Navegando por Palavras-chave "Escalas de avaliação de transtorno bipolar"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Mapeamento de escalas que avaliam mania em protocolos de estudos clínicos de intervenções farmacológicas no transtorno bipolar(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-23) Macedo, Gabriel Oliveira Martins de [UNIFESP]; Melo, Daniela Oliveira de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937; http://lattes.cnpq.br/5052823551616937; https://lattes.cnpq.br/0904450608983835Introdução: Os Estudos Clínicos Randomizados (ECR) são ferramentas para os profissionais da clínica se basearem e tomar as melhores decisões em relação a intervenções para seus pacientes. Para que o ECR cumpra seu papel, é importante que sejam elencados desfechos clinicamente relevantes. Os desfechos mais relevantes para uma condição podem ser determinados com o emprego do Core Outcome Set Standards for Development (COS-STAD). Alguns desfechos precisam ser mensurados com o emprego de escalas validadas. O Transtorno Bipolar (TB) é uma condição que varia em sintomas e não há marcadores fisiológicos padronizados para seu diagnóstico, logo, existem escalas de avaliação propostas em literatura para as diferentes fases da doença que demandam pouco tempo para serem aplicadas, facilitando a avaliação de melhora, resposta ou remissão dentro de um ECR. Nesse estudo, foi proposto o mapeamento de escalas na avaliação de TB, com foco em mania, em protocolos de ECR registrados na plataforma clinicaltrials.gov. Materiais e Métodos: Foi realizada uma busca por protocolos de ECR na plataforma clinicaltrials.gov, empregando os termos “Bipolar disorder OR bipolar”. Para cada protocolo foram extraídos e organizados em uma planilha de Microsoft Excel® os dados para que fossem identificados os desfechos e as escalas empregadas em sua mensuração, quando aplicável. Com as informações organizadas, foi possível quantificar a frequência de proposta de uso de cada escala de avaliação focada na avaliação da mania. Resultados: Nos 247 protocolos de ECR incluídos, identificou- se 1.594 desfechos, onde 1.197 dos desfechos poderiam empregar escalas em sua avaliação, mas 93 (7,7%) desses não informaram a escala utilizada. Nos 1.174 desfechos que reportaram a escala empregada, a frequência de relato mostrou que a mais frequente foi a CGI-BP com 230 (38,53%) desfechos, seguida por YMRS (202 ; 33,83%) e MADS com 163 (27,30%) desfechos. BRMS e CARS-M foram usadas em 1 (0,9%) desfecho. Discussão e Conclusão: Nesse estudo, a maioria dos desfechos incluídos em protocolos de ECR descreviam qual escala empregariam, no entanto não avaliamos a completude do relato sobre a mensuração e interpretação da escala. Embora a plataforma clinicaltrials.gov seja a maior, pode ter havido perda de protocolos não registrados nessa plataforma, o que limita as conclusões. Um maior volume de desfechos que usavam CGI-BP e YMRS já era esperado devido à abrangência da escala CGI-BP e o fato de YMRS já ser conhecido como a escala mais utilizada para avaliar mania.