Navegando por Palavras-chave "Maracujá"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Divulgação científica sobre as três espécies mais populares de maracujá (Passiflora edulis Sims, Passiflora alata Curtis e Passiflora incarnata L.) no Brasil(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-20) Oliveira, Amanda Sayuri Toma [UNIFESP]; Rodrigues, Eliana [UNIFESP]; Bianco, André Amaral Gonçalves [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1848716002041734; http://lattes.cnpq.br/2830288889321370; http://lattes.cnpq.br/1771124389820412O uso, na forma medicinal de plantas, ainda possui muitas lacunas, que se estendem desde a falta de ciência quanto às suas propriedades até a concepção de que o uso de qualquer produto natural está associado apenas a benefícios. O gênero Passiflora abrange uma riqueza de mais de 500 espécies de maracujá, com muitas delas nativas e de imensurável importância ao Brasil. As Passiflora alata Curtis, P. incarnata L. e P. edulis Sims são as espécies mais relevantes de maracujazeiros. O presente trabalho buscou realizar um levantamento de dados relacionando os aspectos: botânicos, geográficos, históricos, culturais, farmacológicos e toxicológicos dessas três espécies de maracujá, com ênfase nos efeitos ansiolíticos e/ou hipnóticos, a partir de revisões bibliográficas. A partir disso, produziu-se um audiovisual de divulgação científica, com enfoque nas atividades ansiolíticas e/ou hipnóticas de P. alata e P. edulis. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica do tipo booleana, utilizando artigos de revisão, por meio de critérios de inclusão e exclusão, através dos nomes científicos como elementos de busca para cada espécie. Foram obtidos 22 artigos de revisão, que em conjunto dos dados oficiais brasileiros da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e do Ministério da Saúde levantaram dados relacionando as atividades ansiolíticas e hipnóticas, e consequentemente sua toxicidade. Os resultados mostraram que as 3 espécies praticamente não foram testadas em animais e humanos, sendo assim insuficientes para comprovar a efetividade e a segurança das três plantas. A Farmacopeia Brasileira cita P. edulis e P. alata como oficiais em razão de suas atividades ansiolíticas, orientando que utilizem a folha, porém as pesquisas mostram que outras partes da planta também foram eficientes contra a ansiedade e problemas relacionados ao sono. Outros princípios ativos também foram encontrados para as três plantas, necessitando de maior investigação conjuntamente. A partir das informações encontradas, acerca da atividade ansiolítica, filtrou-se as mais relevantes para a produção do roteiro com posterior levantamento de imagens e sons e elaboração do audiovisual. O vídeo foi disponibilizado no canal do Centro de Estudos Etnobotânicos e Etnofarmacológicos (CEE) do YouTube.