Navegando por Palavras-chave "Fosfolipídios"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da toxicidade da pectina em modelos de biomembranas via monocamadas de langmuir(Universidade Federal de São Paulo, 2022-06-22) Valerio, Gabriel Lundgren Ferreira [UNIFESP]; Caseli, Luciano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8929162910172931; http://lattes.cnpq.br/4867175215353038A pectina é um polissacarídeo encontrado em diversas espécies vegetais e com potencial bioatividade, incluindo atividade antiviral para doenças que afetam o sistema respiratório, e foi inserida na subfase aquosa da monocamada de Langmuir formada pelo fosfolipídio dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), o composto mais encontrado em surfactantes pulmonares e também presente em membranas citoplasmáticas. Os estudos foram conduzidos com monocamadas de Langmuir, e à partir de resultados obtidos por isotermas de pressão superficial versus área, isotermas de potencial de superfície versus área, técnicas espectroscópicas (PM-IRRAS) e microscópicas (BAM), observou-se uma maior condensação da monocamada de DPPC com a adição de pectina. Ao adicionar pectina à monocamada lipídica, o potencial de superfície aumentou, sugerindo que o composto adsorveu às cabeças polares do fosfolipídio, reduzindo as repulsões laterais e aumentando a ortogonalidade das moléculas de DPPC. Ensaios de histerese e estabilidade de monocamadas pré-comprimidas não apresentaram alterações significativas com a adição de pectina, mantendo fluidez e capacidade de compactação semelhante em ambas monocamadas. As imagens de BAM mostram também que a morfologia topográfica da monocamada não é alterada com a presença da pectina, com a ausência de agregados interfaciais, sugerindo interação via cabeças polares. Os resultados de PM-IRRAS indicam que a pectina teve maior interação com os grupos polares do DPPC, porém houve mudança no ordenamento das cadeias apolares devido à esta interação. Desta forma, pode-se concluir que a pectina adsorveu junto às cabeças polares do DPPC à partir da subfase aquosa, diminuindo as repulsões entre os grupos colina, e alterando a forma como as moléculas de DPPC se organizam, condensando a monocamada, mas não alterando a compressibilidade do sistema supramolecular na interface, mantendo o filme com alta elasticidade superficial. Estas alterações podem estar relacionadas ao mecanismo de ação relacionado aos diferentes tipos de bioatividade do composto em estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da atividade superficial de lactonas alquiladas e sua interação em modelos de membrana celular(Universidade Federal de São Paulo, 2021-12-13) Rosa, Matheus Elias [UNIFESP]; Caseli, Luciano [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8929162910172931; http://lattes.cnpq.br/2520371683801509As lactonas têm apresentado citotoxicidade, com atividade antiprotozoária e antileishmania. Porém, seu mecanismo de ação a nível molecular ainda é desconhecido. Neste trabalho, estudou-se a atividade superficial desse uma lactona alquilada (Isolinderanolide E) frente sua incorporação em modelos de membrana celulares, a partir das monocamadas de Langmuir compostas por lipídios de diferentes naturezas: dipalmitoilfosfatidilcolina (DPPC), dioleilfosfatidilcolina (DOPC), e dipalmitoilfosfatidiletanolamina (DPPE). Um filme contendo apenas a droga. na interface ar-água também foi produzido e avaliado. A lactona, isolada da planta Nectranda oppositifolia, foi solubilizada em clorofórmio e incorporada a filmes monomoleculares, dispersos na interface ar-água. As monocamadas mistas (lactona + lipídio) formadas foram investigadas por isotermas de pressão superficial -área, reologia dilatacional, microscopia no ângulo de Brewster (BAM) e espectroscopia de reflexão-absorção no infravermelho com modulação da polarização (PM-IRRAS), a fim de obter informações sobre a interação droga-membrana. A lactona apresentou tendência a condensar as monocamadas, com exceção da de colesterol. Além disso, a droga tornou os filmes mais fluidos, aumentando sua compressibilidade. Os dados de PM-IRRAS comprovaram a interação da lactona nas partes alquílica e polar dos lipídios, com aumento na desordem causado pelo aumento da relação de confôrmeros gauche/all-trans. Não foi notado rompimento das monocamadas, o que pode estar associado a toxicidade da lactona nestes modelos.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo da interação do gama-terpineol em filmes de Langmuir como modelos de membrana(Universidade Federal de São Paulo, 2021-01-29) Jaroque, Guilherme Nuñez [UNIFESP]; Caseli, Luciano [UNIFESP]; Sartorelli, Patricia [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6836392358779448; http://lattes.cnpq.br/8929162910172931; http://lattes.cnpq.br/3306052344968821This work aimed to study the interaction of γ-terpineol with lipid Langmuir monolayers, which served as a model for cell membranes to analyze the possible biological actions of the compound at the molecular level. The phospholipids used to compose the films were dipalmitoylphosphatidylcholine (DPPC), dipalmitoyl phosphatidylethanolamine (DPPE), pure or mixed with cholesterol or with bacterial peptidoglycan. The lipids were spread on the air-water interface through organic solutions assembling a Langmuir monolayer. The γ-terpineol compound was incorporated in the monolayer by co-spreading it with the lipids. The interfacial films formed at the air-water interface were compressed by movable barriers, reaching surface pressures that approached the viscoelastic and thermodynamic properties of a proteolipid bilayer. The interaction of the drug with the monolayers was analyzed using tensiometric measurements (surface pressure- area isotherms, tensiometric stability, hysteresis assays), Brewster angle microscopy, and polarization-modulation infrared reflection-adsorption spectroscopy. The physicochemical properties obtained by these measurements were analyzed, and the interactions of γ-terpineol with the lipids at the air-water interface were inferred and extrapolated for the action of the compound in related cell membranes.