Navegando por Palavras-chave "Literatura Portuguesa"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Florbela Lopes Leal: Por um encontro entre Florbela Espanca, Adília Lopes e Filipa Leal.(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-25) Menezes, Hellen Oliveira de [UNIFESP]; Gandolfi, Leonardo Garcia Santos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6521198821657715; https://lattes.cnpq.br/9491181341282346Este trabalho visa analisar comparativamente os poemas das autoras Florbela Espanca, Adília Lopes e Filipa Leal, observando um possível elo entre elas. Para tanto, a metodologia dessa pesquisa segue a análise de alguns poemas do livro Charneca em Flor (1931), de Florbela Espanca, Florbela Espanca espanca (1999), de Adília Lopes, e Adília Lopes Lopes (2014), de Filipa Leal. Dito isso, o objetivo dessa investigação é discutir essas obras a partir de uma leitura sobre a escuta, o diálogo e a sororidade, pois entende-se que, a partir dessas teorias, conseguimos analisar a formação do corpo feminino por meio da escrita, ou seja, à medida que as autoras tecem elos por meio dos seus eus femininos, o corpo feminino ganha cada vez mais liberdade. Dessa forma, utilizaremos o conceito de intertextualidade para entender o diálogo entre os eus femininos e talvez entre as autoras, tendo em vista compreender o elo entre as escritoras como uma possível literatura coletiva.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relatório Científico Final - A heresia do animal mulher: O feminino animalizado durante a Idade Média e sua reescrita por Maria Teresa Horta e Valter Hugo Mãe(Não se aplica, 2022-09-10) Toivonen, Juliana Sant Ana; http://lattes.cnpq.br/2118112093612861A presente pesquisa tem por objetivo traçar uma relação entre a mulher da Idade Média e o animalesco a ela atribuído, com a reescrita da mulher medieval na obra Minha Senhora de Mim de Maria Teresa Horta e na obra o remorso de baltazar serapião1 de Valter Hugo Mãe. Esse estudo tem por finalidade compreender o emprego da animalização quando relacionado à mulher, considerando que o sentido do animal muda de tom, assim como a representação da mulher muda nas obras de ambos os autores. Buscamos compreender como a mulher animalizada é uma forma de reforçar os estudos sobre como a mulher vem sendo retratada na literatura e sociedade. A repressão da mulher e o uso de seu corpo como alvo para a violência subsequente do patriarcado é uma concepção histórica. Tendo em vista que essa violência também pode ser verificada na representação da mulher no campo artístico, neste estudo analisamos o sentido do animal empregado à mulher, considerando que essa relação entre o ser-mulher e o ser-animal destitui a mulher de sua humanidade e civilidade. Tal analogia estabelecida entre o feminino e o animalesco pode ser encontrada desde em produções literárias dos séculos XI e XIV, até em obras contemporâneas, possibilitando assim uma dinamicidade de informações acerca do tema. A hegemônica opressão advinda do masculino e sua dominação, analisadas em um contexto histórico-social, nos mostra como as produções artísticas do homem tomaram o feminino para si. Até mesmo quando o eu-lírico se manifesta como feminino. No caso da poesia, podemos compreender que o sequestro do feminino ocorria já na Idade Média, quando, nas cantigas trovadorescas, o eu-lírico feminino das cantigas de amigo era composto por homens, e o feminino desejado e almejado nas cantigas de amor contribuía para a objetificação da mulher. Essa relação do animal com a mulher pode ser analisada no que se refere à representação da mulher como sujeito e da mulher como objeto. De um lado, em Maria Teresa Horta, o sentido animal na mulher na visão da mulher (mulher sujeito); do outro, em Valter Hugo Mãe, o animal e o sentido animal na mulher na visão do homem (mulher objeto). A animalização muda de tom, assim como a representação da mulher muda nas obras de ambos os autores. Desse modo, considerando os elementos acima citados, o estudo proposto justificou-se pelo fato de a imagem da mulher animalizada representar, na reescrita das cantigas trovadorescas de Maria Teresa Horta e na reescrita de uma Idade Média Mental de Valter Hugo Mãe, um elemento potencial para uma análise sobre sua representação na literatura e na sociedade, podendo também ser vinculada ao estudo sobre a mulher em épocas subsequentes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Relatório Científico Parcial - A heresia do animal mulher: O feminino animalizado durante a Idade Média e sua reescrita por Maria Teresa Horta e Valter Hugo Mãe(Não se aplica, 2022-02-10) Toivonen, Juliana Sant Ana; http://lattes.cnpq.br/2118112093612861A presente pesquisa tem por objetivo traçar uma relação entre a mulher da Idade Média e a animalização a ela atribuído, com a reescrita da mulher medieval na obra Minha Senhora de Mim de Maria Teresa Horta e na obra o remorso de baltazar serapião de Valter Hugo Mãe. Esse estudo tem por finalidade compreender o emprego da animalização quando relacionado à mulher, considerando que o sentido do animal muda de tom, assim como a representação da mulher muda nas obras de ambos os autores. Buscamos compreender as formas de animalização do feminino na literatura e as implicações políticas disso, tendo como amparo teórica obras como Literatura e Animalidade de Maria Esther Maciel, Formas comuns: animalidade, literatura e biopolítica de Gabriel Giorgi e Calibã e a Bruxa: Mulheres, corpos e acumulação primitiva de Silvia Federici.