Navegando por Palavras-chave "Education in Health"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Educação permanente em saúde e qualidade de vida no trabalho na perspectiva de trabalhadores de uma unidade de saúde da família da cidade de Santos-SP(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-09-26) Costa, Augusto Luiz Oliveira da [UNIFESP]; Uchôa-Figueiredo, Lúcia da Rocha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/3179063226554474; http://lattes.cnpq.br/2883399366437759; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Qualidade de Vida no Trabalho deve ser entendida como uma maneira de estimular hábitos e estilos de vida que promovam saúde, bem-estar e entusiasmo em trabalhar em um determinado local, gerando incremento na satisfação e produção profissional, com diminuição de custos para a empresa. A necessidade de reorganização do processo de trabalho em saúde deve se dar juntamente com as mudanças institucionais na gestão, passando obrigatoriamente pela modernização da gestão do trabalho em saúde como um processo destinado a evitar a desumanização e os riscos no atendimento. Justifica-se a escolha do tema pela importância dada atualmente ao assunto, principalmente nas empresas privadas e multinacionais, onde cada vez mais são valorizadas as condições e a qualidade de vida no ambiente de trabalho, criando-se condições para que esses trabalhadores tenham seus níveis de estresse diminuídos e trabalhem em ambientes descontraídos, saudáveis e estimulantes. Na rede pública ainda são muito incipientes as iniciativas nesse sentido, o que, por si só, já justifica o interesse por um projeto de pesquisa sobre esse assunto. Acredita-se que a Educação Permanente em Saúde produza uma sensível melhoria na Qualidade de Vida no Trabalho dos servidores da saúde que exercem suas atividades laborais vinculadas ao SUS, e que o mesmo possa ocorrer em unidades básicas de saúde e/ou unidades de saúde da família, gerando momentos de reflexão de suas práticas e provocando assim um novo fazer. Neste sentido, o objetivo dessa pesquisa foi o de analisar a possível relação entre a Educação Permanente em Saúde e a melhoria da Qualidade de Vida no Trabalho na perspectiva dos profissionais de saúde da Atenção Básica. Método: Pesquisa Qualitativa realizada em uma Unidade de Saúde da Família da Zona Noroeste, em Santos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com a participação de 12 (doze) servidores lotados nessa unidade, com critérios de escolha e aceitação da participação por meio de termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Os resultados foram organizados em três categorias de análise, sendo estas: Educação Permanente em Saúde e Educação Continuada; Educação Permanente em Saúde: uma Ferramenta para a Qualidade de Vida no Trabalho; Qualidade de Vida no Trabalho. Percebe-se que a ausência de Educação Permanente em Saúde influencia na motivação e no compromisso dos profissionais da saúde, no surgimento de conflitos de interesse no ambiente de trabalho, tanto dentro da própria equipe profissional como com os usuários e também com a falta de qualidade no atendimento prestado. Considerações finais: Evidenciou-se pelas falas dos entrevistados, que na quase totalidade das mesmas, expressaram que há uma correlação direta entre EPS e QVT. Por outro lado, ficou muito evidente também que para a grande maioria dos entrevistados não há uma diferença evidente entre Educação Continuada e Educação Permanente.
- ItemSomente MetadadadosReabilitação no Programa de Saúde da Família (PSF): práticas educativas(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Saravalle, Daniela Vieira Nardi [UNIFESP]; Goldenberg, Paulete [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8655470743072105; http://lattes.cnpq.br/1350944255485399; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No contexto da implantação do Programa de Reabilitação no PSF, ressalta-se, no âmbito da Promoção de Saúde, a relevância das atividades educativas grupais. Neste sentido o estudo teve como propósito caracterizar as práticas educativas grupais dos Profissionais da Equipe de Saúde do Deficiente/Reabilitação (Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais) no Programa de Saúde da Família, tendo em vista subsidiar proposta de capacitação. Circunscrevendo o levantamento à equipe de reabilitação na Zona Leste de São Paulo, com a Parceria da Casa de Saúde Santa Marcelina, o estudo envolveu três movimentos de investigação. O primeiro, focalizou o perfil profissional, sendo caracterizada uma prática educativa grupal recente. Num segundo movimento, foram levantadas as concepções de educação que orientam as práticas educativas. No terceiro movimento, foram apontados os limites e potencialidades do exercício das práticas educativas, buscando subsídios para uma proposta de capacitação. O estudo mostrou ausência de capacitação formal e específica para o exercício das atividades educativas grupais, na preparação para atuação no PSF. Todos, entretanto, referiram-se a realização de atividades educativas em grupos, ressaltando o caráter esporádico da realização, que poderia estar a associado à questão da sobrecarga de trabalho. Quanto à organização das atividades educativas foram abordados vários elementos que integram o planejamento, os quais, não sendo tratados de forma sistemática, apontaram para o caráter informal de sua realização. A qualificação das atividades educativas grupais, levando-se em conta as estratégias adotadas, aponta para o exercício de práticas de caráter dialógico, ao lado da permanêcia do modelo de caráter tradicional, no âmbito do PSF. Além da falta de tempo os profissionais referiram restrições de ordem material e espacial, como condições limitantes a realização das atividades educativas grupais. Ao lado da constatação do exercício de práticas educativas grupais pelos profissionais de reabilitação, o estudo apontou para a heterogeneidade da qualificação do seu exercício no âmbito da Promoção de Saúde. Nesse sentido, a investigação registra a propriedade de ser pensado o aprimoramento desses profissionais, integrada ao processo de repensar as atividades educativas grupais da reabilitação no contexto da Promoção de Saúde, em âmbito institucional.