Navegando por Palavras-chave "Hidroxicloroquina"
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- ItemRestritoAvaliação do efeito analgésico da pregabalina para artralgia após chikungunya. Estudo comparativo duplo-encoberto(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-26) Rodrigues, Rodrigo Souza [UNIFESP]; Rioko, Kimiko Sakata [UNIFESP]; Leal, Plínio da Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2150178332757393; http://lattes.cnpq.br/9796401471904195; http://lattes.cnpq.br/7784624158362069Justificativa e Objetivos: A Chikungunya (chiku) é uma síndrome febril e debilitante associada à artralgia persistente, com redução da produtividade e da qualidade de vida. É caracterizada por duas fases: aguda e crônica. A fase aguda é de curta duração e de sintomas inespecíficos; a fase crônica é marcada pela dor persistente. A dor articular é a principal manifestação clínica em diferentes estágios da doença, causando incapacidade física, com impactos econômicos significativos. Não existem tratamentos específicos para a infecção por chiku. O objetivo primário deste estudo é avaliar o efeito da pregabalina na redução da intensidade da dor da chiku. Os objetivos secundários são avaliar a necessidade de complementação analgésica e a melhora na qualidade de vida. Métodos: O estudo foi prospectivo, longitudinal e analítico. Foram estudados 35 pacientes maiores de 18 anos com dor por mais de 3 meses e intensidade ≥4. Os pacientes foram sorteados e alocados em um dos dois grupos. Um grupo (PH= pregabalina + hidroxicloroquina) recebeu associação da pregabalina (75mg, 1 comprimido ao dia durante 5 dias, e posteriormente 1 comprimido de12h/12h, durante 3 meses) com hidroxicloroquina (400mg, 1 comprimido ao dia durante 3 meses). Outro grupo (H= hidroxicloroquina) recebeu hidroxicloroquina (400mg, 1 comprimido ao dia durante 3 meses). Resultados: Não houve diferença estatística significante na intensidade da dor entre os grupos PH e H, nos tempos avaliados. Não houve diferença significante entre os grupos na complementação analgésica entre os grupos PH e H. Não houve diferença significante entre os grupos na qualidade de vida dos participantes os grupos PH e H. Não houve diferença significante entre os grupos na incidência de efeitos adversos dos participantes.Conclusões: A pregabalina na dose de 75mg/12h, em associação com a hidroxicloroquina, na dose de 400mg/d durante 3 m, não promoveu redução da intensidade da dor e do uso de analgésicos complementares, da melhora na qualidade de vida e também não causou aumento da incidência de efeitos adversos em pacientes com dor articular por chiku.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Cloroquinas para o tratamento de osteoartrite: revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2022) Civile, Vinicius Tassoni [UNIFESP]; Trevisani, Virginia Fernandes Moça [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9054730236021091; https://lattes.cnpq.br/1503314031208595; Universidade Federal de São PauloObjetivos: Avaliar a efetividade e segurança dos sais de cloroquina para o tratamento da osteoartrite. Métodos: Foram pesquisadas as bases de dados CENTRAL, MEDLINE, Embase, Lilacs e Ibecs, e plataformas de registros de ensaios clínicos (clinicaltrials.gov e apps.who.int/trialsearch) até janeiro de 2021. Também foram pesquisados resumos de congressos em reumatologia (EULAR e ACR meetings) e listas de referência de estudos incluídos, assim como contato com especialistas da área e indústria farmacêutica. Foram incluídos todos os ensaios controlados randomizados (ECRs) comparando cloroquinas (difosfato de cloroquina ou hidroxicloroquina), em qualquer dose, a outra intervenção farmacológica ativa ou placebo, em pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, com diagnóstico de osteoartrite primária. Dois autores selecionaram de forma independente