Navegando por Palavras-chave "Estenose"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da função endotelial coronária de pacientes submetidos ao implante de stents de cromo-cobalto convencional ou eluidores de sirolimus com polímero biodegradável ao final de nove meses(Universidade Federal de São Paulo, 2024-02-19) Souza, Rodrigo Almeida [UNIFESP]; Barbosa, Adriano Henrique Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9509657393868053; http://lattes.cnpq.br/1127145959740737Introdução: Stents farmacológicos têm sido relacionados à alteração da vasomotricidade coronária e reendotelização tardia, aumentando o risco de trombose. Contudo, a controvérsia persiste sobre se esses efeitos estão ligados ao tipo de polímero, droga ou ao próprio stent. Objetivo: Avaliar a vasomotricidade coronária após o implante de stent de cromo-cobalto convencional (Cronus NE®) em comparação com stent de cromo-cobalto eluidor de sirolimus (Inspiron®). Métodos: Estudo prospectivo, unicêntrico, aberto e randomizado realizado na Universidade Federal de São Paulo entre abril de 2014 e outubro de 2017. Trinta pacientes elegíveis para intervenção coronária percutânea foram randomizados para receber implante de Inspiron ou Cronus NE. A função endotelial foi avaliada pela vasorreatividade coronária após infusão de acetilcolina 4h após o procedimento índice e aos nove meses de seguimento. Análise Coronária Quantitativa foi conduzida offline por um centro independente cego ao tipo de stent utilizado. Resultados: Vinte indivíduos (10 Inspiron x 10 Cronus NE.) foram incluídos na análise final, com características basais semelhantes. Após a infusão máxima de acetilcolina, não houve diferença estatisticamente significante na variação percentual dos diâmetros da borda proximal (p = 0,221), do segmento do stent (p = 0,326) e borda distal (p = 0,725) entre os grupos Inspiron e 10 Cronus. Conclusão: Em comparação com sua contraparte convencional, o stent de cromo-cobalto eluidor de sirolimus com polímero biodegradável (Inspiron®) não demonstrou associação com piora da função vasomotora ao longo do estudo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo comparativo retrospectivo entre aquisição de imagem bidimensional versus tridimensional na avaliação hemodinâmica invasiva de pacientes submetidos à intervenção percutânea da estenose da artéria do rim transplantado(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-20) Santos, Gustavo Rocha Feitosa [UNIFESP]; Barbosa, Adriano Henrique Pereira [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9509657393868053; http://lattes.cnpq.br/9718855118511192Introdução: A doença renal crônica (DRC) é uma condição que resulta na progressiva perda da função renal ao longo do tempo, afetando milhões de pessoas no Brasil e globalmente. O transplante renal é uma opção terapêutica eficaz para pacientes com doença renal terminal, oferecendo resultados superiores em comparação com a hemodiálise. No entanto, complicações vasculares, como a estenose da artéria renal, podem ocorrer após o transplante. A angiografia bidimensional é o método tradicional para diagnosticar essa complicação, mas a angiografia tridimensional rotacional (3D-RA) tem se mostrado uma abordagem avançada e precisa, permitindo uma visualização detalhada dos vasos sanguíneos em três dimensões. Embora a 3D-RA apresente vantagens, sua adoção em larga escala ainda pode ser limitada pelo custo e disponibilidade de especialistas treinados. Objetivos: Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a utilidade da angiografia rotacional tridimensional (3D-RA) no diagnóstico da estenose da artéria do rim transplantado em comparação com a aquisição de imagem bidimensional. Métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva dos dados armazenados na plataforma REDcap/EPM, com um total de 6.829 pacientes submetidos a transplante renal no Hospital do Rim durante o período de dezembro de 2006 a janeiro de 2015. Dentre esses pacientes, foram selecionados 313 com suspeita clínica e ultrassonográfica de EART, os quais