Navegando por Palavras-chave "Doenças do sistema nervoso central"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acometimento ocular em pacientes com AIDS e toxoplasmose do sistema nervoso central: antes e depois do HAART(Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 2005-12-01) Zajdenweber, Moysés [UNIFESP]; Muccioli, Cristina [UNIFESP]; Belfort, Rubens Junior [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)PURPOSE: To describe the ophthalmologic involvement in patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome - AIDS and central nervous system toxoplasmosis comparing the period before and after highly active antiretroviral therapy (HAART). METHODS: In a retrospective study, we compared 118 Acquired Immunodeficiency Syndrome patients with central nervous system toxoplasmosis who were examined at our institution before highly active antiretroviral therapy (from 1994 - 1996) with 24 patients with Acquired Immunodeficiency Syndrome and central nervous system toxoplasmosis who were being treated with highly active antiretroviral therapy (from 1996 -1999). All patients were submitted to a complete ophthalmological examination as well as specific tests to confirm the diagnosis and there was no intersection between the groups. RESULTS: In the pre- highly active antiretroviral therapy group, it was found that 23% of the patients with central nervous system toxoplasmosis had also ocular toxoplasmosis. Ocular involvement was bilateral in 37.2% of the cases. In the group of patients receiving highly active antiretroviral therapy, who had an average CD4 of 256 cells/mm³ and average of viral load of 52,620 copies, 16.6% had concomitant ocular and central nervous system toxoplasmosis. Ocular involvement was bilateral in 50% of the cases. CONCLUSIONS: Acquired Immunodeficiency Syndrome patients with central nervous system toxoplasmosis have a frequent association with ocular toxoplasmosis. Although the incidence of opportunistic infections has decreased since the introduction of recent antiretroviral therapeutic strategies ocular toxoplasmosis continues to be frequent in patients with cen.ral nervous system toxoplasmosis.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Estudo tractográfico dos indivíduos com mutação para doença de Huntington nas fases sintomática e pré-sintomática(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-10-28) Pinto, Roberta Arb Saba Rodrigues [UNIFESP]; Ferraz, Henrique Ballalai [UNIFESP]; Borges, Vanderci [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2742450111759824; http://lattes.cnpq.br/6405640945393510; http://lattes.cnpq.br/2455794235049735; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: a doença de Huntington (DH) é decorrente de uma mutação com penetrância completa no gene da proteína huntingtina. Ainda não há um tratamento neuroprotetor efetivo para os indivíduos portadores da mutação, mas há testes em andamento com novas drogas. Uma das limitações para os ensaios clínicos de fase pré-sintomática da doença é a ausência de um marcador biológico confiável para se avaliar a progressão do processo neurodegenerativo. Na DH ocorre perda progressiva do volume da substância branca (SB) e de sua integridade. A técnica de imagem por tensor de difusão (DTI - Diffusion Tensor Imaging) para avaliar a anisotropia fracionada (FA - Fractionalanisotropy) é capaz de estudar os tractos da SB. Objetivo: identificar o envolvimento dos tractos da substância branca na DH, através desta técnica e assim avaliá-la como um possível biomarcador para a doença. Métodos: Foram selecionados 34 sujeitos e divididos em três grupos: 11 pacientes com doença de Huntington, 12 indivíduos pré-sintomáticos (teste molecular positivo para DH, porém sem sintomas clínicos, fase pré-sintomática) e 11 indivíduos controles (com teste molecular negativo para DH). Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, das funções motora, cognitiva e comportamental. Os sujeitos de pesquisa realizaram exame de ressonância magnética de encéfalo com tractografia da substância branca utilizando o DTI, com mensuração da FA. Resultados: observou-se uma diminuição estatisticamente significante da FA da SB dos tractos córtico espinhal; coroa radiada; joelho, corpo e esplênio do corpo caloso; cápsula externa; radiações talâmicas; fascículo longitudinal superior e inferior e fascículo fronto-occiptal inferior, quando comparados os grupos DH aos controles e pré-sintomáticos, o que denota diminuição da congruência/orientação das fibras nestas estruturas, demonstrando processo degenerativo e perda axonal nos pacientes com DH sintomática. Não houve diferença estatisticamente significante entre o grupo pré-sintomático e controle. A SB é acometida de maneira generalizada e vários são os tractos envolvidos, demonstrando que a SB parece ter um papel importante na fisiopatologia da DH. Conclusão: a tractografia nos parece uma técnica interessante para se aplicar aos pacientes com DH, mas outros estudos com amostras maiores devem ser realizados para se avaliar o possível papel na progressão do processo neurodegenerativo.
- ItemRestritoTumores de células germinativas intracranianos em crianças, adolescentes e adultos jovens: manifestações endócrino-metabólicas pré e pós-tratamento(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-15) Serra, Mayco José Reinaldi [UNIFESP]; Siviero-Miachon, Adriana Aparecida [UNIFESP]; Spinola-Castro, Angela Maria [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8489881363515207; http://lattes.cnpq.br/2051040617850849; http://lattes.cnpq.br/7124979138343748OBJETIVOS: Descrever as características clínicas, auxológicas e as manifestações endócrino-metabólicas em pacientes com tumores de células germinativas de sistema nervoso central em crianças e adultos jovens. Identificar relações entre as manifestações endócrinas encontradas ao diagnóstico e após o tratamento com características do paciente, da doença e seu tratamento. MÉTODOS: Estudo tipo coorte histórica por meio da análise de prontuários físico e/ou eletrônico de pacientes que fizeram diagnóstico e acompanhamento por tumor de células germinativas de sistema nervoso central no Hospital do Grupo de Apoio à Criança e ao Adolescente com Câncer, entre os anos de 1992 e 2020. Foram coletados dados referentes às características clínicas, relacionados à doença, seu tratamento, variáveis antropométricas e endócrino-metabólicas ao diagnóstico e após o tratamento. A análise estatística foi realizada por meio do teste T, regressão logística multivariada, ANOVA e teste de Kaplan-Meier. RESULTADOS: Foram estudados 99 pacientes, com idade ao diagnóstico de 12,72 anos (DP= 4,06) e predominância do sexo masculino (4,21:1). Foi observado germinoma em 67,7% dos casos, a principal localização foi em região pineal (44,4%) e 34,33% apresentavam gonadotrofina coriônica humana positiva. O tempo de seguimento foi de 90,6 meses (7,55 anos, com DP= 5,27), e 34/99 (34,3%) evoluíram para óbito ou perderam seguimento. Em relação ao tratamento, 97,9%% dos pacientes realizaram quimioterapia e 82,2% fizeram radioterapia, sendo que 58,5% destes realizaram radioterapia cranial. O diabetes insipidus e a puberdade precoce independente de gonadotrofinas esteve presente em 48,5% e 15%, respectivamente ao diagnóstico. Não houve diferença estatística na ocorrência de endocrinopatias antes e após o tratamento, exceto pela diminuição de hiperprolactinemia (p<0,050), e 72,30% necessitaram de alguma reposição hormonal, relacionada a localização selar ou bifocal. Não houve diferença na ocorrência de obesidade antes e após o tratamento (10% vs. 15,4%), e a dislipidemia e resistência à insulina foram de 49,2% de 72,3%, respectivamente após o tratamento. CONCLUSÃO: Os tumores de células germinativas de sistema nervoso central têm uma ocorrência elevada de diversas deficiências hipotalâmico-hipofisárias e metabólicas já ao diagnóstico, que se agravam pela modalidade de tratamento empregada.