Navegando por Palavras-chave "Esofagoscopia"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo manométrico e endoscópico do esôfago e transição esofagogástrica após gastrectomia subtotal distal radical com linfadenectomia à D2 e reconstrução em Y-de-Roux em pacientes portadores de adenocarcinoma gástrico(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2005) Fonseca, Carlos Alberto Marcovechio [UNIFESP]; Herani Filho, Benedito [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: a função da junção esofagogástrica tem sido motivo de estudos há quase meio século, quando se começou a quantificar a pressão do esfíncter inferior do esôfago pela manometria. Desde então tem se procurado relacionar o aumento da doença do refluxo gastroesofágico após cirurgias gástricas, com a alteração pressórica desse esfíncter, considerado a principal barreira anti-refluxo, sendo os resultados controversos, assim como as explicações para os dados observados. Esta discórdia associada ao fato de que na literatura não encontramos estudos funcionais dessa região quando do uso da reconstrução em “Y-de-Roux” na gastrectomia subtotal distal, portanto com preservação do esfíncter inferior do esôfago, motivou-nos realizar o presente trabalho. Objetivo: analisar prospectivamente as alterações manométricas e endoscópicas do esôfago e da transição esofagogástrica, quando do uso da reconstrução em Y-de-Roux na gastrectomia subtotal distal radical. Método: Foram analisados 26 pacientes portadores de adenocarcinoma gástrico de corpo distal e/ou antro submetidos à gastrectomia subtotal distal radical com linfadenectomia à dissecção linfonodal das cadeias N1 e N2 (D2) e reconstrução em Y-de-Roux, sendo 15 (57,69%) do sexo feminino, 11 (42,31%) do sexo masculino, 21 da raça branca (80,8%) e cinco da raça negra (19,2), com acompanhamento médio de 16,1 meses e média de idade de 57,2 anos, que puderam ser avaliados antes e três meses após a cirurgia. Esses doentes foram avaliados quanto aos seguintes parâmetros: pressão do esfíncter inferior do esôfago pelos métodos da pressão respiratória média, pressão expiratória máxima e pressão da crura diafragmática; extensões do EIE, total, abdominal e torácica; eficácia do peristaltismo esofágico, mensurando amplitude e velocidade das ondas peristálticas do esôfago; pressão do esfíncter superior do esôfago (ESE); além de presença de erosão no esôfago distal à endoscopia. Resultado: houve redução nas médias da pressão respiratória média (19,41mmHg X 15,59mmHg; p=0,0254), da pressão expiratória média (8,13mmHg X 5,54mmHg; p=0,0209), sem alteração significante da pressão da crura diafragmática (32,92mmHg X 30,64mmHg; p=0,3731) e nas extensões total (2,79cm X 2,50cm; p=0,270), abdominal (1,42cm X 1,06cm; p=0,103) e torácica do esfíncter inferior do esôfago (1,37cm X 1,44cm; p=0,706). Houve também aumento significante da amplitude (91,43mmHg X 124,86mmHg; p<0,011) e da velocidade de condução (3,29cm/s X 4,23 cm/s; p=0,024) das ondas peristálticas do esôfago e a pressão do ESE não se alterou (66,73mmHg X 68,28mmHg; p=0,7970). A análise das variáveis hipotonia do esfíncter inferior do esôfago e esofagite erosiva mostrou variação significante, com diminuição de ambas (p=0,001 e p=0,002, respectivamente). Conclusão: houve diminuição da pressão do esfíncter inferior do esôfago, no entanto sem alteração da pressão da crura diafragmática ou de seu tamanho. Houve ainda melhora do peristaltismo esofágico, o mesmo ocorrendo com a esofagite erosiva que estava ausente no pós-operatório.
- ItemSomente MetadadadosModelo técnico experimental para prática de anastomose esofágica em coelhos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1999) Coelho, Silvio Antonio [UNIFESP]; Schettini, Sergio Tomaz [UNIFESP]O proposito deste trabalho foi padronizar um modelo tecnico experimental de anastomose esofagica que simule a correcao da atresia do esofago e possa contribuir na formacao do especialista em cirurgia pediatrica. A atresia do esofago e uma patologia de baixa prevalencia. A possibilidade do medico residente realizar sua correcao durante o periodo de formacao e pequena, mesmo em servicos de referencia. A tecnica operatoria comporta-se como um fator coadjuvante na sobrevida destes pacientes. Foram utilizados 25 coelhos Nova Zelandia, submetidos a anestesia dissociativa endovenosa, toracotomia direita, seccao de 1,5 cm do esofago toracico medio e anastomose termino-terminal em plano unico, com pontos separados de prolene 6-0. Fechamento da cavidade por planos, com drenagem por contra-abertura. O esofago do animal assemelha-se em aspecto macroscopico e consistencia com o do recem nascido. Assim, comportaram-se os cuidados pre, trans e pos-operatorios, a via de abordagem, a tecnica utilizada e as manobras para realizacao da anastomose. As complicacoes ocorreram em 20 por cento (5) dos casos, sendo apenas 8 por cento ( 2 ) de obitos nos animais. O modelo e simples e de facil reprodutibilidade, podendo ser utilizado pelo especialista em formacao e para o profissional ja formado, quando este nao realiza o procedimento com frequencia, antes de realiza-lo em seu paciente