Navegando por Palavras-chave "Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação ecotoxicológica de sedimento de áreas recifais impactadas pelo derramamento de petróleo de 2019-2020 no litoral de Pernambuco(Universidade Federal de São Paulo, 2022-07-29) Pazini, Bianca [UNIFESP]; Choueri, Rodrigo Brasil [UNIFESP]; Ferraz, Mariana Aliceda; http://lattes.cnpq.br/7483226970911964; http://lattes.cnpq.br/0408418557980214; http://lattes.cnpq.br/9647096253133785; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A contaminação dos oceanos por petróleo vem sendo frequentemente registrada ao redor do mundo. Em 2019, no Brasil mais de 5 mil toneladas de petróleo atingiram a costa brasileira, incluindo áreas de importância biológica. Diversas substâncias potencialmente tóxicas, provenientes do petróleo, podem persistir no meio ambiente e causarem toxicidade na biota. O objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade do sedimento de áreas atingidas pelo petróleo (Pernambuco), utilizando o organismo-teste Nitokra sp. Os sedimentos foram coletados em Pernambuco em março e outubro de 2021. 7 áreas atingidas pelo petróleo foram escolhidas e uma área estabelecida como “referência”, na qual não foram registradas manchas de petróleo. O teste de toxicidade foi realizado por meio da exposição de fêmeas ovígeras aos sedimentos. A prole (náuplio+copepoditos) foi quantificada e posteriormente realizado o cálculo do índice de fecundidade. Em seguida foi aplicada a análise de variância multifatorial permutacional (PERMANOVA) com dados univariados (Índice de fecundidade) considerando “Área” (oito níveis: Serrambi, Janga, Paiva, Suape, Cupe, Muro Alto, Carneiros e Mamucabas) e “Período” (dois níveis: março e outubro) como fatores fixos. Observou-se interação (p<0,05) entre os fatores “Área” e “Período”. Os índices de fecundidade das amostras de Serrambi (área de referência) não apresentaram diferença significativa em comparação com outras áreas. Além do óleo presente nas áreas estudadas, há registro de outras potenciais fontes de contaminação, nos quais podem estar intimamente ligados à toxicidade observado no presente estudo. As análises químicas podem ajudar a elucidar qual(is) fonte(s) de contaminação está causando a toxicidade das áreas. Por isso, se faz necessário desenvolver um monitoramento ambiental para integração de ensaios ecotoxicológicos e análises químicas com o objetivo de investigar as contaminações históricas e eventos isolados.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação ecotoxicológica do sedimento das áreas de mancha de petróleo de Pernambuco(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-02) Pazini, Bianca [UNIFESP]; Choueri, Rodrigo Brasil [UNIFESP]; Ferraz, Mariana Aliceda; http://lattes.cnpq.br/7483226970911964; http://lattes.cnpq.br/0408418557980214; http://lattes.cnpq.br/9647096253133785; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Liberações de petróleo nos oceanos tem sido eventualmente registradas ao redor do mundo. Em 2019, no Brasil cerca de 2.5 milhões de toneladas de petróleo bruto chegaram a costa brasileira, atingindo 11 estados e 130 municípios, incluindo áreas de importância biológica, como áreas marinhas protegidas, foz de rios, pontos de captação de água, manguezais, unidades de conservação e áreas de rodolitos. O petróleo é formado principalmente por hidrocarbonetos (alifáticos e aromáticos), nitrogênio, enxofre, oxigênio e metais-traço. Os hidrocarbonetos aromáticos compõem a fração mais tóxica do petróleo e são formados por anéis benzênicos, podendo ser monoaromáticos (BTEX) ou hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA). Os HPAs têm efeitos carcinogênicos, são resistentes à degradação e hidrofóbicos, podendo permanecer no ambiente por anos, sendo importante a realização de estudos sobre a qualidade ambiental nas áreas afetadas pelo derramamento de petróleo no litoral brasileiro em 2019, mesmo após um tempo do ocorrido. O petróleo no ambiente marinho está sujeito a influência de processos que alteram sua composição e impacto no ambiente. O óleo que chegou ao litoral brasileiro em 2019 possuía em sua composição hidrocarbonetos leves, indicando pouco intemperismo, o que aumenta a probabilidade de causar efeitos negativos em organismos e ecossistemas costeiros. Visto esta problemática, o objetivo deste trabalho foi avaliar a toxicidade do sedimento contaminado com o óleo que chegou em Pernambuco em 2019. Este estudo é uma avaliação da toxicidade dos sedimentos das áreas afetadas utilizando organismos do gênero Nitokra sp.. Foram selecionadas 7 áreas afetadas pelas manchas de óleo e uma que não foi afetada (área de referência) para coleta de sedimento. Algumas das áreas estudadas apresentaram diferença significativa entre si em relação ao índice de reprodução de Nitokra sp.. As áreas estudadas podem ter múltiplas fontes de poluição, fazendo-se necessário a realização de mais estudos de quantificação de contaminantes e ecotoxicidade.