os ensaios, avaliaram a qualidade metodológica, extraíram dados e avaliaram a certeza das evidências utilizando procedimentos metodológicos recomendados pela Cochrane. Também foram realizadas sínteses qualitativas e, quando possível, sínteses quantitativas (meta-análises) dos estudos incluídos. Resultados: Foram incluídos nove ECRs (1087 participantes). Oito ECRs compararam hidroxicloroquina com placebo (comparação principal), um comparou hidroxicloroquina ao acetaminofeno (ensaio com três braços), e um comparou hidroxicloroquina ao clodronato. Não foram encontrados estudos utilizando difosfato de cloroquina. A maioria dos ensaios foram multicêntricos com duração entre 16 e 52 semanas. Os participantes foram predominantemente mulheres com osteoartrite de joelhos ou mãos, idade média entre 48 e 64 anos, na maioria dos casos com doença moderada a grave, recebendo doses de hidroxicloroquina entre 200 e 400 mg/dia. Evidências de certeza baixa sugerem que a hidroxicloroquina apresenta uma leve melhora clinicamente sem importância na dor (WOMAC dor; DM = - 3,6 pontos; IC 95% - 5,8 a - 1,5; participantes = 336; estudos = 4) e função física (WOMAC função; DM = - 9,7 pontos; IC 95% - 16,6 a - 3,2; participantes = 336; estudos = 4) em comparação com placebo em participantes com osteoartrite de joelhos. Evidências de certeza alta sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença na dor (NRS; - 0,12 ponto; IC 95% - 0,6 a 0,33; participantes = 656; estudos = 4) e função física (AUSCAN função; DM = - 0,2 ponto; IC 95% - 1,6 a 1,1; participantes = 579; estudos = 3) em comparação com placebo em participantes com osteoartrite de mãos. Evidências de certeza baixa viii sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença na avaliação global pelo paciente (DM -0,70; IC 95% -1,53 a 0,13; participantes = 153; estudos = 1) e avaliação global pelo investigador (DM -0,30; IC 95% -0,93 a 0,33; participantes = 153; estudos = 1) em comparação com placebo (escala = 0 a 10). Evidências de certeza moderada sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença em eventos adversos em comparação com o placebo (RR 0,83; IC 95% 0,60 a 1,13; participantes = 732; estudos = 6). Evidências de certeza baixa sugerem que a hidroxicloroquina resulta em pouca ou nenhuma diferença em perdas ou retiradas em comparação com placebo (RR 1,24, IC 95% 0,91 a 1,69; participantes = 748; estudos = 6). Conclusões: A hidroxicloroquina pode resultar em uma leve melhora clinicamente sem importância da dor e da função quando comparada ao placebo para osteoartrite de joelhos, e pouca ou nenhuma diferença para osteoartrite de mãos, com pouca ou nenhuma diferença nas avaliações globais pelo paciente e investigador, eventos adversos e perdas ou retiradas.
- ItemEmbargoEstímulo da hidroxicloroquina e anti-hipertensivos em células mesangiais humanas imortalizadas: modulação do sistema Renina Angiotensina Aldosterona e suas vias de sinalização(Universidade Federal de São Paulo, 2023-06-29) Bello, Marina de Moura [UNIFESP]; Casarini, Dulce Elena [UNIFESP]; Oliveira, Lilian Caroline Gonçalves de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7497259224229778; http://lattes.cnpq.br/0534906942293338; http://lattes.cnpq.br/6483766891264310Introdução: A ocorrência do primeiro caso de COVID-19 (doença do coronavírus) foi descrita em Wuhan (China) no fim de 2019, e logo foi considerada uma pandemia, devido ao alto grau de transmissão do SARS-CoV-2 (coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2). Esse vírus possui uma proteína de membrana que interage com um receptor da superfície de células hospedeiras, a Enzima Conversora de Angiotensina 2 (ECA2), que é essencial para a infecção viral. Esta enzima é um componente do Sistema Renina-Angiotensina-Aldosterona (SRAA), que é responsável pela manutenção da homeostase e regulação da pressão