Navegando por Palavras-chave "Gastrointestinal motility"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Constipação intestinal em terapia intensiva(Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB, 2009-08-01) Azevedo, Rodrigo Palácio De [UNIFESP]; Freitas, Flavio Geraldo Rezende [UNIFESP]; Ferreira, Elaine Maria [UNIFESP]; Machado, Flávia Ribeiro [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Constipation is a common complication identified among critically ill patients. Its incidence is highly variable due to lack of definition of such patients. Besides the already known consequences of constipation, in recent years it was observed that this complication may also be related to worse prognosis of critically ill patients. This review endeavors to describe the main available scientific evidence showing that constipation is a prognostic marker and a clinical representation of intestinal dysfunction, in addition to eventually interfering in the prognosis with treatment. Ogilvie syndrome, a major cause of morbidity and mortality in intensive care units was also reviewed. Considering the above cases it was concluded that more attention to this disorder is required in intensive care units as well as development of protocols for diagnosis and management of critically ill patients.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Constipação intestinal, impactação fecal e tempo de trânsito colônico em crianças e adolescentes com fibrose cística(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-03-27) Sillos, Marcela Duarte de [UNIFESP]; Morais, Mauro Batista De [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5056114729141952; http://lattes.cnpq.br/5762310344732665; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivos: 1) Avaliar a prevalência de constipação intestinal e impactação fecal em crianças e adolescentes com fibrose cística; 2) Comparar o tempo de trânsito colônico total e segmentar de pacientes com fibrose cística com e sem constipação intestinal e com e sem impactação fecal. Métodos: Estudo transversal que incluiu crianças e adolescentes com fibrose cística atendidos em ambulatório de referência. Constipação intestinal foi diagnosticada segundo critério da European Society for Paediatric Gastroenterology Hepatology and Nutrition (ESPGHAN). Impactação fecal foi avaliada através da interpretação de radiografia de abdome de acordo com o escore de Barr. O tempo de trânsito colônico foi calculado com o emprego demarcadores radiopacos. Resultados: Constipação intestinal foi encontrada em 44,1% das crianças e adolescentes com fibrose cística, predominando no sexo feminino (p=0,007). Constatouse alta prevalência de impactação fecal (57,1%) que ocorreu em pacientes com e sem constipação intestinal (p=0,445). Pacientes com constipação intestinal apresentaram maior tempo de trânsito colônico total (p=0,028) e no cólon direito (p=0,012). Dismotilidade do tipo estase de cólon direito foi observada em 13,3% dos pacientes constipação intestinal. O tempo de trânsito colônico foi semelhante nos pacientes com e sem impactação fecal. Conclusões: Constipação intestinal foi diagnosticada em quase metade dos pacientes pediátricos com fibrose cística. Impactação fecal, presente na maioria dos pacientes, não se associou com constipação intestinal. Pacientes com fibrose cística e constipação intestinal apresentaram maior tempo de trânsito colônico total e no cólon direito, enquanto que pacientes com e sem impactação fecal apresentaram tempos de trânsito colônico semelhantes.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito da goma de mascar para o restabelecimento da função intestinal após cesariana : revisão sistemática da literatura(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-06-29) Morais, Edna Pereira Gomes de [UNIFESP]; Torloni, Maria Regina [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5661395483781554; http://lattes.cnpq.br/2366610772457130; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Realizar uma revisão sistemática para averiguar se a goma de mascar é efetiva para recuperar a função intestinal após cesariana. Método: Revisão sistemática realizada de acordo com a metodologia Cochrane. Foi realizada busca eletrônica nas bases de dados Cochrane Pregnancy and Childbirth Group's Trials Register, LILACs, ClinicalTrials.gov, WHO, International Clinical Trials Registry Plataform (ICTRP) e nas listas de referências dos estudos selecionados para leitura na íntegra. Não houveram restrições quanto ao período de publicação ou idioma dos estudos. Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que compararam o uso da goma de mascar versus tratamento usual, para mulheres nas primeiras 24h apóscesariana. Desfechos primários: tempo até a primeira passagem de flatos, surgimento de íleo e tolerância ao uso de goma de mascar. Dois autores avaliaram independentemente a elegibilidade dos estudos, extraíram os dados e avaliaram o risco de viés conforme método padronizado pela Cochrane. As estimativas de efeito dos desfechos dicotômicos foram apresentadas como risco relativo (RR), com IC de 95%; para os desfechos contínuos, usamos a diferença de média (DM) e IC 95%. Avaliamos o risco de viés de cada estudo usando a tabela de risco de viés (Risk of Bias) e a qualidade geral das evidências pelo sistema GRADE. Resultados: Foram incluídos 17 ensaios clínicos randomizados, totalizando 3149 participantes, conduzidos em nove diferentes países. As mulheres que mascaram chiclete tiveram uma diminuição média no tempo até a primeira passagem de flatos de cerca de 7 horas (DM -7,09 horas, IC 95% -9,27 a -4,91 horas; 2399 participantes; 13 estudos; efeito randômico Tau2 = 14,63; I2 = 95%, evidência de qualidade muito baixa) e menor risco de desenvolver íleo (RR 0,39, IC 95% 0,19 a 0,80; 1.139 participantes; 4 estudos; I2 = 39%, evidência de baixa qualidade). A tolerância ao uso da goma de mascar foi alta. O grupo que mascou chiclete apresentou tempo até a primeira evacuação menor (DM -9,22 horas, IC 95% -11,49 a -6,95 horas; 2016 participantes; 11 estudos; efeito randômico Tau2 = 12,53; I2 = 93%, evidência de qualidade muito baixa), menor tempo de internação hospitalar (DM -0,36 dias, IC 95% -0,53 a -0,18 dias; 1489 participantes; 7 estudos, efeito randômico Tau2= 0,04; I2 = 92%) e redução do tempo até o surgimento dos primeiros ruídos hidroaéreos (DM – 4,56 horas, IC 95% -6,18 a -2,93 horas; 1729 participantes; 9 estudos; efeito randômico Tau2 = 5,41; I2 = 96%). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto ao uso de analgésicos ou de agentes antieméticos no pós-operatório (RR 0,50; IC 95% 0,12 a 2,13; 726 participantes; três estudos; efeito randômico Tau2=0,79, I2= 69%). Nenhum estudo avaliou a satisfação da mulher quanto a ter que mascar goma. Conclusão: A evidência disponível sugere que mascar chiclete nas primeiras 24h após CS é uma intervenção bem tolerada que favorece a recuperação precoce da função intestinal. A qualidade da maioria dos estudos foi baixa ou incerta devido, principalmente à impossibilidade de mascarar as participantes e os profissionais de saúde quanto à intervenção. No geral, a qualidade da evidência foi baixa à muito baixa.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeito do ácido ursodesoxicólico e o papel da mucosa no desenvolvimento de dismotilidade esofagiana: estudo experimental com cobaias(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010-05-26) Rocha, Marcelo Eustáquio Siqueira [UNIFESP]; Fernandes, Fernando Augusto Mardiros Herbella [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Background and Aims: Esophageal motor abnormalities are frequently found in patients with gastroesophageal reflux disease. The role of bile in reflux-induced dysmotility is still elusive. Furthermore, it is questionable weather mucosal or muscular stimulation leads to motor modification. The aims of this study were: (a) analyze the effect of bile infusion in the amplitude of esophageal contractions and (b) analyze the effect of mucosal vs muscular stimulation. Methods: 18 guinea-pig esophagi were isolated and its contractility assessed with force transducers. Three groups were studied. In group A (n= 6) the entire esophagus was used and incubated in 100 ìML ursodeocycholic acid for 2 hours. In group B (n=6) the mucosal layer was removed and the muscular layer incubated in 100 ìML ursodeocycholic acid for 1 hours. In group C (n=6) (control group) the entire esophagus was used and incubated in saline solution. In all groups, five sequential contractions spaced by 1 minute were measured before and after incubation. Contractions were recorded after KCl 40 mM stimulation. Results: Contractions before incubation did differed among groups (p= 0,006) and averaged 1,319(A),0,306(B) and 1,795(C). After incubation amplitude of contraction was 0,709 , 0,278 and 1,353 for groups A, B and C respectively. Before incubation there were no diferrences between groups A and C (p=0,633) there was difference between groups A and B (p=0,039) and B and C (p=0,048). After incubation when we compare average within groups (before and after) there was difference only in group A (p=0,030). Conclusion: Our results show that bile exposure may induce ineffective esophageal motility and the mucosa seems to take an important role in esophageal motility. Disclosure Statement: No author has commercial associations that might create a conflict of interest. No competing financial interests exist.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Vias de sinalização mucosa-muscular na dismotilidade esofagiana induzida pelo ácido ursodesoxicólico: estudo experimental com cobaias(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-08-27) Souza, Rodrigo Caetano de [UNIFESP]; Fernandes, Fernando Augusto Mardiros Herbella [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4035568020554599; http://lattes.cnpq.br/3202491213004072; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Alterações motoras do esôfago são frequentemente encontradas em pacientes com doença do refluxo gastroesofágico. Isto pode ser causado por refluxo ácido ou biliar. Em um estudo experimental anterior, a exposição do esôfago ao ácido ursodeoxicólico, um componente da bile, diminuiu a amplitude das contrações esofágicas, mas não quando a mucosa esofágica foi ressecada. Estes resultados indicaram que a ação bile na motilidade esofágica é relacionada à sinalização da mucosa para a camada muscular e não um processo transmural. Este trabalho tem o objetivo de tentar identificar a natureza exata do caminho da sinalização mucosa-muscular por bloqueio de receptores através de estudo experimental. Material e Método: Quinze esôfagos de cobaias foram isolados, e sua contratilidade avaliada com transdutores de força. Fragmentos de três centímetros foram obtidos a partir do esófago distal e montados em câmaras de perfusão de órgãos isolados, contendo solução de Krebs-Henseleit oxigenado por uma mistura de 95% de O2 e 5% CO2 (pH 7,4). Os fragmentos foram ligados a transdutores de força ligados a um microprocessador para permitir a variação da tensão basal. As amostras foram mantidas, após a montagem, com uma tensão basal de 1 g durante 1 hora para estabilização. A medida da força (amplitude de contração) foi registrada. O esófagos foram incubados em 100 μM/L de ácido ursodesoxicólico durante 1 hora e 5 contrações sequenciais induzidas por 40 μM de KCl espaçadas por cinco minutos foram medidos. Após 30 minutos, as amostras de esófagos foram incubadas em 3 diferentes antagonistas da contração do músculo liso: atropina (1 μM) em 5, suramina (1 μM) em 5 e genisteína (1 μM) em 5. O mesmo protocolo para contrações foi repetido. Os valores são expressos como média ± desvio padrão e abrangem a média de cinco estímulos. Os procedimentos experimentais foram aprovados pelo Conselho de Revisão Institucional da Universidade. Resultados: Amplitudes de contração após incubação com a bile, mas antes da incubação com os antagonistas foram de 1,5 ± 0,8 g; 1,2 ± 0,8 g e 1,2 ± 0,5 g para atropina, suramina e genisteína, respectivamente. A média das amplitudes de contração após instilação dos antagonistas foi de 1,6 ± 0,8 g, 1,4 ± 0,5 g, 0,9 ± 0,5 g, respectivamente. Não houve diferença na amplitude de contração antes e após a instilação de atropina (p = 0,2), suramina (p = 0,5) ou genisteína (p = 0,1). Conclusões: Nossos resultados mostram que o bloqueio das vias colinérgica (atropina), purinérgica (suramina) ou da tirosina quinase (genisteína) não alteram a dismotilidade esofágica induzida pela bile. Outro caminho molecular pode desempenhar o papel neste cenário.