Navegando por Palavras-chave "Massa magra"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Associação entre a composição corporal, das variáveis de aptidão física e da capacidade funcional sobre a densidade mineral óssea em mulheres pós-menopausadas praticantes de atividade física(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-06-24) Marin, Rosangela Villa [UNIFESP]; Lazaretti-Castro, Marise [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O aumento da expectativa de vida em nossa população traz preocupações relacionadas a morbi-mortalidade decorrente das fraturas osteoporóticas. É consensual que a prática de atividade física orientada traz benefícios, aumentando as chances de um envelhecimento saudável. A cidade de São Caetano do Sul (SCS) possui o primeiro Índice de desenvolvimento humano (IDH) e possui a 2ª maior renda per capta de nosso país. Tivemos a possibilidade de utilizar os dados do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de SCS, que consiste em avaliar e acompanhar munícipes de São Caetano do Sul com idade acima de 50 anos, quanto as variáveis de aptidão física, capacidade funcional, aspectos sociais, nutricionais e psicológicos, envolvidos estes na prática de atividades físicas, no mesmo local. Objetivos: verificar a associação entre a composição corporal, das variáveis de aptidão física e da capacidade funcional sobre a densidade mineral óssea em mulheres pós-menopausadas praticantes de atividade física. Desenho do Estudo: Corte transversal da coorte do Projeto Longitudinal de Envelhecimento e Aptidão Física de São Caetano do Sul. Local de realização: Centro Social e Recreacional da Terceira Idade “Dr. Moacyr Rodrigues”, localizado no município de São Caetano do Sul, São Paulo - SP, Brasil. Participantes: 117 mulheres com idade acima de 50 anos e média de 67,8 ± 7,0 anos. Participantes de um programa regular de atividades físicas com sessões de duas vezes semanais e duração de 50 minutos, por em média pelo menos 8,0 ± 6,8 anos. Métodos: Todas as mulheres da amostra responderam a uma anamnese em forma de entrevista e passaram por uma avaliação física e por exames clínicos. Avaliamos a composição corporal (a massa corporal, a estatura corporal total, calculamos o IMC, as circunferências corporais de braço contraído, de perna (panturrilha), de cintura e de quadril, calculamos a RCQ, a massa magra, a massa gorda e a densidade mineral óssea em diversos sítios). Verificamos as variáveis de aptidão física (a força de preensão manual, a força de membros superiores e a força de membros inferiores mediante dois diferentes testes) e na capacidade funcional(equilíbrio estático com controle visual), além de submetermos a amostra a testes bioquímicos (creatinina, cálcio total, paratormônio, TSH). Resultados: Encontramos uma prevalência de osteoporose bastante similar a encontrada em populações de outros países semelhantes quanto à etnia. A força de preensão manual foi a variável de melhor associação com a densidade mineral óssea de todos os sítios ósseos analisados. Quando propusemos o modelo de regressão linear múltipla, a massa magra juntamente com a força de preensão manual explicaram em 28% a DMO de colo de fêmur e 24% DMO de corpo total; enquanto que 21% da DMO de coluna lombar foi explicada pela força de preensão manual, a massa corporal e o equilíbrio estático com controle visual, sempre levando em consideração a correção pela idade cronológica e a idade de menopausa. Conclusões: A variável de melhor associação com os sítios da densidade mineral óssea foi a força de preensão manual e nos modelos múltiplos a massa magra e a força de preensão manual apresentaram melhor relação com a DMO de colo de fêmur e corpo total. Na DMO de coluna lombar (L1- L4) obtivemos associação das variáveis de força de preensão manual, a massa corporal e o equilíbrio estático com controle visual. Isto reforça a importância da melhoria e/ou da manutenção da força de muscular e da massa magra ao longo da vida, com o objetivo de contribuir para a autonomia e independência do indivíduo diante do processo de envelhecimento.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência da maturidade biológica na força muscular em jovens nadadores do sexo masculino e feminino(Universidade Federal de São Paulo, 2024-03-06) Costa, Taline Santos da [UNIFESP]; Andrade, Marilia dos Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8618739762906389; http://lattes.cnpq.br/5565531471644303Objetivo: Comparar a evolução da força e massa muscular em nadadores de ambos os sexos em diferentes idades cronológicas e maturidade biológica. Métodos: Setenta e seis nadadores (55 homens e 21 mulheres) com idades entre 10 e 20 anos foram submetidos a avaliações de maturação sexual segundo critérios de Tanner através da classificação do estágio de desenvolvimento dos órgãos genitais (G1, G2, G3, G4 e G5) e dos pelos pubianos (P1, P2, P3, P4, P5), além disso foi realizada a análise de composição corporal utilizando o método de absorciometria de raio-X de dupla energia e avaliação da força isocinética dos músculos extensores do joelho. Resultados: Os meninos não apresentaram diferença significativa na força entre G1 e G2 (p=0,993) e entre G2 e G3(p = 0.991) nem entre 10 e 13 anos de idade (p =0,114), embora tenham sido encontradas diferenças significativas na força dos músculos extensores (p = 0,038) do joelho entre G3 e G4 e entre atletas de 10 e 14 anos de idade (p = 0,033). A massa muscular foi diferente entre G3 e G4 (p = 0,03) e entre 10 e 14 anos de idade (p = 0,020). A idade média dos meninos no estágio puberal G4 foi de 13,7±2,0 anos e dos 12 aos 16 anos de idade, os meninos geralmente estejam no estágio G4. As meninas não apresentaram diferenças significativas na força nem na massa muscular entre os estágios puberais (p > 0,05). Conclusões: Ao agrupar meninos adolescentes de mesma idade cronológica, poderá existir indivíduos com diferentes níveis de desenvolvimento puberal, massa muscular e força. No caso das meninas, não há efeito da puberdade no desenvolvimento de força. Portanto, agrupar jovens nadadores para treinamento pela idade cronológica parece adequado apenas para meninas, enquanto para meninos é importante considerar o nível de desenvolvimento puberal.