arterial, dentre outras, pela sua importante ação nos rins. A unidade básica do rim, o néfron, possui células mesangiais, que fazem parte tanto do glomérulo quanto da matriz mesangial, e sintetiza os componentes do SRAA. O desequilíbrio nesse sistema pode levar à hipertensão arterial, uma das comorbidades associadas a um maior grau de severidade dos sintomas, como a indução de lesão renal aguda, e piora no desfecho de COVID-19. No início da pandemia, não haviam estudos clínicos que comprovassem a eficácia do uso de drogas e seus efeitos colaterais. Nesse contexto, a hidroxicloroquina (HCQ), um antimalárico, foi bastante indicada como tratamento para COVID-19. Objetivos: Avaliar os efeitos do estímulo com HCQ e anti-hipertensivos nos componentes do SRAA e suas vias de sinalização em células humanas mesangiais imortalizadas (CHMI). Métodos: As CMHI foram tratadas com HCQ, em diferentes concentrações, e anti-hipertensivos (losartana – Los 1 μM, enalapril – Em 1 μM e espironolactona – Spi 10 nMol/L) por 4 e 12 horas, para posterior avaliação da viabilidade celular e de atividade proteolítica (renina, ECA e ECA2), além da análise de expressão da ECA2 por imunofluorescência. Foi também realizada a análise de vias de sinalização de receptores acoplados à proteína G (GPCR’s) por PCR array. Resultados: A atividade da renina foi reduzida frente aos tratamentos com Los+HCQ[50 μM] e aumentada com En+ HCQ[50 μM], bem como nos tratamentos com Spi+[HCQ50 μM]. Houve um aumento de atividade de ECA quando estimulada com En+HCQ[150 μM], comparado ao tratamento único de En. Nos tratamentos concomitantes aos estímulos com HCQ por 12 horas, observou-se diminuição da atividade da ECA2. Em relação aos genes da via de sinalização dos GPCR’s, 90,47% dos genes testados apresentaram modulação de expressão gênica positiva ou negativa quando expostos a 150 μM de HCQ. Conclusão: A HCQ apresentou efeitos deletérios, em tratamento único e concomitante com anti-hipertensivos, sendo capaz de modular as principais enzimas do SRAA, de forma a suprimir efeitos protetores dos anti-hipertensivos, além de reduzir a viabilidade das CMHI. O fármaco induziu o aumento da expressão da ECA2 frente aos tratamentos concomitantes, além da regulação, de forma positiva ou negativa, dos genes envolvidos em vias de sinalização do SRAA, de processos pró-inflamatórios, fibróticos e oncogênicos. Os resultados deste trabalho sugerem que o uso de HCQ, juntamente com drogas anti-hipertensivas, durante a pandemia poderia vir a agravar as manifestações clínicas, no âmbito de pacientes hipertensos com COVID-19.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Toxicidade ocular por derivados da 4-aminoquinolona(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2007-12-01) Gouveia, Enéias Bezerra; Morales, Maira Saad De Ávila; Gouveia, Gedeão Bezerra; Lourenzi, Valeria Pinheiro M. [UNIFESP]; Centro Médico INTERSAÚDE; Universidade de São Paulo (USP); Universidade Castelo Branco; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Retinal toxicity of chloroquine has been extensively studied since its first description in 1957. This drug is used on a chronic basis to treat several rheumatologic and dermatologic diseases, a there is a trend to use hydroxychloroquine rather than chloroquine. The recommended dose for hydroxychloroquine is 4 mg/kg lean body weight per day. The clinical picture of chloroquine retinopathy is characterized by a paracentral visual field scotoma with associated parafoveal retinal pigment epithelium atrophy, known as 'bull's eye maculopathy. The visual field and Amsler grids are the exams that early detect toxicity retinopathy. The authors aim to review the pathogenesis, clinical features, differential diagnosis, complementary exams, and treatment. The sources of references were PubMed (MEDLINE), LILACS and Ophthalmology Library databases.