Navegando por Palavras-chave "Esporte aquático"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Relação entre frequência de ondas surfadas e desempenho de jovens surfistas(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-19) Martins, Carlos Fábio Alves [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; http://lattes.cnpq.br/5751619515359842; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A análise da atividade competitiva de surfistas revela que a maior parte do tempo de bateria é dedicada a atividades como remar e esperar pelas ondas, como uma fração reduzida na execução de manobras. Contudo, a relação entre o número de ondas surfadas e o impacto nos resultados finais carece de investigação. O objetivo deste trabalho é investigar se atletas que surfam mais ondas em suas baterias tem maiores chances de avançar nas competições, além de investigar se os competidores com as maiores notas são, de fato, aqueles que surfaram mais ondas em comparação aos seus adversários e também busca avaliar a influência das manobras aéreas no somatório de notas e, nesse contexto, verificar se há diferenças significativas entre as categorias de base. Foram analisados dados de vídeo (imagem de 40 baterias) envolvendo 88 atletas, de ambos os sexos, com idades entre 11 e 17 anos, abrangendo as categorias sub-14, sub-16 e sub-18, no masculino e feminino, participantes da primeira etapa do Circuito CBSurf Rip Curl Grom Search 2023. Os dados, para análise, foram normalizados por meio do teste de Shapiro-Wilk e posteriormente realizados 3 testes t-test de amostras independentes para verificar: a) a diferença entre o número de ondas surfadas dos que avançaram baterias em relação aos que não avançaram; b) a diferença no somatório de notas entre os que pegaram mais ondas na bateria e os que pegaram menos; c) a diferença no somatório entra os que realizaram manobras aéreas e os que não realizaram. A partir dos dados encontrados, é possível dizer que embora surfar o maior número de ondas possíveis possa indicar maior atividade competitiva, isso não se traduz em impacto estatisticamente significativo para a maioria dos casos. A execução de manobras técnicas e complexas, como aéreos, aparece sim como um fator crítico para o avanço nas competições