Navegando por Palavras-chave "Epilepsia generalizada"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação da dose mínima de Valproato de sódio com eficácia no controle de crises epilépticas nas epilepsias generalizadas genéticas(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-14) Marques, Vanessa Dinis [UNIFESP]; Guaranha, Mirian Salvadori Bittar [UNIFESP]; Yacubian, Elza Márcia Targas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2533199994145143; http://lattes.cnpq.br/0320718266595222; http://lattes.cnpq.br/8635957809933045Objetivo: O objetivo deste trabalho é definir a menor dose eficaz de valproato de sódio (VPA) na qual os pacientes com epilepsias generalizadas genéticas (EGGs) tenham controle das crises. Métodos: Este é um estudo de coorte, retrospectivo e observacional, que incluiu pacientes com o diagnóstico clínico e eletroencefalográfico de EGGs baseado nos critérios da International League Against Epilepsy (ILAE) (Hirsch et al., 2022), acompanhados no Ambulatório de Epilepsia da Universidade Federal de São Paulo. Foram incluídos pacientes com EGGs e no mínimo dois anos de acompanhamento, em uso de VPA em mono ou politerapia. Analisaram-se os dados clínicos relacionados à epilepsia, dose do VPA, além dos fármacos anticrise (FACs) usados em associação. Foram observados ainda os efeitos adversos e o emprego durante a gestação. O controle de crises foi classificado de acordo com Prasad et al. Foram feitas análises estatísticas uni e multivariadas. Resultados: O cutoff a distinguir os grupos bom e mau controle foi aquele de pacientes em uso de doses de até 1000 mg/dia (Fisher; p=0,006). Avaliando os pacientes em politerapia, nenhum cutoff foi capaz de separar os grupos (Fisher, p≥0,05). Quando realizada a análise multivariada, as variáveis politerapia e dose de VPA foram significativas (p < 0,001). Pacientes que fazem uso de politerapia em doses >1800mg/dia tiveram pior desfecho. Para pacientes em monoterapia, doses < 700mg/dia tiveram maior probabilidade de bom controle de crises. Conclusões: A menor dose que separa adequadamente pacientes em bom e mau controle de crises é a de até 700mg/dia, a qual deve ser empregada em trabalhos que avaliem diferença de efeitos entre as faixas terapêuticas do VPA.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo anátomo-funcional por ressonância magnética em pacientes com epilepsia mioclônica juvenil(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2009-06-24) Lin, Katia [UNIFESP]; Yacubian, Elza Márcia Targas [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Purpose: The neuroanatomical basis and the neurochemical abnormalities that underlie juvenile myoclonic epilepsy (JME) are not fully understood. While the thalamus plays a central role in synchronization of widespread regions of the cerebral cortex during a seizure, emerging evidence suggests that all cortical neurons may not be homogeneously involved. The purpose of this study was to investigate the cerebral metabolic and structural differences between JME patients and normal controls. Methods: All patients had a JME diagnosis based on seizure history and semiology, EEG recording, normal magnetic resonance neuroimaging (MRI) and video-EEG according to the Commission on Classification and Terminology of the International League Against Epilepsy, 1989. Sixty JME patients (JME-P) were submitted to 1.5 T MRI multi-voxel proton spectroscopy and voxel-based morphometry (VBM). The control group consisted of 30 age and sex-matched healthy volunteers. The Institutional Ethics Committee approved the study, and informed consent was obtained from all participants. Results: Group analysis demonstrated lower N-acetyl-aspartate/Creatine (NAA/Cr) ratio among patients compared to controls on prefrontal, frontal cortices and thalamus. Patients had a statistically significant difference in glutamate-glutamine complex (GLX)/Cr on prefrontal and frontal cortices, insula, striatum and posterior cingulate gyrus. When evaluating the relationship among the various components of this epileptic network among JME-P, the strongest correlation occurred between thalamus and prefrontal cortex and a significant negative correlation between NAA/Cr and duration of epilepsy was found. Also, VBM demonstrated significantly reduced gray matter volume (GMV) in thalami, insula cortices and cerebellar hemispheres bilaterally; while significantly increased GMV was observed in right superior frontal, orbitofrontal and medial frontal gyri among JME-P when compared to controls. Conclusions: The identification of a specific network of neurochemical dysfunction and slight structural abnormalities in patients with JME, with diverse involvement of particular structures within the thalamocortical circuitry, suggests that cortical hyperexcitability in JME is not necessarily diffuse, supporting the knowledge that the focal/generalized distinction of epileptogenesis should be reconsidered and reinforcing the concept of ‘system epilepsies’.
