Navegando por Palavras-chave "Escherichia coli Shiga toxigênica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Caracterização fenotípica e genotípica da resistência a antimicrobianos e análise da diversidade genética em amostras de Escherichia coli produtora de toxina Shiga e Escherichia coli isoladas de sítios extra-intestinais(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Novella, Maria Cecilia Cergole [UNIFESP]; Pignatari, Antonio Carlos Campos [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O perfil de resistência a antimicrobianos e análise da diversidade genética foi analisado em 32 amostras de Escherichia coli produtoras de toxina Shiga (STEC) isoladas de infecção humana (n = 21) e das fezes de bovinos saudáveis (n = 11) e em 12 amostras de E. coli de origem humana isoladas de sítios extraintestinais, exceto uma delas isolada de diarréia. As amostras foram isoladas no Estado de São Paulo. Multiresistência (resistência a ≥3 grupos de antimicrobianos) foi observada tanto nas amostras de STEC (21/32 - 65,6%) como nas demais E. coli estudadas (8/12 - 66.7%). As amostras de STEC foram resistentes à tetraciclina (100%), seguida à estreptomicina (78,1%) e trimetoprim-sulfametoxazol (56,2%). Onze amostras de STEC resistentes a ampicilina carreavam a enzima β-lactamase TEM (blaTEM) e foram sensíveis a todas as cefalosporinas e quinolonas analisadas. As amostras de E. coli associadas a infecções intestinais e extraintestinais foram resistentes a um maior número de grupos de antimicrobianos. Foi observado resistência à estreptomicina (91,7%), tetraciclina (75%) e trimetoprim-sulfametoxazol (66,7%). Resistência à ampicilina (58,3%) foi também identificada. Três amostras de E. coli mostraram resistência a cefalosporinas de terceira geração, uma delas isolada de infecção intestinal carreava blaCTX-M-14 e blaTEM-1 e outra amostra isolada de secreção traqueal carreava blaCTX-M-15 e blaOXA-1. Cinco das 12 amostras de E. coli mostraram resistência à quinolonas. O gene da integrase associada ao integron classe 1 (intI1) foi encontrado em 6 (28,6%) das 21 amostras de STEC isoladas de humanos pertencentes ao sorogrupo O111 e em uma amostra isolada de bovino (9,1%) pertencente ao sorogrupo O118. Oito das 12 amostras de E. coli associadas a infecções intestinais e extraintestinais apresentaram intI1 e pertenciam a vários sorotipos. As amostras intI1 positivas carreavam plasmídeos com uma diversidade de tamanho, mas perfil plasmidial similar foi observado em algumas delas. O ensaio de hibridização indicou que intl1 estava localizado em plasmídeos em 5 das 7 amostras de STEC e em 6 das 8 demais amostras de E. coli. Análise dos integrons por PCR-RFLP revelou perfil idêntico em 4 amostras de STEC e em uma E. coli extraintestinal. Esses integrons tinham tamanho uniforme e continham o cassete gênico aadA1. O agrupamento filogenético mostrou que a maioria das amostras de STEC pertencia ao grupo B1, enquanto os grupos A, B2 e D foram observados entre as demais amostras de E. coli em 33,3%, respectivamente. Quatro amostras de E. coli isoladas de infecções extraintestinais foram denominadas como típicas E. coli patogênicas extraintestinais (ExPEC). Entre as 44 amostras de E. coli estudadas 54,5% apresentaram serino-proteases autotransportadoras (SPATE). A toxina vacuolizante Vat foi identificada somente em 3 das 12 E. coli associadas a infecções intestinais e extraintestinais, e essas amostras apresentaram fímbria tipo 1, fator necrosante citotóxico, Alfa hemolisina e a adesina de membrana externa, Iha (100%, 8,3%, 8,3% e 25%, respectivamente). A tipagem por PFGE das amostras de STEC O111 e O118 mostrou uma diversidade de perfis, mas a maioria das amostras foi agrupada em um mesmo grupo (80% a 97% de similaridade). Por outro lado, a tipagem molecular confirmou que a maioria das amostras de E. coli associadas a infecções intestinais e extraintestinais era epidemiologicamente não relacionada (similaridade genética ≥80%), exceto 2 amostras de E. coli isoladas do mesmo paciente, no mesmo dia, e que apresentaram padrões de PFGE com similaridade de 93,3%. Os plasmídeos das amostras de E. coli associadas a infecções intestinais e extraintestinais carreando genes de resistência e/ou virulência, acarretaram um custo biológico de pequeno a neutro por geração, quando inseridos às amostras laboratoriais de E. coli. Em conclusão, apesar da aquisição de genes ter interferido pouco na capacidade das amostras de E. coli laboratoriais em se multiplicarem e consequentemente se disseminarem, a presença de integrons e de outros elementos genéticos móveis tanto em amostras de STEC como entre as amostras de E. coli extraintestinais é preocupante, principalmente em relação as amostras de E. coli extraintestinais considerando a provável aquisição de resistência a outros antimicrobianos, como recentemente descrito aos carbapenens.
- ItemEmbargoEstudos sobre o potencial de virulência e filogenia de amostras de Escherichia coli do sorotipo O113:H21(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011-02-22) Santos, Luis Fernando dos [UNIFESP]; Guth, Beatriz Ernestina Cabilio [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)In this study 37 O113:H21 Escherichia coli strains isolated from human infections (03 samples), the animal reservoir (33 samples) and food (1 sample) in different regions of Brazil, were analyzed for their genotypic and phenotypic virulence traits and genetic and phylogenetic backgrounds. The presence of the stx gene, defining the STEC pathotype was observed in all samples of non-human origin. Human samples, lacking this gene, were classified as non-STEC. The search for genes related to the production of toxins, adhesins and autotransporter proteins revealed the occurrence of distinct virulence profiles among samples of different origins. Among the STEC strains the profile composed of ehxA, subAB, epeA, espP, lpfO113, iha and saa, associated or not to cdt-V was the most prevalent. Non-STEC isolates harbored only astA, lpfO113 and iha. The genotype stx2dactivatablewas found in most of the STEC samples. High mass plasmids occurred in 25 of the 37 studied strains, but only in STEC group these plasmids could be confirmed as being the STEC O113 megaplasmid pO113. STEC isolates were also investigated for the occurrence of subtypes of genes and ehxA and regarding the enterohemolysin gene only the subtype A was found; in relation to saa, four distinct subtypes of this gene were present among the studied strains. These subtypes corresponded to variants of 500 to 800 base pairs. Cytotoxicity assays revealed the ability for the expression of subAB and cdt-V genes in 13 and 07 STEC strains respectively. Interaction assays using Caco-2 and T84 cell lines demonstrated that 13 strains had the capacity of invading the cells. Ability to form biofilm in different temperatures was observed in the majority of the studied strains. The search for the presence and expression of curli and type I fimbriae related genes were found to give positive results for the majority of the strains; however this fact had no correlation with biofilm production. Transcription of adhesin genes saa, iha and lpfO113 were investigated by RT-PCR, being the majority of the strains positive in such assays. Once more, there was no correlation between the RT-PCR results and the phenotypic virulence properties investigated. Distinct clusters were identified by PFGE analysis among the studied strains. Genetic similarity indices ranged from 65 to 100% among these clusters. MLST demonstrated the existence of phylogenetic relationship among O113:H21 STEC strains of different origins. These results indicate the presence in our settings of O113:H21 STEC isolates carrying virulence properties commonly found only in O113:H21 clones associated with SHU cases in other countries.