Navegando por Palavras-chave "Estresse térmico"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Dispositivo para avaliação da exposição ocupacional ao calor(Universidade Federal de São Paulo, 2023-01-17) Urna, Aline Andreotti [UNIFESP]; Urban, Mateus Fernandes Réu [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7446619800156687A temperatura ambiente influencia em muitos processos fisiológicos, principalmente, os relacio- nados aos mecanismos cardíacos. O indivíduo saudável possui capacidade de regulação térmica por meio de trocas de calor com o ambiente. Em situações de calor severo o corpo pode não responder efetivamente para o seu arrefecimento. Devido ao estresse térmico, trabalhadores expostos durante toda sua jornada de trabalho ao clima, possuem mais riscos de adquirir doenças ocupacionais. Por este motivo, órgãos nacionais e internacionais estabeleceram normas a serem seguidas pelo contratante. O índice de bulbo úmido termômetro de globo (IBUTG) é um parâme- tro que, a partir de medidas de temperatura do ambiente estima o estresse térmico sofrido pelo corpo. Neste trabalho implementou-se um dispositivo eletrônico para aquisição da temperatura, armazenamento dos dados, cálculo do IBUTG e interface para supervisão das informações, conforme as condições do ambiente de trabalho. Para isto foi utilizado um microcontrolador, sensores de temperatura e registrador de dados. Ferramentas computacionais como Arduino IDE, Fritzing, Spyder4 e Loggernet foram empregadas durante as etapas de programação, simulação e prototipagem. Para a comunicação, foi implementado o protocolo SDI-12 e com o osciloscópio observou-se o correto funcionamento. O consumo de energia foi avaliado por amperímetro, que constatou o consumo de corrente de 5.4 mA no modo ativo e 110 uA durante o modo de hibernação, permitindo uma autonomia de 5.5h para a alimentação via bateria. Para a validação do protótipo, foi feito um teste de aplicação prática, que apresentou desempenho adequado ao exigido pela norma. Também testou-se o ambiente de supervisão, e utilizou todos os recursos disponíveis para a etapa de processamento, e estes operaram conforme o que foi projetado.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos do estresse térmico na espermatogênese de camundongos: aspectos celulares e epigenéticos(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-25) Ferreira, Gláucia Helena [UNIFESP]; Lopes, Fabíola Freitas de Paula [UNIFESP]; Moura, Marcelo Tigre; http://lattes.cnpq.br/0480082638852833; http://lattes.cnpq.br/0954914266701996; http://lattes.cnpq.br/2348835088157015O efeito deletério do estresse térmico na fertilidade animal é um problema multifatorial, afetando tecidos e células do sistema reprodutor em mamíferos. Existem evidências de que, no sistema reprodutor de machos púberes, o estresse térmico compromete a espermatogênese, reduzindo a motilidade, a capacidade fecundante do espermatozoide e a fertilidade do animal. No entanto, pouco se sabe sobre os efeitos imediatos e/ou tardios do estresse térmico em animais pré-púberes. Desta forma, este trabalho visou determinar se o estresse térmico aplicado em camundongos machos pré-púberes exerce efeitos imediatos (período pré-púbere) e tardios (período púbere) sobre os aspectos morfológicos das células testiculares bem como determinar os efeitos tardios do estresse térmico no perfil bioquímico e motilidade espermática e na produção in vivo de embriões. Para tanto, casais da linhagem Suiça foram utilizados para obtenção de ninhadas. No 10º dia de desenvolvimento pós-natal (DPN), as matrizes e os filhotes foram aleatoriamente alojados em câmara climática nas condições controle (21°C durante o dia todo) e estresse térmico (35°C por 12 horas do período de luz e 21°C por 12 h durante o período escuro) até́ o 21º dia DPN. Em seguida, os animais foram mantidos na condição controle até o dia da eutanásia. No primeiro experimento, os camundongos foram avaliados quanto a massa corporal, massa testicular e histologia dos testículos nos momentos imediato (dias 22 a 25 DPN) e tardio (dias 91 a 122 DPN). Para caracterização dos efeitos tardios do estresse térmico foi realizada também a contagem espermática, análise computadorizada de espermatozoides (CASA) e perfil bioquímico espermático (Espectroscopia Raman). Para tanto, os testículos direitos foram fixados em 4% (p/v) paraformaldeído, processados para histologia clássica e submetidos à aquisição e análise de imagem. Os testículos e epidídimos esquerdos foram congelados em nitrogênio líquido e destinados às análises de contagem espermática. Os epidídimos direitos foram repicados em meio HTF (human tubal fluid) ou solução tamponada de fosfato (PBS 0,1M) para avaliação do perfil funcional (CASA) ou bioquímico (Raman), respectivamente. Em um segundo experimento, os machos foram submetidos ao estresse térmico no período pré-púbere como previamente descrito. Ao atingirem a puberdade os animais foram acasalados (2 fêmeas para cada macho, com intervalo de 10 dias) para determinação das taxas de blastocistos e estruturas viáveis. A exposição de camundongos pré-púberes ao estresse térmico exerceu um efeito imediato reduzindo o número de espermatócitos (p=0.0076), espermátides arredondadas (p<0,0001) e alongadas (p=0.0016), e células de Leydig (p=0.0065). Além disso o estresse térmico aumentou a porcentagem de túbulos seminíferos com alterações tubulares caraterísticas de atrofia (p=0,0123), vacúolos (p=0,0300), corpos residuais anormais (p=0.0017), perdas