Navegando por Palavras-chave "Lesão de isquemia e reperfusão"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do papel da proteína tirosina- kinase Janus kinase 2 (Jak-2) em modelo murino de lesão hepática induzida por isquemia e reperfusão(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-05-26) Freitas, Maria Cecília de Santos [UNIFESP]; Pacheco-Silva, Alvaro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The Janus kinase/signal transducers and activators of transcription (JAK/STAT) signaling is one of the major pathways for cytokine signal transduction. However, the role of the JAK/STAT pathway in liver I/R is not clear. This study focuses on JAK2, which functions upstream of STAT-1 in JAK/STAT, and its role in the mechanism of liver IRI. Partial warm ischemia was produced in the hepatic lobes of C57BL/6 mice for 90min, followed by 6h of reperfusion. Mice were treated with JAK-2 inhibitor (Tyrphostin AG490; 40 mg/kg, i.p) or veicle, 60min prior to ischemic insult. JAK2 blockade resulted in significant reduction of hepatocyte apoptosis and liver injury. Macrophage and neutrophil infiltration, as assessed by immunohistochemistry, was markedly decreased in AG490-treated livers, compared with controls. The expression of proinflammatory cytokines (TNF-α, IL-6, IL-1β) and chemokines (CXCL-10 and CXCL-2) was also significantly reduced in AG490-treated group, compared with controls. AG490-treated livers showed less TUNEL positive cells and reduced cleaved caspase-3 protein expression in parallel with increased Bcl-XL expression. We employed AG490 (75 mM) in primary bone marrow-derived macrophage (BMM) and hepatoma cell (CRL1830) cultures, both stimulated with LPS (10 ng/ml). In BMM cultures, AG490 depressed otherwise LPSinduced pro-inflammatory gene expression programs (IL-6, IL-12b, IL-1β, CXCL-10 and iNOS). In hepatoma cells, AG490 reduced cleaved-caspase-3 expression. Moreover, JAK2 blockade inhibited STAT1 and STAT3 phosphorylation. This is the first report, which documents that JAK2 signaling is essential in the pathophysiology of liver IRI, as its selective blockage ameliorated the disease process and protected livers from inflammation and apoptosis.
- ItemAcesso aberto (Open Access)O papel das células-tronco mesenquimais em modelos experimentais de doença renal aguda e crônica(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-05-27) Semedo, Patricia [UNIFESP]; Câmara, Niels Olsen Saraiva [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Desde a década de 70 até o presente momento, o conhecimento sobre células-tronco (CTs) vêm crescendo exponencialmente. Dentre as CTs, interesse crescimento se dá no campo das células-tronco adultas, com especial atenção para as CTs da medula óssea, as células-tronco mesenquimais (CTMs). Muito têm se descoberto sobre o potencial terapêutico das CTMs para diversas patologias, devido a seu grande potencial em reparar tecidos e diminuir a inflamação local. Na área da nefrologia, muitos avanços foram feitos em doenças renais agudas e crônicas, entretanto as taxas de morbi-mortalidade mantêm-se elevadas. Devido ao caráter devastador das doenças renais, estudar uma forma alternativa de tratá-la está na terapia por CTMs. Nesse estudo, buscamos compreender o papel das CTMs em modelos renais agudo e crônico. Para tanto, em um modelo agudo de lesão de isquemia e reperfusão, CTMs foram administradas após 6h de reperfusão e analisadas em 24h e 48h. Os níveis de creatinina e uréia séricos apresentaram-se bem menores em 24h e 48h após reperfusão nos animais tratados com CTMs. Histologicamente, esses dados refletem em menor NTA e maior regeneração. Sabendo do potencial imunomodulador das CTMs, analisamos o perfil de citocinas no tecido renal. Observamos uma diminuição de citocinas inflamatórias (Th1) e aumento de citocinas anti-inflamatórias (Th2). Uma vez que realizamos o modelo experimental em ratos Wistar fêmeas e injetamos CTMs de machos, procuramos a CTM no tecido renal por PCR através da expressão do gene SRY (sex determing region Y). Em 24h, não encontramos as CTMs no tecido renal. Sistemicamente, a administração de CTMs exógenas não altera o perfil de citocinas Th1, porém leva ao aumento de citocinas Th2. Como os resultados foram animadores no modelo agudo, partimos para analisar o papel das CTMs no modelo renal crônico de nefrectomia 5/6. Com um tratamento contínuo de CTMs (a cada 2 semanas), após 8 semanas, observamos melhora nos níveis de creatinina e uréia sérica, bem como diminuição nos níveis de proteinúria. Apesar de uma tendência a melhorar o clearance de inulina nos animais tratados com CTMs, não houve diferença estatística com o grupo não tratado. Ao analisar a fibrose característica do modelo de 5/6, observamos menores índices de áreas fibróticas e glomerulosclerose no tecido dos animais tratados com CTMs, bem como redução em diversas moléculas fibróticas tais como Vimentina, Colágeno 1, TGF -β, FSP-1, Smad 3, MCP-1 e razão TIMP-1/MMP9. Já nesse modelo, as CTMs encontravam-se no tecido renal, e podemos correlacionar sua presença com o aumento de moléculas anti-fibróticas, tais como HO-1 e HGF. Em relação as citocinas expressas no tecido renal, novamente observamos uma polarização para citocinas Th2, o que por sua vez pode levar a inibição do processo de transição epitélio-mesenquimal (TEM). Surpreendentemente, a administração de CTMs levou a uma menor expressão de diversas citocinas séricas. Nos dois modelos utilizados, percebemos que administração de CTMs leva a melhora funcional renal, sendo o provável mecanismo envolvido nessa melhora a imunomodulação decorrente do tratamento, tanto no tecido renal quanto sistêmica, além da secreção de outras moléculas tais como HO-1 e HGF que medeiam processos anti-fibróticos, remodelando o tecido renal.