Navegando por Palavras-chave "MPQUIC"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Atualização do protocolo MPQUIC: um estudo prático a partir da refatoração da implementação mpquic-go(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-11) de Andrade, Gaspar Geraldo Junior; Kimura, Bruno Y. L.; http://lattes.cnpq.br/7587316047810193Uma alternativa para mitigar os impactos da ossificação do transporte de dados na Internet é levar seu gerenciamento e operação para a camada de aplicação. Tal alternativa possibilita que soluções de transporte sejam mais facilmente implantadas através da subs- tituição componentes de software nas aplicações alvo. Nesse contexto, o protocolo QUIC (Quick UDP Internet Connections) e, sua extensão para suporte à múltiplos caminhos, MP- QUIC (Multipath QUIC) são soluções de transporte recentes e promissoras. Entretanto, enquanto a implementação de QUIC em linguagem Go (quic-go) vem passando por atualizações contínuas tanto de melhorias quanto de atendimento às definições mais re- centes de padronização da IETF, a extensão MPQUIC em linguagem Go (mpquic-go) não passa por manutenção similar. Atualmente, a implementação mpquic-go encontra- se com grande defasagem em relação aos recursos definidos na versão mais recente de quic-go. Neste contexto, este trabalho realiza um estudo prático a partir da refatoração do protocolo MPQUIC, estendendo a implementação mais recente em quic-go para o su- porte à transmissão por múltiplos caminhos. Como resultado, o novo artefato obtido da refatoração, denominado mpquic-ref, oferece acesso aos serviços atualizados para ambas implementações. Resultados experimentais mostram a operação consistente de mpquic-ref em cenários de gargalos não compartilhados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)MPQUIC-SBD: uma implementação do padrão RFC8382 para detecção de compartilhamento de gargalos no protocolo MPQUIC(Universidade Federal de São Paulo, 2021-04-30) Paiva, Thomas William do Prado [UNIFESP]; Kimura, Bruno Yuji Lino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7587316047810193; http://lattes.cnpq.br/1127311822856588A ossificação da arquitetura da Internet impõe dificuldade aos sistemas finais em recuperar informações de rede do caminho fim-a-fim, entre origem e destino. Particularmente, os emissores devem estimar as condições do enlace gargalo para ajustar suas taxas de transmissão. Este trabalho trata da investigação dos impactos no enlace de gargalo no desempenho de protocolos de transporte na Internet. O foco do trabalho está no estudo de método SBD (Shared Bottleneck Detection) em transmissões de múltiplos caminhos do protocolo MPQUIC (MultiPath Quick UDP Internet Connection). Essas conexões consistem em múltiplos subfluxos que percorrem diferentes caminhos fim-a-fim entre a origem e o destino, sendo consideradas o Estado da Arte no transporte de dados na Internet. Ao mesmo tempo, os mecanismos SBD são inovadores ao permitirem que os sistemas finais quantifiquem métricas estatísticas sobre a qualidade dos caminhos fim-a-fim (e.g., latências, perda de pacote) em uso pelos subfluxos. Com isso, o emissor infere se os gargalos dos caminhos são ou não compartilhados entre os subfluxos, para que se possa ajustar melhor a carga de trabalho nos subfluxos. A investigação é realizada experimentalmente através da implementação e validação do MPQUIC-SBD: uma extensão do MPQUIC que fornece suporte ao SBD de acordo com o Padrão da Internet descrito na RFC 8382. Resultados experimentais de emulações de transmissões DASH (Dynamic Adaptive Streaming over HTTP) mostram que MPQUIC-SBD é capaz de melhorar a Qualidade de Serviço e a Qualidade da Experiência em aplicações de vídeo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transmissão multimodal de vídeo 360𝑜 sobre HTTP/3(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Rosa, Felipe Ribeiro [UNIFESP]; Kimura, Bruno Yujo Lino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7587316047810193; http://lattes.cnpq.br/6722924715636026Transmissões de vídeo correspondem a maior parte do tráfego de dados na Internet atualmente. Equipamentos que possibilitam a visualização de vídeos em aplicações de Realidade Virtual, como óculos em HMD (Head-Mounted Display), têm se tornado cada vez mais acessíveis. Com isso, vídeos imersivos em 360𝑜 têm ganhado crescente atenção em redes sociais e plataformas de streaming na Internet. Particularmente, uma diferença entre os vídeos planos e vídeos em 360𝑜 é que a visualização da cena, também exibida ao usuário em segmentos (pedaços tipicamente de 4s de vídeo), se dá conforme uma janela de visão (view-port) determinada pela movimentação do usuário com seu HMD. Essa diferença pode ser explorada para aprimorar o transporte dos segmentos (arquivos) que contêm as frações do vídeo em 360𝑜 no espaço e, consequentemente, melhorar o desempenho da aplicação. No contexto de transmissão vídeo sob-demanda na Internet, DASH (Dynamic Adaptive Streaming over HTTP), é o principal mecanismo utilizado, o qual foi originalmente proposto para vídeos planos transportados sobre o TCP (Tranmission Control Protocol). Os impactos dos algoritmos de adaptação de taxas de bits ABR (Adaptive Bit-Rate) em DASH ainda não são bem conhecidos para a transmissão de vídeos em 360𝑜. Da mesma forma, também não se conhece bem para esses vídeos imersivos a influência no desempenho da transmissão que exercem os serviços mais sofisticados de transporte de dados em protocolos de vanguarda, como QUIC (Quick UDP Internet Connections), através da transmissão por multi-fluxos e transmissão por multi-caminhos. Neste contexto, este trabalho propõe analisar as transmissão de vídeo imersivo em 360𝑜 sobre HTTP/3, i.e., HTTP/2 sobre QUIC, no sentido de identificar e entender os impactos positivos e negativos desses serviços modernos de transporte sobre sobre a qualidade de serviço e de experiência dos usuários que consomem vídeo 360 na Internet. Para tanto, este trabalho apresenta o projeto e implementação de uma solução multimodal para transmissão de vídeo sobre HTTP/3 que integra soluções individuais para tratar a transmissão e manipulação de fragmentos de vídeo 360. Especificamente, soluções de modos de transmissão (multi-fluxo e multi-caminhos), modos de requisição de fragmentos (total, estreito e predido) e modos de reprodução de fragmentos (buffer bloqueante e não-bloqueante). Essas soluções implementadas e integradas em um novo emulador de player DASH, denominado AStream360. Resultados experimentais mostram que uso de multi-fluxos combinado com mecanismos de priorização de download e reprodução po- dem diminuir a latência em até 28% e interrupções de vídeo em 17%, enquanto a redução do download apenas para a janela de visão do usuário possibilita manter a qualidade acima de 1080p 60fps.