Navegando por Palavras-chave "Ludic"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Atividade lúdicas em ensino de física: construção de um briquedo de baixo custo para a aprendizagem de mecânica(Universidade Federal de São Paulo, 2019) Yoshimura, Márcio Tomotoshi Sayama [UNIFESP]; Testoni, Leonardo André [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1385972728034443; http://lattes.cnpq.br/6666766278867531Este trabalho de dissertação tem como objetivo investigar vestígios de aprendizagem de ciências, em especial, a mecânica no 5o ano do ensino fundamental. A fundamentação teórica esta baseada no estudos de Vygotsky e em suas colaborações para a interpretação do desenvolvimento humano, a partir das relações estabelecidas com o meio, pelo processo histórico-cultural. Deste desenvolvimento, enfatizamos a zona de desenvolvimento proximal (ZDP) e em especial a interação entre pares, quando os alunos foram colocados diante de uma situação problema. Eles responderam a um préquestionário para aferir o nível de conhecimento de mecânica daquele momento. Nem todas as perguntas foram bem esclarecidas e, para nos auxiliar, os alunos propuseram que fizéssemos algum experimento. Desta ideia, confeccionamos um brinquedo. Eles participaram de todas as fases da montagem e, depois, puderam manusear o brinquedo livremente e por fim, de modo mais orientado. Desta experiência, foi possível notar a interação entre eles e o brinquedo e também entre os próprios estudantes. Ao término da experiência, os alunos conversaram com o pesquisador sobre suas impressões e responderam a um novo questionário. Um ano depois, retornamos o contato com estes alunos para verificar elementos de retenção da aprendizagem de mecânica, a partir da experiência da construção e manuseio do brinquedo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Encontros brincantes, interculturalidade e Terapia Ocupacional(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-16) Lima, Luiza Rodrigues de [UNIFESP]; Galvani, Debora [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9874847063643955; http://lattes.cnpq.br/3357366017103704; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Terapia Ocupacional tem produzido, já há algum tempo, conhecimento e práticas sobre diferentes perspectivas dentro da categoria infância, etapa da vida cujo terreno é fértil e as mais variadas questões emergem vigorosamente. Porém há alguns anos estivemos mergulhados na pandemia da COVID-19, que subitamente impôs muitas restrições à população em geral. O distanciamento social alterou percepções cotidianas de grande magnitude, desde as mais individuais e subjetivas até as coletivas, como a evasão escolar, o atraso no processo educacional e rupturas que repercutiram na saúde mental, disseminando ansiedade e insegurança no dia a dia dos indivíduos. Em decorrência da privação dos espaços de convivência, uma parcela das crianças passou a ocupar somente o espaço doméstico, concentrando ali suas atividades cotidianas. O lazer e o ensino, antes associados a ambientes externos e a escola, se misturaram e se confundiram, causando prejuízos inéditos em todas as classes sociais, principalmente as mais vulneráveis. O objetivo deste estudo é conhecer as infâncias inseridas no contexto da mobilidade humana e seus cotidianos, além dos impactos sofridos pelo distanciamento social em tempos de pandemia através dos encontros brincantes propostos pela extensão “Redes, Afetos e Culturas Africanas” sob a perspectiva das estudantes extensionistas. Trata-se de um estudo qualitativo com base na sistematização da experiência e tematização dos materiais obtidos pelos diários de campo, produzidos em formato narrativo por estudantes dos cursos de Terapia Ocupacional e Serviço Social entre julho e dezembro de 2021 além da roda de conversa ao final das atividades, direcionada por perguntas disparadoras mediadas pela estudante pesquisadora. Durante a discussão foi possível observar a emergência de temas importantes, como as diferenças culturais entre Brasil e Continente africano no que tange o cuidado à criança; a sobrecarga e a solidão na criação do filho em uma terra estrangeira onde o cuidar é restrito à mãe; as novas formas de brincar influenciadas pela pandemia e a utilização de linguagens expressivas como instrumento potente na criação de vínculo e trocas entre o grupo. É valioso destacar a relevância da educação intercultural ao reconhecer a pluralidade de culturas e a riqueza entre extensão universitária, produtora de conhecimento dialogado e pesquisa de Iniciação Científica ao analisar as produções da extensão, de maneira inter e transdisciplinar. Por fim, nesta pesquisa a Terapia Ocupacional se utiliza das tecnologias sociais a partir da construção partilhada e conhecimento dialogado, além do uso da atividade – compreendida aqui pelo brincar – como recurso mediador no trabalho de aproximação, acompanhamento, apreensão de demandas e fortalecimento individual e coletivo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A produção do cuidado em práticas grupais expressivas nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-28) Lamas, Luciana de Oliveira Torres [UNIFESP]; Bertuol, Carla [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3892883364774794; http://lattes.cnpq.br/6463726795137291; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente estudo aborda práticas grupais de cuidado em saúde mental de crianças e adolescentes inseridos nos Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil. A partir do trabalho com expressões artísticas e lúdicas busca-se compreender acerca dos diferentes espaços de sociabilidade nos quais crianças e adolescentes estão inseridos. Para tanto, apresenta-se uma revisão narrativa de trabalhos publicados nas bases de dados do Google Acadêmico e Scielo para a realização da análise sobre como diferentes espaços de sociabilidade são relatados nestas práticas grupais dos serviços. A partir da análise dos artigos selecionados, evidenciou-se que as práticas grupais são consideradas umas das principais ações desenvolvidas pelos equipamentos de saúde infantojuvenil. Ao se utilizarem de instrumentos artísticos e lúdicos na compreensão dos diferentes contextos de sociabilidade cotidiana de crianças e adolescentes, possibilita-se a criação de novos espaços de escuta, criação de vínculos, articulação com setores culturais, e preparação para ações realizadas nos territórios existenciais dos usuários. Assim, a compreensão dos diferentes espaços de sociabilidade como a família, os laços sociais e a escola, apontam para a importância de elaborar ações em saúde mental que incluam esses espaços como aliados no cuidado aos usuários. Desse modo, pode-se contribuir para uma maior compreensão a respeito do processo de reabilitação psicossocial de crianças e adolescentes e seus diferentes espaços de sociabilidade cotidiana.