Navegando por Palavras-chave "Liberação in vitro"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo comparativo do perfil de retenção e permeação cutânea in vitro e ex vivo de peróxido de benzoíla e avaliação da viabilidade de diferentes membranas biológicas em relação ao tempo de armazenamento(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-29) Brighenti, Murilo de Souza [UNIFESP]; Silva, Vânia Rodrigues Leite e [UNIFESP]; Duque, Marcelo Dutra [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7085580900560038; http://lattes.cnpq.br/0737387413540260; http://lattes.cnpq.br/5656566835561119A acne vulgar pode ser definida como uma dermatite inflamatória crônica. Peróxido de benzoíla é um dos agentes tópicos mais prescritos para esse tratamento. Em contato com a pele, ocorre a rápida metabolização de peróxido de benzoíla em ácido benzóico e espécies reativas de oxigênio, estas capazes de oxidar proteínas bacterianas presentes na epiderme, reduzindo consideravelmente a carga bacteriana das espécies Cutibacterium e Staphylococcus. Ensaios de liberação in vitro, podem ser utilizados como uma ferramenta importante para avaliar, de maneira prévia, o comportamento físico-químico e a performance de formulações semissólidas e ensaios de permeação cutânea ex vivo são amplamente utilizados para avaliação do perfil de segurança e eficácia de um medicamento tópico, a partir da utilização de membrana biológica provenientes de humanos e de animais. O objetivo deste trabalho foi avaliar e comparar os perfis de liberação in vitro e o perfis de retenção e permeação cutânea ex vivo de formulações semissólidas contendo peróxido de benzoíla, adquiridas no mercado farmacêutico nacional. Os estudos de retenção e permeação cutânea ex vivo foram conduzidos utilizando pele suína e pele humana, a fim de comparar os perfis de retenção e permeação de ambas as formulações avaliadas utilizando-se duas fontes de membrana biológica distintas. A partir dos ensaios de liberação in vitro foi possível evidenciar diferenças físico-químicas entre as formulações avaliadas. A formulação semissólida A apresentou taxa de liberação média de 952,86 ± 24,88 mg/cm²/h½, enquanto as formulações semissólidas B e C apresentaram taxa de liberação média de 505,59 ± 51,21 e 448,64 ± 20,57 mg/cm²/h½, respectivamente. Após a condução dos ensaios de retenção e permeação cutânea ex vivo, utilizando pele de suína e pele humana como membrana biológica foi possível evidenciar que não há diferença estatisticamente relevante entre os resultados obtidos para as três formulações semissólidas avaliadas em relação aos parâmetros: fluxo de permeação, massa total permeada e lag time. Com relação ao perfil de retenção cutânea, a formulação A apresentou uma maior capacidade de retenção cutânea, quando comparada as formulações semissólidas B e C. Além disso, por meio de ensaios de validação analítica, comprovou-se que as metodologias analíticas desenvolvidas e empregadas para a quantificação das amostras provenientes dos estudos de liberação, retenção e permeação cutânea ex vivo são apropriadas para os propósitos pretendidos. Avaliou-se os potenciais efeitos no perfil de retenção e permeação de peróxido de benzoíla após submeter as membranas biológicas à –20 °C em diferentes tempos. Os resultados indicam que a pele suína apresentou alterações significativas após o período de 3 meses, enquanto a pele humana somente após 6 meses.
- ItemAcesso aberto (Open Access)A influência do dodecil sulfato de sódio na liberação do azul de metileno em gel de hidroxietilcelulose(Universidade Federal de São Paulo, 2022-12-15) Tavares, Elizabeth Baraçal [UNIFESP]; Garcia, Maria Teresa Junqueira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5755538347535308O emprego do azul de metileno no tratamento tópico do câncer de pele apresenta resultados promissores alinhados à terapia fotodinâmica. Entretanto, suas propriedades físico-químicas não são ideais para uma boa difusão através da pele, tornando-se interessante o uso de promotores químicos para viabilizar o processo. Estudos sugerem que o dodecil sulfato de sódio pode exercer influência na permeação do fármaco na pele e, além disso, na liberação de fármacos iônicos, como o azul de metileno. Com o objetivo de avaliar a influência do dodecil sulfato de sódio na liberação do azul de metileno em gel de hidroxietilcelulose padronizou-se uma curva analítica por espectrofotometria UV-Vis e estudos de liberação in vitro foram conduzidos em membrana sintética de PTFE e sistema de células de difusão do tipo Franz. Os resultados da validação parcial do método analítico para quantificação do azul de metileno em estudos de liberação in vitro demonstram que o método utilizado é linear e exibe valores de precisão e exatidão abaixo de 5%. Os estudos de liberação mostram que o dodecil sulfato de sódio interfere na liberação do azul de metileno do gel de hidroxietilcelulose, produzindo uma liberação de 2,3% em 12h, em comparação ao controle que liberou 90% do AM em 12h.