Navegando por Palavras-chave "Eixo HPA"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Cortisol salivar em indivíduos saudáves(Universidade Federal de São Paulo, 2024-04-19) Lemos, Fabíola Tavares [UNIFESP]; Spadari, Regina Celia [UNIFESP]; Garcia, Marcia Carvalho [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5830789869797235; http://lattes.cnpq.br/0172317187841453; http://lattes.cnpq.br/7395566089052711; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: organizar um banco de dados do Laboratório de Biologia do Estresse (BEST) para determinar: padrões basais da concentração salivar de cortisol; o ritmo circadiano do cortisol e a resposta do cortisol ao acordar; além de identificar fatores preditores do comportamento da curva de cortisol para aplicabilidade clínica. Métodos: As concentrações salivares de cortisol foram determinadas em situação basal (sem estresse) em sujeitos sedentários e atletas. Os grupos foram definidos por faixa etária: até 21 anos - jovens; de 22 a 54 anos - adultos; maiores de 55 anos - idosos; e por sexo: feminino e masculino. As coletas foram feitas: ao acordar, 30 minutos após acordar, antes do almoço, antes do jantar e antes de dormir. Resultados: A faixa etária tem forte efeito preditivo na concentração salivar de cortisol em homens e em mulheres, mas, de maneiras diferentes. Em homens jovens e idosos e em mulheres adultas e idosas não houve diferença, mas a concentração de cortisol na saliva foi maior em homens adultos e em mulheres jovens em relação aos outros grupos etários de mesmo sexo. Existe diferença entre os sexos feminino e masculino, a prática de exercício físico influencia a concentração salivar de cortisol de diferentes maneiras, sendo maior em homens. Nos idosos, a curva diurna de cortisol se mostrou achatada enquanto nas demais faixas etárias o ritmo circadiano foi bem marcado. Foram padronizados modelos de regrssao linear com vários preditores. Conclusões: O trabalho expôs as diferenças na concentração salivar de cortisol em diferentes horários do dia. Além disso, padronizou modelos de regressão linear com preditores como: faixa etária, sexo e exercício físico.
- ItemSomente MetadadadosEfeito da privação de sono paradoxal (REM) na resposta imune à malária experimental(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-02-17) Fernandes, Edgar Ruz [UNIFESP]; Rosa, Daniela Santoro [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloThe bidirectional relationship between sleep and the immune system is well documented, however the mechanisms underlying this interaction remain poorly explored. Several studies in both humans and animal models have demonstrated that sleep quality is altered by infections. In addition, evidence has shown that changes in sleep quality may compromise the immune system by increasing susceptibility to infection by different pathogens. However, the effects of impaired sleep on the immune response against a pathogen has not yet received extensive attention. Thus, the aim of this study was to investigate the immunological mechanisms triggered by the REM sleep deprivation model during experimental malaria. To this end, C57BL/6 mice were infected with Plasmodium yoelii 17XL and submitted to REM sleep deprivation by the modified multiple platform protocol. Sleep quality has been shown to be important for inducing an adaptive immune response against the blood stage of P. yoelii infection. Sleep deprivation associated with infection led to an exacerbated glucocorticoid (corticosterone) production, that impaired T cell effector activity, differentiation into Tfh cells, plasma and memory B cells, and also the development of a protective humoral response. Treatment with metirapone, a corticosterone synthesis inhibitor, restored Tfh differentiation, cytokine production, antibody titers and survival. Thus, this study demonstrated that sleep disorders are a risk factor for malaria by leading to hyperactivation of hypothalamus-pituitary-adrenal axis (HPA) and reducing parasite-specific immune responses. Serum glucocorticoid levels can be used as markers to predict disease severity and provide new insights for disease management in endemic areas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Marcadores inflamatórios em mulheres vítimas de abuso sexual com transtorno de estresse pós-traumático(Universidade Federal de São Paulo, 2022-05-27) D'Elia, Ana Teresa de Campos Delfino [UNIFESP]; Mello, Andrea de Abreu Feijó de [UNIFESP]; Juruena, Mário Francisco Pereira; http://lattes.cnpq.br/8747163333191071; http://lattes.cnpq.br/5024373026936383; http://lattes.cnpq.br/5797173906467599Introdução: A violência sexual é um dos eventos traumáticos com maior risco para o desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), que é caracterizado por uma resposta biológica disfuncional ao estresse marcada pelo desequilíbrio do eixo Hipotálamo-Hipófise-Adrenal (HPA), atividade imune alterada e mudanças na estrutura e no funcionamento cerebral. O TEPT está altamente relacionado a níveis aumentados de marcadores inflamatórios, maior comorbidade com doenças clínicas e prejuízo funcional importante. Objetivo: A presente tese objetiva investigar anormalidades em níveis de marcadores inflamatórios e hormônios do eixo HPA em mulheres que sofreram violência sexual e desenvolveram TEPT em dois momentos, no início do quadro e um ano depois. Além de comparar se há diferença em relação aos níveis hormonais e marcadores inflamatórios entre dois grupos de pacientes com TEPT que receberam tratamento com sertralina ou psicoterapia. Método: 58 mulheres com TEPT em decorrência de violência sexual com intervalo máximo para inclusão de seis meses após o trauma, foram comparadas a 44 controles saudáveis. No momento de triagem para entrada das pacientes no estudo (momento 1), foi aplicado um questionário sociodemográfico e foram aplicados os seguintes instrumentos: Entrevista Neuropsiquiátrica internacional (MINI), Questionário sobre Traumas na Infância (QUESI), Inventário de Depressão de Beck (BDI), Inventário de Ansiedade de Beck (BAI) e Escala de TEPT Administrada pelo Clínico (Clinician Administered PTSD Scale-CAPS-5), além da dosagem sérica de ACTH, IL-1β, IL-6, TNF-α, MCP-1, PCR e cortisol salivar. As pacientes foram randomizadas para receber tratamento com sertralina ou psicoterapia interpessoal (IPT) por 14 semanas, quando foram reaplicados o BDI, BAI e CAPS-5 (momento 2). O seguimento se deu por um ano, com o tratamento usual, conforme a necessidade. Os instrumentos BDI, BAI e CAPS-5 foram reaplicados e os mesmos exames foram coletados ao final de um ano (momento 3). Este estudo visou avaliar os momentos 1 e 3. Resultados: Cinquenta e seis pacientes apresentaram TEPT e episódio depressivo, segundo a MINI. No momento 1, os níveis de ACTH no grupo com TEPT foram maiores quando comparados ao grupo controle. Essa diferença foi proporcional à viii gravidade do TEPT, avaliada pela CAPS-5 (p=0,026) e também pela subescala D, que avalia sintomas negativos do humor (p=0,045), e proporcional à gravidade dos sintomas depressivos avaliados pela BDI (p<0,0001). Os níveis de cortisol medidos às 22 horas foram maiores para o grupo TEPT comparado ao grupo controle (p=0,037). Na avaliação inicial, não houve diferença significativa entre os marcadores inflamatórios das pacientes comparadas às do grupo controle. Ao final de um ano, houve aumento significativo dos níveis dos marcadores inflamatórios no grupo de pacientes comparadas ao grupo controle, IL-1β (p<0,0001), MCP-1 (p<0,0001), TNF-α (p<0,0001) e PCR (p<0,0001) e níveis de cortisol (p=0,046). Houve melhora significativa dos sintomas depressivos (p<0,001) e de TEPT (p<0,001), independentemente do grupo de tratamento após um ano. Conclusão: A maioria da amostra com TEPT apresentou sintomas depressivos concomitantes aos sintomas de TEPT, o que pode ser considerado parte de uma psicopatologia relacionada a trauma, especificamente ao trauma de violência sexual, sugerindo uma variabilidade fenotípica inter-indivíduo. A essa especificidade psicopatológica pode-se implicar um funcionamento peculiar do eixo HPA, que se apresenta hiperestimulado e com funcionamento mais semelhante ao modelo de transtorno depressivo maior, com maiores níveis de cortisol, observado principalmente após um ano. O aumento dos marcadores inflamatórios após um ano, mesmo com a melhora dos sintomas, pode indicar que o TEPT em decorrência de violência sexual em mulheres evolui com alterações inflamatórias persistentes, que expõem essas mulheres a um maior risco de doenças crônicas e inflamatórias, muitas vezes relacionadas a um pior prognóstico clínico e mortalidade precoce. Este estudo traz novas perspectivas para o conhecimento atual da neurobiologia do TEPT e contribui para o estímulo de desenvolvimento de novas abordagens que possam atuar nesse desfecho.
