Navegando por Palavras-chave "Infâncias"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)O DIREITO DE SER: memórias (trans)gressoras de violências e violações(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Silva, Rivih Oliveira da [UNIFESP]; Guanais, Juliana Biondi [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3375921270633687; http://lattes.cnpq.br/8598876400200427; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A cisnormatividade pode ser conceituada como normas de sexo-gênero tidas como naturais que padronizam as subjetividades de gênero. Esse processo de normatização age principalmente nas infâncias, impondo violentamente a lógica cisnormativa e reprimindo as possibilidades de diversidade de gênero. Partindo do pressuposto de que toda pessoa trans foi uma criança e adolescente trans, este projeto de pesquisa possui como objetivo principal identificar os impactos da repressão da transgeneridade infanto juvenil nas juventudes trans da Baixada Santista (SP), problematizando, ainda, a efetivação dos direitos à infância e à adolescência. Para consecução de tal propósito foram utilizadas a pesquisa bibliográfica em conjunto com a coleta de narrativas de histórias de vida de três jovens transgêneros de diversas identidades de gênero da Baixada santista participantes dos coletivos Brenda Lee e Juventude Trans 013. A partir da metodologia executada, pôde-se evidenciar o controle e policiamento sobre as infâncias, em especial sob a diversidade de gênero, gerando experiências de melancolia, relações conflituosas na família e escola e extrema patologização de suas identidades para os jovens trans.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Encontros brincantes, interculturalidade e Terapia Ocupacional(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-16) Lima, Luiza Rodrigues de [UNIFESP]; Galvani, Debora [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9874847063643955; http://lattes.cnpq.br/3357366017103704; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Terapia Ocupacional tem produzido, já há algum tempo, conhecimento e práticas sobre diferentes perspectivas dentro da categoria infância, etapa da vida cujo terreno é fértil e as mais variadas questões emergem vigorosamente. Porém há alguns anos estivemos mergulhados na pandemia da COVID-19, que subitamente impôs muitas restrições à população em geral. O distanciamento social alterou percepções cotidianas de grande magnitude, desde as mais individuais e subjetivas até as coletivas, como a evasão escolar, o atraso no processo educacional e rupturas que repercutiram na saúde mental, disseminando ansiedade e insegurança no dia a dia dos indivíduos. Em decorrência da privação dos espaços de convivência, uma parcela das crianças passou a ocupar somente o espaço doméstico, concentrando ali suas atividades cotidianas. O lazer e o ensino, antes associados a ambientes externos e a escola, se misturaram e se confundiram, causando prejuízos inéditos em todas as classes sociais, principalmente as mais vulneráveis. O objetivo deste estudo é conhecer as infâncias inseridas no contexto da mobilidade humana e seus cotidianos, além dos impactos sofridos pelo distanciamento social em tempos de pandemia através dos encontros brincantes propostos pela extensão “Redes, Afetos e Culturas Africanas” sob a perspectiva das estudantes extensionistas. Trata-se de um estudo qualitativo com base na sistematização da experiência e tematização dos materiais obtidos pelos diários de campo, produzidos em formato narrativo por estudantes dos cursos de Terapia Ocupacional e Serviço Social entre julho e dezembro de 2021 além da roda de conversa ao final das atividades, direcionada por perguntas disparadoras mediadas pela estudante pesquisadora. Durante a discussão foi possível observar a emergência de temas importantes, como as diferenças culturais entre Brasil e Continente africano no que tange o cuidado à criança; a sobrecarga e a solidão na criação do filho em uma terra estrangeira onde o cuidar é restrito à mãe; as novas formas de brincar influenciadas pela pandemia e a utilização de linguagens expressivas como instrumento potente na criação de vínculo e trocas entre o grupo. É valioso destacar a relevância da educação intercultural ao reconhecer a pluralidade de culturas e a riqueza entre extensão universitária, produtora de conhecimento dialogado e pesquisa de Iniciação Científica ao analisar as produções da extensão, de maneira inter e transdisciplinar. Por