Navegando por Palavras-chave "Fraqueza muscular respiratória"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Força muscular respiratória e periférica de pacientes pós-COVID-19(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Saldanha, Maria Fernanda Lima Souza [UNIFESP]; Sperandio, Priscila Cristina de Abreu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8238787131403166; http://lattes.cnpq.br/2416051190634514Introdução: a persistência de dispneia e fadiga, com consequente intolerância ao exercício, tem sido os sintomas mais frequentes em pacientes pós-COVID-19. Apesar dos avanços científicos, sua causa ainda não é totalmente compreendida. Objetivo: avaliar a força muscular respiratória e periférica de pacientes diagnosticados com COVID-19 após a alta hospitalar, a fim de identificar a porcentagem de pacientes que apresentam fraqueza dessas musculaturas. Método: A avaliação foi realizada após 90 dias do início dos sintomas e incluiu avaliação da força muscular respiratória, força de preensão palmar, teste da caminhada de seis minutos, teste do degrau de quatro minutos e função pulmonar. Resultados: foram incluídos 264 pacientes, dos quais 27% apresentaram PImáx <80%prev e 53% apresentaram força de preensão palmar máxima <80% previsto. O grupo PImáx <80%prev, além de menor PImáx, apresentou menor PImáx absoluta, PImáx %prev, PImáx sustentada, SIndex, PEmáx absoluta e PEmáx %prev (p<0,001), menor valor de força de preensão palmar no membro dominante, menor VEF1 (%), menor número de degraus no TD4M e menor distância percorrida no TC6M (p=0,022; p=0,045; p=0,025; p=0,047, respectivamente). O grupo com PImáx ≥80%prev apresentou maior porcentagem de pacientes que foram internados em UTI (p=0,003) e fizeram uso de ventilação mecânica não invasiva (p=0,012). A PImáx <80% está associada a menor PEmáx, menor força de preensão palmar e menor distância no TC6M (x2=30,817, p<0,001; x2=10,305, p<0,05; x2=25,186, p<0,0001, respectivamente). Conclusão: Dos pacientes avaliados, 27% apresentam fraqueza muscular inspiratória e 53% apresentam força de preensão palmar máxima <80% previsto após a alta hospitalar pós-COVID-19. Menor PEmáx, menor força de preensão palmar e menor distância percorrida no TC6M estão associadas à fraqueza muscular inspiratória quando comparadas com pacientes sem fraqueza.