parciais de células germinativas (p=0,4159) e redução do epitélio germinativo íntegro (p<.0001). Houve também aumento no número de vacúolos (p<.0001) e corpos residuais anormais (p<.0001) por túbulo. Quando as mesmas características histológicas testiculares foram avaliadas durante a puberdade, o grupo submetido ao estresse térmico apresentou aumento no número de espermatogônias (p=0.0044), espermátides arredondadas (p<0.0001) e células de Sertoli (p<.0001). Em contraste, houve redução no número de espermatócitos (p<0001) e tendência na redução no número de espermátides alongadas (p=0.0832). Além disso o estresse térmico aumentou a porcentagem de túbulos seminíferos com alterações tubulares caraterísticas de corpos residuais anormais (p=0.0002), perdas parciais de células germinativas (p<.0001) e desorganização do epitélio germinativo (p<.0001) e tendência de desorientação de espermátides (p=0.0652). Houve também aumento no número de vacúolos (p=0.0133) e corpos residuais anormais (p=0.0007). O estresse térmico reduziu a massa da cabeça e corpo do epidídimo e aumentou a contagem espermática relativa nessa porção do epidídimo (p=0.0086). Foi observado o aumento na contagem espermática absoluta no testículo (p=0.0131) e na produção diária de espermatozoides (p=0.0131). A exposição de camundongos ao estresse térmico no período pré-púbere aumentou a motilidade progressiva (p=0.0314) mas reduziu a hiperativação espermática (p=0,0239). Os efeitos imediatos e tardios do estresse térmico em machos compactuaram para a redução da fertilidade, com queda na taxa de blastocistos (p=0.0130) e de estruturas viáveis (p=0.0130) e aumento de estruturas degeneradas (p=0.0078) e oócitos não fecundados (p=0.0459) em relação ao grupo controle. Não foram observados efeitos do do estresse térmico sob o perfil bioquímico do espermatozoide. O estresse térmico em camundongos machos pré-púberes exerceu efeito imediato e tardio, comprometendo a histologia dos túbulos seminíferos, a concentração espermática, e alterou os padrões de motilidade espermática acarretando na redução da fertilidade.
- ItemSomente MetadadadosPerfil redox sazonal e o papel do fluido folicular na maturação de oócitos bovinos submetidos ao choque térmico(Universidade Federal de São Paulo, 2017-09-27) Rodrigues, Thais Alves [UNIFESP]; Lopes, Fabiola Freitas de Paula [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Heat stress promotes changes in reproductive microenvironment, compromising the oocyte and embryos development. High temperature alters cells redox balance. However, it is not know how the temperature affects the oocyte microenvironment as wells as the role of follicular fluid (FF) in heat-shocked oocytes. The aim of the first experiment was to determine the effect of seasonal heat stress in the activity of antioxidant enzymes, lipid peroxidation and total protein in bovine FF. Glutathione peroxidase activity was reduced in FF collected in summer compared to winter. However, there was no effect on superoxide dismutase and lipid peroxidation. There was a tendency of total protein reduction in FF in summer. In the second series of experiments, the heat stress was applied in vitro (heat shock). The aim of those experiments was to determine the role of FF in cumulus cells (CCs) expansion, nuclear maturation, protein quinase activated by mitogens (MAPK) activity, oxygen reactive species (ROS) production and developmental competence of bovine oocytes subjected to heat shock during in vitro maturation (IVM). Cumulus-oocyte complexes (COCs) were collected from slaughterhouse ovaries and distributed to the treatments heat shock (41ºC for 14 h followed by 38.5°C for 8 h) or control (38.5ºC for 22 h) in the presence of 0, 10 or 15% FF. For CCs expansion evaluation, images before and after COCs IVM were acquired. The oocytes were stained with 5 μg/ml Hoechst 33342 to evaluate nuclear maturation. Heat shock reduced CCs expansion and nuclear maturation. However, supplementation of IVM medium with 10% FF reverted these deleterious effects. MAPK activity was determined by Western Blotting. There was no effect of heat shock or FF in oocyte MAPK activity. However, heat shock enhanced MAPK activity in CCs and 10% FF was capable of reverting this effect. Heat shock also reduced the number of cleaved oocytes and the percentage of blastocyst. However, addition of 10% FF reverted this effect. The third series of experiments determined the role of FF exosomes in CCs expansion and embryos development competence in oocytes subjected to heat shock during IVM. Exosomes were isolated by ultracentrifugation. Heat shock reduced the expansion of CCs, cleavage and blastocyst rates. However, supplementation with FF exosomes (16 x 109 particles/ml) reverted this effect. Heat shock did not affect gene expression in blastocysts. In addition, exosomes reduced expression of NANOG and enhanced the expression of SOX2, indicating that exosome supplementation accelerated the embryo development. Exosomes were uptaken by CCs and not by the oocyte, indicating that the thermoprotective effect of FF can be mediated by exosomes via CCs. In conclusion, the moderate increase in environmental temperature is capable of changing the antioxidant system in follicular fluid. In addition, exposure of oocytes to heat shock during IVM showed a negative impact in CCs expansion, nuclear maturation, MAPK activity and embryo development. However, both FF and exosomes were capable of reverting the heat stress deleterious effects.