- ItemSomente MetadadadosNíveis de cortisol salivar e sérico e Transtorno de Estresse Pós-Traumático em crianças e jovens: uma revisão sistemática e metanálise(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2021) Canasiro, Soraya [UNIFESP]; Mello, Marcelo Feijo De [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloBackground: There is inconsistency in the literature regarding the relationship between cortisol levels and child and adolescent (C&A) posttraumatic stress disorder (PTSD) since previous studies have reported high, low and normal cortisol levels. Method: We performed a systematic review and a meta-analysis aimed to investigate hypothalamic-pituitary-adrenal (HPA) axis functionality via plasma and salivary profiles of basal cortisol in children/young people with PTSD and a control group with healthy subjects. Results: Out of the 1,293 articles reviewed, only six met all inclusion criteria. Our sample included 184 patients with PTSD and 149 controls. The meta-analysis did not show any statistically significant difference between the PTSD and control groups (SMD= -0.15, 95% CI -0.45 to 0.14, p=0.12), with moderate heterogeneity among the results of the respective studies (I= 42%). We subsequently performed exploratory subgroup analyses. Conclusions: We found lack of evidence regarding basal cortisol levels in the PTSD group and controls in the overall analysis. The subgroup analysis found high heterogeneity only in studies including salivary cortisol. It is difficult to draw conclusions about the patterns of cortisol levels and the data has to be carefully interpreted.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Participação do sistema endocanabinóide na sensibilização locomotora cruzada entre estresse de isolamento social e cocaína em camundogos adolescentes(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-12) Kanashiro, Ariany de Fatima [UNIFESP]; Cruz, Fabio Cardoso [UNIFESP]; Favoretto, Cristiane Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8597844619064872; http://lattes.cnpq.br/4804337113083801; https://lattes.cnpq.br/7910975248115496O estresse é um fator ambiental de risco para transtornos neuropsiquiátricos. O isolamento social é um exemplo de agente estressor que pode causar prejuízos na qualidade de vida dos indivíduos e aumentar a vulnerabilidade para o desenvolvimento de transtornos por uso de drogas. Estudos mostram que a exposição ao estresse crônico pode alterar o funcionamento do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA) e alterar os mecanismos de modulação negativa do mesmo, exercidos pelos receptores glicocorticoides (GR), mineralocorticoides (MR) e canabinoides do tipo 1 (CB1). Neuroadaptações na função do eixo HPA e nos receptores responsáveis por sua regulação têm sido associadas a alterações comportamentais induzidas pelo estresse. Diante disso, nosso objetivo foi avaliar, em camundongos Swiss machos, as consequências do isolamento social a partir da adolescência sobre a atividade locomotora, a ativação neuronal hipotalâmica, a concentração de corticosterona plasmática e a expressão dos receptores GR, MR e CB1R no hipotálamo, em resposta ao tratamento agudo com cocaína após desafio com um estressor heterotípico [Teste de Exposição ao Rato (TER)]. Para isso, no experimento 1, camundongos Swiss machos foram ou não expostos ao protocolo de isolamento social a partir da adolescência, que consistiu em isolar os animais em gaiolas moradias individuais do dia pós-natal (DPN) 28 ao 61. O grupo controle foi formado com animais que foram alojados em grupos de 5 – 6 animais por gaiola. No DPN 62, metade dos animais foram expostos a um estressor heterotípico (TER) e no DPN 63, receberam uma injeção intraperitoneal (i.p.) de cocaína 10 mg/kg) ou salina, (0,9%) e a atividade locomotora foi avaliada por 30 minutos. Sessenta minutos após essa avaliação, os animais foram perfundidos e seus encéfalos foram coletados para posterior análise da ativação neuronal do hipotálamo lateral. Realizamos o mesmo protocolo experimental para o experimento 2, com exceção da adição de uma coleta de sangue para análise dos níveis de corticosterona plasmática, após o TER e imediatamente após a avaliação da atividade locomotora, os animais foram eutanasiados e seus encéfalos coletados para análise da expressão de GR, MR e CB1R no hipotálamo. Nosso estudo revelou que a exposição ao estresse de isolamento social durante a adolescência aumentou o comportamento exploratório dos animais no campo aberto. Além disso, induziu sensibilização locomotora cruzada com a cocaína. Entretanto, a exposição ao estresse de isolamento social e/ou ao TER não teve efeito sobre o número de células positivas para Fos no Hipotálamo Lateral. Adicionalmente, o TER, por sua vez, desencadeou comportamentos ansiosos e aumentou as concentrações plasmáticas de corticosterona nos animais, independentemente da exposição prévia ao estresse de isolamento social. Por fim, a exposição ao estresse de isolamento social e/ou ao TER não teve impacto na expressão de GR, MR e CB1 no Hipotálamo.