Navegando por Palavras-chave "Eletroflotação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Eletrocoagulação em reator eletroquímico de anodo particulado na separação de bisfenol A(Universidade Federal de São Paulo, 2019-11-28) Silva, Henrique de Sousa Rodrigues [UNIFESP]; Silva, Alessandra Pereira da [UNIFESP]; Argondizo, Alexandre [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3070985500065363; http://lattes.cnpq.br/9350330378540095; http://lattes.cnpq.br/2766416686618331O bisfenol A é um poluente considerado um disruptor endócrino que pode causar danos extremamente graves à saúde humana e possui elevado nível de consumo, gerando grande preocupação em relação à sua presença nos corpos hídricos. Esse problema gera uma demanda para que se avancem os estudos em sistemas de separação para tratamento de efluentes com bisfenol A. Esse trabalho apresentou um processo de separação desse poluente em soluções aquosas utilizando-se da eletrocoagulação/eletroflotação em um reator eletroquímico de anodo particulado. Essa técnica utiliza um reator eletroquímico dotado de placas metálicas e anodo particulado conectada a uma fonte de corrente contínua para que o metal de sacrifício sofra oxidação e gere hidróxidos metálicos que atuam como coagulantes, que irão adsorver as partículas do poluente e possibilitar a separação por decantação, flotação ou centrifugação. Eletrodos de ferro são utilizados para esse trabalho, e as partículas a preencherem o reator devem ser feitas do mesmo material do eletrodo planar. Neste trabalho partículas de aço são utilizadas. Os resultados apresentam uma análise de como os parâmetros pH inicial e presença ou ausência de partículas influenciam na eficiência de remoção do bisfenol A do efluente a ser tratado. O sistema apresentou uma maior eficiência de remoção do poluente em meio ácido e sem a presença de partículas de ferro, com 72,4% de remoção após 45 minutos. O aumento da corrente elétrica não provocou aumento significativo na taxa de remoção de bisfenol A.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo preliminar da remoção de microplásticos: uma abordagem por meio da eletrocoagulação em reatores filtro-prensa operando em regime contínuo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-02-01) Costa, Bruno Augusto da [UNIFESP]; Santos, Lucas Silva dos [UNIFESP]; Argondizo, Alexandre [UNIFESP]; Silva, Alessandra Pereira da [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9350330378540095; http://lattes.cnpq.br/3070985500065363; http://lattes.cnpq.br/3701716887375577Com o aumento da presença de microplásticos, tanto em ambientes marinhos quanto em ambientes terrestres, surge-se a necessidade de explorar novas técnicas capazes de ampliar a eficiência de remoção deste poluente nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) e evitar a sua disseminação. Dessa forma, a eletrocoagulação/eletroflotação apresenta-se como uma alternativa inovadora, prática e barata. O presente trabalho, inicialmente, visou analisar o rendimento de remoção e a aplicabilidade desse método, bem como a influência da variação de parâmetros fluidodinâmicos e eletroquímicos do sistema nos resultados do experimento. O projeto apoiou-se em um reator do tipo filtro-prensa e, como nunca observado antes na literatura, operou em sistema de regime contínuo. Toda a investigação foi realizada a partir de soluções preparadas em laboratório com microplásticos de polietileno (MP). Os efeitos da variação do tamanho do MP utilizado, o volume total da solução e a corrente elétrica aplicada foram analisados. Quatro experimentos foram executados, todos com concentração de MP igual a 50 mg/L, concentração de dodecil sulfato de sódio (surfactante) igual a 50 mg/L e concentração de cloreto de sódio igual a 1 g/L. Apenas o primeiro experimento foi conduzido com MP grafite azulado de dimensão igual a 0,4mm e volume total de solução igual a 3 L, enquanto todos os outros experimentos foram conduzidos com MP vermelho de dimensão igual a 0,2 mm e volume total de solução igual a 1,5 L. O primeiro e segundo experimentos foram submetidos a corrente elétrica de 1 A, o terceiro a corrente de 0,5 A e o último experimento não foi aplicado nenhuma corrente elétrica (“branco”). Para os três primeiros experimentos, a eficiência de remoção do poluente foi de praticamente 100%. A fim de comprovar, de fato, a eficácia e a aplicabilidade da técnica, foi realizado um quarto experimento sem a passagem de corrente elétrica. Os resultadosobtidos, nesse último caso, indicaram que a remoção do poluente, na realidade, ocorreu por conta da própria configuração e dimensões do reator filtro-prensa, a qual retém a maior parte das micropartículas. Como sugestão a futuros trabalhos seria interessante operar com dimensões de MP ainda menores de até 300 μm para a mesma configuração de reator.