passaram por arteriografia renal no Hospital São Paulo. Resultados: Dos 313 participantes, 79% eram homens e 21% eram mulheres. A média de idade da amostra foi de 40,88 anos. Cerca de 85,62% dos pacientes foram diagnosticados com hipertensão arterial sistêmica (HAS). A maioria dos pacientes em tratamento para HAS utilizava inibidores da enzima conversora de angiotensina (35,88%) e betabloqueadores (52,67%). A angiografia rotacional tridimensional (3D-RA) apresentou resultados semelhantes à arteriografia renal bidimensional (2D) no diagnóstico de estenose da artéria do rim transplantado (EART). Portanto, a 3D-RA pode ser uma alternativa eficaz para o diagnóstico da EART. Conclusões: Esses achados sugerem que a angiografia rotacional tridimensional 3D-RA pode ser uma alternativa eficaz e confiável para o diagnóstico da estenose da artéria do rim transplantado, oferecendo uma abordagem complementar à arteriografia renal 2D.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Intervenções endoluminais versus intervenções cirúrgicas em pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal: revisão sistemática Cochrane(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Botelho, Francesco Evangelista [UNIFESP]; Cacione, Daniel Guimarães [UNIFESP]; Baptista da Silva, José Carlos Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7216436712130915; http://lattes.cnpq.br/7260876757287907; http://lattes.cnpq.br/6283691328876120A cirurgia de revascularização infrainguinal que utiliza um enxerto de veia safena magna, ou outro enxerto venoso autólogo, é uma opção de tratamento bem reconhecida para o tratamento da doença arterial periférica do membro inferior, incluindo isquemia crônica com risco de perda do membro e claudicação intermitente, aneurismas das artérias dos membros inferiores e grandes traumas que acometem as artérias dos membros inferiores. A cirurgia de revascularização infrainguinal tem bons resultados em termos de taxas de preservação do membro e perviedade do enxerto a longo prazo, mas é limitada pela possibilidade de falha por diversos mecanismos , como as tromboses em decorrência de estenoses no enxerto. A detecção de estenoses por meio de vigilância clínica e ultrassonográfica, seguida de tratamento, é empregada para evitar a oclusão do enxerto. A abordagem convencional para o tratamento de pacientes com estenose do enxerto, após revascularização infrainguinal, consiste no reparo cirúrgico aberto, que geralmente é realizado sob bloqueio regional. O tratamento endoluminal com angioplastia é menos invasivo e usa anestesia local. Ambos os métodos visam preservar a perviedade do enxerto venoso, ameaçada pela ocorrência da estenose. Objetivo: A revisão sistemática visa avaliar a eficácia das intervenções endoluminais versus intervenções cirúrgicas em pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal. Métodos: O grupo vascular Cochrane pesquisou o registro especializado vascular Cochrane, o registro central de ensaios clínicos da Cochrane (CENTRAL), MEDLINE, Embase, CINAHL, a plataforma de registro de ensaios clínicos da Organização Mundial da Saúde, e o site ClinicalTrials.gov. com a última busca realizada em 25 de agosto de 2020. Critérios de seleção: foram incluídos todos os ensaios clínicos randomizados (ECRs), publicados e não publicados, que compararam intervenções endoluminais versus intervenções cirúrgicas em pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal. Coleta e análise de dados: Dois autores, independentemente analisaram os estudos identificados com potencial de inclusão na revisão. Foram utilizados os procedimentos metodológicos padronizados de acordo com o Cochrane Handbook for Systematic Review of Interventions. Resultados: Não identificamos nenhum ensaio clínico randomizado que se encaixasse nos critérios de inclusão. Conclusão: Não encontramos ensaios clínicos randomizados que comparassem intervenções endoluminais versus intervenção cirúrgica para tratamento dos pacientes com estenose de enxerto venoso em revascularização infrainguinal. Atualmente, não existem evidências consistentes da superioridade clínica da abordagem endoluminal versus tratamento cirúrgico ou vice-versa. Estudos de alta qualidade são necessários para fornecer evidências sobre o tratamento da estenose de enxertos venosos, após revascularização infrainguinal.