peptídeos de Defesa do Hospedeiro (PDHs) é uma denominação mais abrangente para o termo peptídeos antimicrobianos, uma vez que essas complexas moléculas, componentes do sistema imune inato, apresentam uma grande variedade de atividades biológicas; além da clássica atividade antimicrobiana, eles podem atuar como antitumorais, antibiofilmes, imunomoduladores e anti-inflamatórios, entre outros. Este estudo investigou as propriedades biológicas de versões sintéticas de PDHs, provenientes do veneno da vespa Polistes dominulus e do escorpião Opisthacanthus madagascariensis, bem como seus análogos sintéticos, incluindo análises estruturais, atividade antimicrobiana, citotóxica e antitumoral. Os PDHs de vespa, Dominulin A (DomA) e Dominulin B (DomB), são peptídeos catiônicos α-helicoidais, que apresentam elevada atividade antimicrobiana contra uma variedade de bactérias em concentrações micromolares. Ambos, apresentaram, também, promissora atividade contra células de câncer de mama, com atividade mais proeminente contra o fenótipo mais agressivo. O design de análogos truncados, denominados 14-DomA e 14-DomB, mostrou-se uma ferramenta útil para a obtenção de seletividade biológica, gerando moléculas com atividade antimicrobiana, sem proporcionar citotoxicidade contra células humanas. Por sua vez, o peptídeo de escorpião IsCT1 e seus análogos, com diferentes cargas líquidas, revelaram uma complexa relação entre estrutura e atividade antitumoral e citotóxica, mostrando que o aumento da carga líquida não possui correlação direta com a atividade antitumoral; por outro lado, foi observada a importância da estruturação helicoidal na manutenção da atividade biológica desse grupo de peptídeos. Dentre os análogos do IsCT1, o AKFK-IsCT1, desenhado com aumento moderado da carga líquida e estruturação helicoidal semelhante ao seu peptídeo nativo, apresentou proeminente redução da atividade citotóxica e hemolítica, mantendo relevante atividade antitumoral. Esse análogo mostrou grande atividade sinérgica com a terapia fotodinâmica, além de apresentar potencial imunomodulatório, em modelo animal, para câncer de mama. Esses achados fornecem insights valiosos sobre a estrutura e atividade biológica dos PDHs e de seus análogos sintéticos, destacando seu potencial como agentes promissores em diversas aplicações terapêuticas. A compreensão das propriedades e modos de ação dos PDHs pode contribuir significativamente para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas, especialmente na luta contra doenças infecciosas e câncer, alinhando-se com os objetivos de saúde global preconizados pela Organização Mundial da Saúde.
- ItemSomente MetadadadosMastoparan induces apoptosis in B1 6F10-Nex2 melanoma cells via the intrinsic mitochondrial pathway and displays antitumor activity in vivo(Elsevier B.V., 2015-06-01) Azevedo, Ricardo A. de; Figueiredo, Carlos R. [UNIFESP]; Ferreira, Adilson K.; Matsuo, Alisson L. [UNIFESP]; Massaoka, Mariana H. [UNIFESP]; Girola, Natalia [UNIFESP]; Auada, Aline V. V.; Farias, Camyla F. [UNIFESP]; Pasqualoto, Kerly F. M.; Rodrigues, Cecilia P.; Barbuto, Jose A.; Levy, Debora; Bydlowski, Sergio P.; Sa-Junior, Paulo L. de; Travassos, Luiz R. [UNIFESP]; Lebrun, Ivo; Butantan Inst; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP); Universidade de São Paulo (USP)Mastoparan is an a-helical and amphipathic tetradecapeptide obtained from the venom of the wasp Vespula lewisii. This peptide exhibits a wide variety of biological effects, including antimicrobial activity, increased histamine release from mast cells, induction of a potent mitochondrial permeability transition and tumor cell cytotoxicity. Here, the effects of mastoparan in malignant melanoma were studied using the murine model of B16F10-Nex2 cells. in vitro, mastoparan caused melanoma cell death by the mitochondrial apoptosis pathway, as evidenced by the Annexin V-FITC/PI assay, loss of mitochondrial membrane potential (Delta psi(m)), generation of reactive oxygen species, DNA degradation and cell death signaling. Most importantly, mastoparan reduced the growth of subcutaneous melanoma in syngeneic mice and increased their survival. the present results show that mastoparan induced caspase-dependent apoptosis in melanoma cells through the intrinsic mitochondrial pathway protecting the mice against tumor development. (C) 2014 Elsevier Inc. All rights reserved.