Navegando por Palavras-chave "Formação de pós-graduandos"
Agora exibindo 1 - 1 de 1
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)A formação de pós-graduandos para o desenvolvimento tecnológico e para a inovação em saúde no Brasil : um estudo a partir dos projetos pedagógicos e grades curriculares dos programas acadêmicos da Grande Área Ciências da Saúde - Medicina III(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-07-31) Bernardes, Linda Omar Alves [UNIFESP]; Azevedo, João Luiz Moreira Coutinho de [UNIFESP]; Paiva, Paulo Bandiera [UNIFESP]; Población, Dinah Aguiar [UNIFESP]; Paulo Bandiera Paiva : http://lattes.cnpq.br/0947654602498462 ; Dinah Aguiar Población : http://lattes.cnpq.br/1283555258053066; http://lattes.cnpq.br/2507285909783854; http://lattes.cnpq.br/1478270382527134; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)INTRODUÇÃO: Com a nova economia global, a competência dos países ficou cada vez mais relacionada à sua capacidade de converter conhecimento em inovação e, por isso, as universidades ao redor do mundo passaram a incorporar a responsabilidade pela transferência do conhecimento produzido para o setor produtivo, tendo que desenvolver relacionamentos com empresas e com o governo, nos sistemas de inovação de seus países. No Brasil, a relação entre universidade e empresa é um fenômeno ainda recente, e não sabemos se os programas de pós-graduação estão preparando seus pós-graduando para atuar com essas novas demandas, conforme estabelece as diretrizes e metas do Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020 da CAPES, adequando seus projetos pedagógicos e grades curriculares para consolidar uma política de pós-graduação e pesquisa para o Brasil, comprometida com a competitividade e com o desenvolvimento do país. Como o tema é amplo e os cursos são muitos, elegeu-se para o estudo a área da saúde, e optou-se por estudar os programas acadêmicos de pós-graduação da Grande Área Ciências da Saúde – Medicina III, que têm apresentado um viés muito propulsor de inovação. OBJETIVOS: Conhecer, através de estudo minucioso dos sites, levantamento em banco de dados de patentes, e entrevista com os coordenadores, a maneira como os programas estão formando mestres e doutores para as áreas de Desenvolvimento Tecnológico e para a Inovação, tendo como base seus projetos pedagógicos e grades curriculares. MÉTODOS: o estudo teve natureza aplicada, abordagem quanti-qualitativa e objetivo exploratório. RESULTADOS: No geral, os projetos pedagógicos e as grades curriculares dos programas eleitos para esse estudo, não demonstram estar alinhados com as diretrizes e metas do PNPG 2011- 2020 da CAPES, no tocante à formação de recursos humanos para o desenvolvimento tecnológico e para a inovação, pois a natureza das propostas desses programas, não evidenciam interesses acadêmicos na formação de pós-graduandos, em processos que vão além da pesquisa e de sua publicação. A maioria dos programas também não demonstra manter áreas de concentração e linhas de pesquisa desenvolvidas em parceria com o setor produtivo, visando o desenvolvimento de novos produtos e patentes, processos de transferência de tecnologia para o mercado, criação de startups e spin-offs, além de teses e publicações. Não demonstra também disponibilizar disciplinas para formação de pós-graduandos para o desenvolvimento tecnológico e inovação. Grande parte dos programas também não dispõe de cláusulas em seus regulamentos que estimulem e sistematizem atividades inovadoras em parceria com empresas. As ações que são desenvolvidas por parte dos programas, ficam geralmente sob o acompanhamento e supervisão de professores orientadores interessados nesse tipo de pesquisa, seguindo paralela e concomitantemente aos projetos pedagógicos e às grades curriculares dos cursos, que não são flexíveis, a ponto de absorver essas ações e resultados. CONCLUSÃO: Como no Brasil a política de inovação está ancorada nas ICTs e nos egressos dos programas de pós-graduação, essa discussão precisa avançar e gerar mudanças que requerem um repensar de novas propostas pedagógicos para fazer frente a essa nova realidade, tendo em vista que, para o desenvolvimento de uma cultura empreendedora, é importante que haja flexibilidade nas grades curriculares para que conhecimentos, competências, habilidades e atitudes sejam plenamente desenvolvidos pelo corpo discente dos programas.