Navegando por Palavras-chave "Manoel de Barros"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Fala e performance na poesia brasileira: o caso da palhaçada(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-12) Silva, Suelen Santana [UNIFESP]; Marques Neto, Pedro [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4376963234545670; http://lattes.cnpq.br/4041994262680573O presente estudo constrói uma narrativa acerca do percurso de Suelen Santana Silva, RE: 77594, aluna do Programa de Pós-Graduação em Letras da UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo, dentro da Linha de Pesquisa: “Questões de Representação: Poéticas e suas Reapropriações”, sob orientação do Prof. Dr. Pedro Marques Neto, para a pesquisa intitulada: “Fala e Performance na Poesia Brasileira: O Caso da Palhaçada”. Esse espaço apresenta o cerne da pesquisa, o como e o quanto ela foi desenvolvida. Os pilares desse estudo estão na leitura performática, com base no experimento da máscara de palhaça, acerca dos textos de Manoel de Barros. Portanto, os estudos de leitura do texto, análise de poemas, a fortuna crítica de Manoel e sua produção literária, junto às possibilidades da máscara de palhaça, construirão essa tríade: poeta, palhaçada e vídeo-performance. A finalidade é entender, através da performance literária, como se dá essa configuração que consiste no arranjo entre poeta e palhaça, diante de fatores comuns entre as partes, constatando assim, suas semelhanças e aproximações. Para além de um registro, nessa pesquisa, a questão do vídeo aparecerá com propósito performático, apresentando uma outra proposta de leitura a poética de Manoel de Barros, de forma a expandir a pesquisa, de caráter artístico e experimental, a um número maior de pessoas, a fim de ampliar as discussões a respeito do deslocamento do texto para fora do papel e o emprego dele nas ruas da cidade e em relação as pessoas que lá estiverem, dentro de uma provocação que é máscara da palhaçaria, construindo assim, a tríade: poeta, palhaça e performance.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Por uma poesia dos restos: o feio e o insignificante em Manoel de Barros(Univ Estadual Paulista, Fundacao Editora Unesp, 2017) Costa, Leila de Aguiar [UNIFESP]The words want to be myself. I bring roughness to their mouth. I scratch them off of their varnish and metaphysical flights (BARROS, 1996, p. 333-334 - editor's translation): here is how, according to Manoel de Barros, he carries out his poetical act. To make his poetry unvarnished, therefore, he must extricate it from everything that got it lost and perverted. This is, then, a chance for the Poet to disinvent and unwrite all the arbitrarily constituted meanings and all the signs instituted in authoritarian ways. Manoel de Barros builds his poetics that eschews elevation and defends the irrelevance and the unimportance of poetry upon the ruins of logos. Hence, there are poems of his which carry a repository of hackneyed forms, of fragments of daily language and images of the world that somehow intermingle with a certain aesthetic of ugliness: by means of displacement, deviation and transgression of all linguistic and rhetorical organization - a mise en abyme exercise revealed by titles such as "Compendio" ("Companion"), "Tratado" ("Treatise"), "Gramatica" ("Grammar"), "Livro" ("Book"), he inagurates unwordiness as a scene peopled by figures such as "cuspe" ("spit"), "bosta" ("shit"), "detritos semoventes" ("walking detrituses"), "urinois" ("urinals"), and many others. Therefore, In this article, we aim to study the ways of the poetic word that is made opaque and which grants that "whatever is good for the dustbin is good for poetry" (BARROS, 2010, p. 147).