Navegando por Palavras-chave "FGF21"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Papel do Fator de Crescimento de Fibroblasto 21 no metabolismo ósseo e adiposidade medular de pacientes renais crônicos em tratamento conservador(Universidade Federal de São Paulo, 2022-09-30) Salgado, João Victor Leal; Canziani, Maria Eugênia Fernandes; Carvalho, Aluízio Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/7909431111187945; http://lattes.cnpq.br/8616590420890318; http://lattes.cnpq.br/4102942984594616Objetivo: Investigar a relação entre o FGF21 sérico e a adiposidade medular com parâmetros laboratoriais e histomorfométricos ósseos em pacientes com DRC não dialíticos. Métodos: Esta é uma análise post hoc de dois estudos transversais. O estudo A incluiu 89 pacientes com DRC estágio 2-5 ND para avaliar os fatores associados aos níveis de FGF21. O estudo B incluiu 37 pacientes submetidos à biópsia óssea para avaliação histomorfométrica dos adipócitos da medula. Os níveis séricos de FGF21, esclerostina e osteocalcina descarboxilada foram quantificados por ELISA. Foram realizadas análises histomorfométricas do tecido ósseo e medular. A histomorfometria óssea foi categorizada de acordo com o sistema TMV (remodelação, mineralização, volume). Resultados: Os níveis de FGF21 aumentaram entre os estágios da DRC e foram independentemente associados com a taxa de filtração glomerular estimada, triglicérides, fosfatase alcalina total e tratamento com estatinas (estudo A). Nos pacientes do estudo B, os níveis de FGF21 se correlacionaram diretamente com os níveis de osteoprotegerina (OPG) e com o intervalo de tempo para mineralização e, inversamente, com a taxa de formação óssea. Quanto à adiposidade medular, o FGF21 se relacionou diretamente com área e espessura dos adipócitos. A adiposidade medular esteve independentemente associada com idade, esclerostina e OPG. A área e o número de adipócitos estiveram associados com volume e microarquitetura óssea. Considerando-se a classificação TMV, a área adiposa foi maior em pacientes com baixa remodelação óssea e o número de adipócitos foi maior naqueles com volume trabecular ósseo diminuído. Conclusão: Em pacientes com DRC não dialíticos, os níveis séricos do FGF21 foram associados à função renal e alterações lipídicas (estudo A). No estudo B, o FGF21 se associou a alterações da homeostase óssea e à adiposidade medular. Por sua vez, a gordura medular se associou à microarquitetura óssea, à baixa remodelação e volume ósseos e a marcadores séricos ósseos.