Navegando por Palavras-chave "Exercise Capacity"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores inflamatórios e sua relação com a capacidade de exercício em pacientes com Síndrome de Eisenmenger(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Santos, Ana Carolina Cardoso dos [UNIFESP]; Guizilini, Solange [UNIFESP]; Gonzaga, Laion Rodrigo do Amaral [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4940193358689946; http://lattes.cnpq.br/1563905009199506; http://lattes.cnpq.br/0524142951945292; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A Síndrome de Eisenmenger (SE) é caracterizada como a manifestação mais severa da hipertensão arterial pulmonar (HAP) em pacientes com cardiopatia congênita. Com os avanços no tratamento cirúrgico e na área de cardiologia pediátrica, a prevalência de SE tem diminuído. O desenvolvimento da SE depende da magnitude e local da alteração estrutural cardíaca, e as mais comuns são: comunicação interventricular, comunicação interatrial e persistência do canal arterial. Indivíduos que desenvolvem SE apresentam uma importante alteração da capacidade de exercício. Outras alterações envolvendo mecanismos como a inflamação, por exemplo, podem estar associados ao processo de remodelamento da circulação cardiopulmonar, os quais estão relacionados à expressão de mediadores vasoativos e contribuem para o desenvolvimento da SE. O aumento do nível de marcadores inflamatórios pode estar relacionado com distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos (TC6min), ou seja, pode ter relação com a capacidade de exercício desses indivíduos.Objetivos: avaliar a relação dos níveis de citocinas inflamatórias com a capacidade de exercício de indivíduos com SE. Método: Trinta pacientes com diagnóstico de SE foram avaliados quanto à capacidade de exercício, utilizando o TC6min, e quanto ao nível sérico de marcadores inflamatórios, quantificadas pelo método ELISA (enzyme-linked immune-sorbent assay). Resultados: A distância média percorrida pelos indivíduos foi de 340 ±71 metros (59,2 ± 16,2 % do previsto). Foi identificada na análise de interleucina 10 (IL-10), uma média de 13 ± 8 pg/µL, enquanto interleucina 1ȕ (IL-1ȕ) foi de 6 ± 2 pg/µL e fator de necrose tumoral α (tumor necrosis factor - TNF-α) 23 ± 11 pg/µL. Quanto à correlação com a capacidade de exercício e IL-1ȕ, observa-se uma associação positiva fraca (r = 0,34; p = 0,078), e em relação à IL-10 houve também uma correlação positiva, porém desprezível (r = 0,23; p = 0,246), e ambas sem relevância estatística. Já a correlação entre TNF-α e a distância percorrida foi negativa moderada com relevância estatística (r = -0,54; p = 0,0041). Conclusão: Foi possível identificar uma correlação negativa entre uma das citocinas, TNF-α e a capacidade de exercício. O mesmo não foi identificado confrontando a distância percorrida e as citocinas IL-1ȕ e IL-10. Tal resultado determina uma relação do perfil inflamatório com a capacidade de exercício ainda inconclusiva, necessitando de mais estudos para esclarecer essa associação