Navegando por Palavras-chave "Escore de osso trabecular (TBS)"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Nova tecnologia REMS (Radiofrequência ecográfica de espectrometria múltipla) comparada à DXA (absorciometria por duplo feixe de raios-X) na avaliação óssea de mulheres adultas: uma experiência de vida real(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-14) Amorim, Débora Meira Ramos {UNIFESP]; Castro, Marise Lazaretti [UNIFESP]; Maeda, Sergio Setsuo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1233402691190603; http://lattes.cnpq.br/8253870907570489; http://lattes.cnpq.br/2962684228302518Introdução: Radiofrequência ecográfica de espectrometria múltipla (REMS) é uma tecnologia de avaliação óssea densitométrica desenvolvida para ser um método alternativo ao padrão-ouro Absorciometria por duplo feixe de raios-X (DXA). Discute-se que sua análise poderia ser influenciada por propriedades da qualidade óssea. O objetivo desta tese foi avaliar a acurácia de REMS no diagnóstico de osteoporose por DXA, a precisão do método e sua correlação com outros parâmetros de fragilidade óssea como o Escore de osso trabecular (TBS) e o FRAX. Materiais e métodos: Uma população de mulheres de 30 a 80 anos e IMC <40kg/m2 foi recrutada no serviço de DXA do Hospital São Paulo para avaliação óssea de coluna lombar e fêmur por REMS e DXA. Após exclusão de exames com erros técnicos, foram calculadas a acurácia e precisão de REMS. Posteriormente, o TBS foi aplicado aos exames de DXA e pacientes com IMC>37kg/m2 e idade menor do que 40 anos foram excluídos a fim de evitar interferência na acurácia do TBS e para realizar o cálculo da estimativa do risco de fratura por FRAX, respectivamente. Revisão de prontuário e contato telefônico foram realizados para obtenção de dados clínicos. Resultados: Um total de 343 pacientes foram avaliados por REMS e DXA, entretanto 227 exames de coluna lombar e 238 exames de fêmur foram comparáveis, após exclusão de exames com erros técnicos por ambos os métodos. Encontradas fortes correlações entre DMO por REMS e DXA em coluna lombar (r=0,75, p<0,001) e colo femoral (r=0,78, p<0,001). A diferença média entre DMOs pelos métodos foi de −0,026±0,179 g/cm2 em coluna lombar e de −0,027±0,156 g/cm2 em colo femoral. Nenhum exame definido como osteoporose pela DXA foi classificado como normal por REMS, quando aplicada uma tolerância de 0,3 no T-score por REMS. A mínima variação significativa (MVS) considerando a avaliação por um único operador foi de 1,41% em coluna lombar e 2,99% em colo femoral. Quanto à variabilidade inter-operadores, a MVS foi de 3,96% em coluna lombar e 5,35% em colo femoral. Em um segundo momento, 213 participantes tiveram DMO em coluna lombar por REMS e DXA comparadas com o índice do TBS. A correlação entre DMO por REMS e TBS foi baixa (r=0,27, p<0,001), assim como entre DMO por DXA e TBS (r=0,39, p<0,001). Um total de 119 participantes respondeu às chamadas telefônicas e foram avaliados quanto aos limiares de intervenção dependentes da idade para risco de fratura: 92% apresentaram concordância para o risco de fratura osteoporótica maior (κ=0,71, p<0,001) e 87% para o risco de fratura de quadril (κ=0,58, p<0,001) por REMS e DXA. Conclusões: O método REMS teve elevada acurácia para o diagnóstico de osteoporose por DXA em mulheres adultas e sua precisão foi comparável aos valores de DXA descritos em literatura. Os resultados sugerem que REMS e DXA são comparáveis na avaliação óssea baseada em densidade mineral e que REMS é uma alternativa promissora em especial para populações sem acesso à DXA.