- ItemRestritoEvolução dos pacientes com epilepsias generalizadas genéticas submetidos à troca de valproato de sódio por outros fármacos anticrises(Universidade Federal de São Paulo, 2023-03-07) Hackbart, Barbara Amorim; Guaranha, Mirian Salvadori Bittar [UNIFESP]; Yacubian, Elza Marcia Targas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2533199994145143; http://lattes.cnpq.br/0320718266595222; http://lattes.cnpq.br/7904087075839083; http://lattes.cnpq.br/7904087075839083Objetivos: Em pacientes com Epilepsia Generalizada Genética (EGG) que faziam uso regular de valpoato de sódio (VPA) e que tiveram que substituí-lo por outros fármacos anticrises (FACs), avaliar os dados clínicos e demográficos, identificar os motivos da mudança e a eficácia da novo esquema terapêutico. Além disso, comparar estes pacientes com aqueles que mantiveram o uso do VPA. Métodos: Estudo de coorte, retrospectivo e observacional por análise de prontuários de pacientes com diagnóstico de EGG segundo critérios estabelecidos pela ILAE, em seguimento no ambulatório de epilepsia da Universidade Federal de São Paulo por pelo menos um ano. Os pacientes foram separados em dois grupos: grupo Padrão (n=255), casos em uso contínuo de VPA; e grupo Troca (n=40), pacientes que usaram VPA por pelo menos seis meses e que depois o substituiram. O controle das crises foi definido conforme classificação de PRASAD ET AL., 2003. O nível de significância estatística foi estabelecido como p<0,05. Resultados: Houve maior porcentagem de pacientes do sexo feminino no grupo Troca (p=0,02). Os principais motivos para a troca foram ineficácia (45,0%), presença de efeitos adversos (37,7%) e gestação ou desejo de engravidar (17,5%). Em relação à ineficácia, houve maior proporção de mau controle de crises mioclônicas (CM) (p<0,001) e de ausências (CA) (p=0,033) no grupo Troca. Após a troca, tanto as CM como CA mantiveram um pior controle do que no grupo Padrão (p≤0,043) e foi acrescido um menor controle das crises tônico-clônicas generalizadas (CTCGs) (p<0,001). Nenhum dos pacientes do grupo Padrão referiu ineficácia, mesmo sem ter controle satisfatório das crises (p<0,001). Os efeitos adversos mais frequentes determinantes para a troca do VPA foram: ganho de peso, queda de cabelos e intolerabilidade gastrointestinal. A presença de efeitos adversos foi semelhante nos dois grupos (p=0,07). Quanto à dose de VPA utilizada (considerando-se no grupo Troca, a dose empregada antes da substituição do VPA), foi observada diferença entre os dois grupos (Troca: 1244±405 mg/dia; Padrão: 992±505 mg/dia, p<0,001). Analisando apenas o grupo Troca, não houve diferença (p=0,236) quanto à dose de VPA nos casos que evoluíram com bom controle em monoterapia, bom controle em xvi politerapia, mau controle em monoterapia e mau controle em politerapia. Em relação ao regime terapêutico, o grupo Troca tinha maior número de indivíduos em monoterapia e isto se inverteu após a substituição do VPA, uma vez que o número de FACs aumentou após a substituição do VPA no grupo Troca (p<0,001). No regime politerápico, o clobazam foi o único fármaco utilizado em frequência maior no grupo Troca (p<0,001) e também o único fármaco usado igualmente antes e após a troca no grupo Troca (p=0,302). As principais alterações após a troca do VPA foram o aumento significativo do uso de lamotrigina (p<0,001) e de levetiracetam (p=0,006). Conclusões: Os pacientes que substituíram o VPA por outros FACs apresentavam pior controle de CM e de CA, o qual se manteve após a troca, sendo acrescido de pior controle de CTCGs. Outra observação no grupo Troca foi o aumento do emprego de politerapia