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Resultados a longo prazo e fatores preditivos de recorrência de estenose anastomótica pós-transplante hepático da terapia endoscópica com próteses metálicas e plásticas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Pinheiro, Larissa Wermelinger [UNIFESP]; Libera Junior, Ermelindo Della [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0528784228011000; https://lattes.cnpq.br/0068066586618323Introdução: Estenoses da via biliar podem representar até 40% dos eventos adversos biliares após transplante hepático, e estenoses da anastomose biliar correspondem à maioria das complicações na via biliar. A terapia endoscópica é o tratamento de primeira linha que pode ser realizada por meio da dilatação da estenose e colocação de próteses plásticas ou metálica, com sucesso entre 70% e 100%. Objetivos: Primário - Comparar a terapia endoscópica com próteses plásticas em relação à prótese metálica, no tratamento da estenose biliar anastomótica pós-transplante de fígado. Secundários - 1. avaliar a eficácia das próteses metálicas com e sem sistema antimigração; 2. comparar a taxa de migração entre elas; 3. identificar possíveis fatores preditivos para recorrência de estenose nestes pacientes. Pacientes e Métodos: estudo coorte retrospectivo, onde foram incluídos 161 pacientes. Foram analisados os resultados do tratamento endoscópico nos pacientes com estenose biliar anastomótica pós-transplante hepático tratados com próteses metálicas ou próteses plásticas e acompanhados no Hospital Israelita Albert Einstein - São Paulo, durante o período de abril de 2012 a agosto de 2022. Os pacientes foram estratificados em 3 grupos conforme a terapia: próteses plásticas, prótese metálica ou grupo híbrido. Resultados primários: resolução da estenose e recorrência da estenose biliar. Resultado secundário: avaliação de possíveis fatores preditores de recorrência da estenose biliar. Resultados: resolução geral da estenose foi 151/161 pacientes (93,7%). A resolução ocorreu em 83/84 pacientes (99%) no grupo prótese metálica, 18/20 (90%) no grupo próteses plásticas e 50/57 (88%) no grupo híbrido (P = 0,013). Falha da terapia ocorreu em 10/161 (6,2%). A recorrência da estenose ocorreu em 22/161 (14%) pacientes. A análise de Kaplan-Meier mostrou diferença no tempo livre de recorrência entre os grupos (P = 0,015), porém não houve diferença entre os grupos de prótese metálica e plástica (P = 0,201). A diferença foi encontrada no grupo híbrido, com menor tempo livre de recorrência da estenose. Na análise entre os grupos de próteses metálicas com e sem sistema antimigração a resolução ocorreu em 96% no grupo sem e 88% no grupo com sistema antimigração (P = 0,150). A recorrência foi de 14% e 8%, nas próteses sem e com sistema antimigração respectivamente (P = 0,741). A migração das próteses metálicas foi de 46% para a prótese sem sistema antimigração e 4% para a prótese com sistema antimigração (OR: 20,4; IC 95%: 2,697 – 154, 541; P< 0,001). Análise multivariada identificou número de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (taxa de risco: 1,4; IC 95%: 1,194 – 1,619; P < 0,001) e complicações (taxa de risco: 2,8; IC 95%: 1,008 – 7,724; P = 0,048) como preditores de recorrência da estenose. Conclusão: Próteses metálica e plástica foram eficazes e comparáveis em relação à resolução e recorrência de estenose biliar anastomótica pós-transplante hepático. Próteses metálicas com e sem sistema antimigração foram comparáveis em termos de resolução e recorrência para a terapia da estenose biliar anastomótica. A prótese com sistema antimigração apresentou menos migração. O número de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica e complicações foram preditores de recorrência da estenose.