Navegando por Palavras-chave "Enxerto miotendinoso total"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Reconstrução do ligamento cruzado anterior com uso do enxerto miotendinoso total: características clínicas e histológicas da manutenção do remanescente muscular dos tendões flexores(Universidade Federal de São Paulo, 2023-08-21) Funchal, Luis Fernando Zukanovich [UNIFESP]; Cohen, Moises [UNIFESP]; Astur, Diego da Costa [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6230616550486112; http://lattes.cnpq.br/6174355233304675; http://lattes.cnpq.br/3111418062138184Introdução: Características relacionadas ao enxerto utilizado na cirurgia de reconstrução do Ligamento Cruzado Anterior (LCA) são fatores importantes para o sucesso cirúrgico, nas questões mecânica e biológica. Objetivo: avaliar o diâmetro do enxerto, antes e após a retirada do remanescente muscular durante a reconstrução do ligamento cruzado anterior, assim como, as características histológicas do tecido muscular e tendinoso retirados, resultados clínicos funcionais e a qualidade da osteointegração. Método: Selecionados de março /20 a junho /21, 90 pacientes (média de 27 a) com lesão do LCA e cirurgia de reconstrução com flexores. Foram definidos dois grupos (G1) com a manutenção da musculatura aderia (enxerto miotendinoso total) com montagem, medida e anotação do diâmetro final e o (G2) com retirada da musculatura da forma habitual. Foram coletadas, 40 amostras dos tendões, para análise histológica. Realizamos imagem por RM seriada, aos 6, 12 e 24 meses, para avaliação da osteointegração. A análise clinica funcional segundo as escalas de Lysholm e Tegener. Resultados: No G1 conseguimos um aumento global de 11,87% no diâmetro comparativo. Foram encontrados importantes estruturas mecanorreceptoras nas amostras histológicas, além de diferentes tipos celulares relacionados à propriocepção e cicatrização. A RM magnética apresentou melhores resultados no G1 em 6 e 12 meses. O resultado funcional foi semelhante nos dois grupos. Conclusão: A técnica descrita é factível e apresenta vantagens mecânicas e biológicas, melhorando o diâmetro global dos enxertos e mantendo o potencial reparativo mais adequado, com melhores sinais na avaliação da RM e avaliação clínica semelhantes entre os dois grupos.