fim, nesta pesquisa a Terapia Ocupacional se utiliza das tecnologias sociais a partir da construção partilhada e conhecimento dialogado, além do uso da atividade – compreendida aqui pelo brincar – como recurso mediador no trabalho de aproximação, acompanhamento, apreensão de demandas e fortalecimento individual e coletivo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Entre lutas, vivências, brincadeiras e tessituras: reflexões sobre a experiência a partir do fazer coletivo em uma ocupação por moradia(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-11) Marra, Gabriela de Oliveira [UNIFESP]; Vasters, Gabriela Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2252401048477666; http://lattes.cnpq.br/0613859483308060; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A terapia ocupacional social tem sua base teórico-metodológica centrada em aspectos macro e microssociais que envolvem os territórios, os indivíduos e as coletividades. Entende-se que é a partir de uma prática de cuidado articulada com aspectos socioculturais, de relações horizontais e fortalecedoras da participação social, que se pode criar pontes de diálogo, facilitar o acesso a direitos, ao exercício da cidadania e potencializar processos de ampliação de oportunidades, emancipação e justiça social. Desse modo, o presente trabalho se propõe a partir de um relato de vivências junto à comunidade da Ocupação Anchieta, trazer reflexões sobre construções de bases territorial, comunitária e coletiva, apoiadas na perspectiva da Terapia Ocupacional Social. Destaca ainda, a importância do processo do saber da experiência para a formação em terapia ocupacional, além da tentativa de trazer maior visibilidade e aproximação à Ocupação Anchieta e à importância da luta coletiva por moradia digna, em um cenário crescente de ataque, criminalização e marginalização de sujeitos em território de ocupação. Utiliza a observação participante como inspiração metodológica para construção de presença junto à comunidade do Anchieta, uma vez que é baseada no aprendizado adquirido através do envolvimento em atividades diárias compartilhadas. O saber da experiência é quem molda as ações, os sentidos e indagações construídas neste trabalho, assim, foi somente vivendo o percurso, e respeitando o processo a partir do encontro, que foi possível visualizar resultados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Narrativas de CAPSij III: Entre o caos e o cuidado(Universidade Federal de São Paulo, 2021) Gottschalk, Jessica Silva [UNIFESP]; Jurdi, Andrea Perosa Saigh [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4140547211703368; http://lattes.cnpq.br/8467847987606507Apostando na ideia de coprodução entre conhecimento e experiência, na medida em que um se transforma em outro (KASTRUP; BARROS, 2009), gostaríamos de apresentar um livreto de narrativas, atos, relatos e imagens que se fizeram ver e falar neste percurso de pesquisa, na criação de brechas que permitiram a abertura de novos modos de experimentar o encontro em saúde mental infantojuvenil e nos auxiliaram a narrar sobre a constituição de um CAPSij III.
- ItemEmbargoNarrativas sobre as infâncias e juventudes LGBTQIA+: memórias e histórias de vida(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-11) Silva, Gabriele Ribeiro da [UNIFESP]; Spaziani, Raquel Baptista [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2223649618057544; https://lattes.cnpq.br/1308289278658861; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Indivíduos LGBTQIA+ podem vivenciar processos sociais de marginalização, apagamento e silenciamento, aumentando sua exposição a situações de vulnerabilidade social desde cedo. Crianças e jovens que rompem com padrões de gênero e sexualidade, podem enfrentar diferentes tipos de violências dentro de ambientes sociais no qual estão inseridas por se expressarem de maneiras diferentes da esperada socialmente. Nesta perspectiva, o objetivo deste estudo foi investigar como sujeitos que se identificam como LGBTQIA+ narram suas vivências relacionadas às suas infâncias e juventudes. A pesquisa foi realizada com pessoas maiores de 18 anos, por meio de entrevistas semi-estruturadas. As narrativas foram importantes não somente para viabilizar e reverberar essas histórias, mas também como forma de problematizar opressões sociais que crianças e jovens enfrentam por não se adequarem às normas sociais de gênero e sexualidade, destacando as formas de subversão e resistências das infâncias e juventudes.