Navegando por Palavras-chave "Experiência Perceptiva"
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- ItemSomente MetadadadosO disjuntivismo fenomênico como defesa do realismo ingênuo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2019-08-07) Goncalves, Daniel Borgoni [UNIFESP]; Smith, Plinio Junqueira [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)The thesis deals with the nature of visual perceptual experiences analyzing if phenomenal disjunctivism achieves its goal, that is, to defend naïve realism. Phenomenal disjunctivism is a theory of perception according to which hallucinations and veridical perceptions do not share the same phenomenal character, even though hallucinations seem introspectively indistinguishable from veridical perceptions. Naïve realism is a conception according to which physical objects and their properties determine and constitute veridical perceptual experience. Hence, the phenomenal character of veridical perception would be fulfilled only with physical objects. The terms of art above and rival theories of disjunctivism will be presented and commented to giving us a background of the debate over which this thesis belongs. Following we deal with naïve realism specifically presenting theoretical commitment that phenomenal disjunctivists should adhere. Then we deal with the causal argument from hallucination, the main threat to naïve realism, according to which we could reproduce the experience that occurs in veridical perception without physical objects. Hence, hallucinations would have the same phenomenology of matching veridical perceptions. To defend that veridical perceptions have a sui generis phenomenal character, phenomenal disjunctivists give three kinds of responses that characterizing the following phenomenal disjunctivisms: negative disjunctivism, eliminativist disjunctivism and positive disjunctivism. We will analyze both pro and contra arguments regarding with these three kinds of disjunctivism and we will defend that none achieves its goal. In other words, this thesis defends that negative disjunctivism, eliminativist disjunctivism and positive disjunctivism are not suitable strategies to defend naïve realism.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Merleau-Ponty e Andrei Tarkovski: O cinema e a experiência perceptiva(Universidade Federal de São Paulo, 2023-05-12) Ferrarezi, Carolina Da Silva [UNIFESP]; Carrasco, Alexandre de Oliveira Torres [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9900707017877536; http://lattes.cnpq.br/7959891409008683Esta pesquisa tem o objetivo de investigar como o projeto de uma fenomenologia da percepção do filósofo Maurice Merleau-Ponty proporciona uma abertura para pensar o sensível, a arte e, em especial, o cinema de Andrei Tarkovski. A partir de uma análise da obra Fenomenologia da Percepção, visamos demonstrar que existe um problema “técnico” na história da filosofia que possibilita reabilitar essa esfera intuitiva-sensível como elemento crítico à epistemologia clássica francesa (neokantiana), e como esse retorno à percepção converge no logos do mundo estético e traz questões que também são trabalhadas nas produções artísticas. Em A Dúvida de Cézanne, podemos apreender como o autor aproxima a arte de sua proposta filosófica, bem como, a reciprocidade entre vida e obra na criação artística. Ao tratar sobre o cinema, o filósofo ressalta que o filme é um objeto aberto à percepção, a arte de tornar visíveis objetos, comportamentos e conceitos. O percurso pelos textos do autor visa demonstrar que existe uma similaridade entre o filósofo e o cineasta. As obras de Andrei Tarkovski, em especial os filmes Solaris (1972) e Stalker (1979), são compostas de uma linguagem cinematográfica voltada à problemática existencial humana. Sua atmosfera fílmica indaga a inserção do homem no mundo, investigando a região de contato entre sujeito, consciência e mundo. Além disso, o uso da reminiscência lírica das memórias do cineasta, que se transforma em cinema, ressalta a aproximação que Merleau-Ponty faz com Cézanne. Ao analisarmos o cinema de Andrei Tarkovski em relação à teoria desenvolvida na fenomenologia da percepção, podemos compreender a convergência entre os autores, como um espectador ao assistir a um filme pode assim, evocar a filosofia.