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- ItemAcesso aberto (Open Access)Modelagem matemática do processo de oxidação química na remediação de solo tropical contaminado por tolueno(Universidade Federal de São Paulo, 2020-10-15) Ribeiro, Gabriel Ferreira [UNIFESP]; Leme, Isabela Pinheiro [UNIFESP]; Freitas, Juliana Gardenalli de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9021997241840860; http://lattes.cnpq.br/3772157331890075A utilização da técnica de Oxidação Química In Situ (ISCO) para remediação de áreas contaminadas vem ganhando cada vez mais importância, contudo a obtenção de dados para a otimização do emprego desta técnica pode ser muito trabalhosa em estudos experimentais. Uma forma de auxiliar os estudos de bancada é por meio simulações computacionais. Este trabalho teve por objetivo entender o funcionamento da ISCO em solos tropicais contaminados pelo LNAPL utilizando o persulfato como oxidante, por meio de um modelo matemático numérico (BIONAPL/3D) a partir de estudos realizados em bancada. Nestes estudos experimentais Latossolo Vermelho foi compactado buscando manter as caracteríscas próximas do natural encontradas na área de coleta, após isso foi simulado derramamento do LNAPL (tolueno + heptano) e posteriormente realizada a injeção do oxidante. Obteve-se uma boa aproximação para simulação da interação do oxidante com o solo na ausência do contaminante. Com relação as características do meio, o modelo mostra-se pouco responsivo à algumas características do solo como densidade aparente e dispersividade transversal horizontal e vertical. Por outro lado, o modelo mostra-se muito responsivo à condutividade hidráulica e dispersividade longitudinal. Estimou-se pelo modelo simulado um valor um pouco superior de dispersividade longitudinal, isso pode ocorrer pois a dispersividade é um parâmetro diretamente ligado ao grau de heterogeneidade e anisotropia do solo, assim o fato do modelo considerar um solo perfeitamente homogêneo pode influenciar nesse resultado. Com relação aos parâmetros de interação do persulfato com o solo, as plumas que mais se adequavam ao modelo experimental indicavam uma alta interação com o solo por meio dos coeficientes de decaimento e retardamento. Em relação ao contaminante, como o modelo não considera a migração em fase livre, optou-se por posicionar e dimensionar a área fonte de LNAPL no local onde foi verificada a ocorrência de concentrações acima da solubilidade efetiva de contaminante, posterior a infiltração. A pluma de contaminante do modelo simulado apresenta um formato uniforme, diferente do experimental, ocorrendo provavelmente devido à homogeneidade do solo na simulação. Quanto aos parâmetros que exercem grande influência no contaminante, o modelo apresentou alta sensibilidade em relação ao coeficiente de distribuição. Para a reação de degradação do tolueno, não foi possível atingir uma boa calibração, porém, acredita-se que melhores aproximações pudessem ser estimadas com um maior número de simulações. O modelo possui um potencial para aplicações práticas, para otimizar o processo da ISCO, no entanto é fundamental a determinação das propriedades do campo.