Navegando por Palavras-chave "Diversificação"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Determinantes do Retorno dos Fundos de Investimentos Imobiliários Brasileiros : 2018 a 2023(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-22) Silva, Giovani Leite da [UNIFESP]; Oliveira Filho, Bolivar Godinho de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4702666394166112O presente trabalho visou identificar os determinantes do retorno dos fundos de investimentos imobiliários (FIIs) brasileiros com investimento direto em imóveis. Por meio de um modelo de regressão com dados em painel, examinamos o impacto do mercado acionário (representado pelo Ibovespa),do mercado imobiliário direto (medido pelo Índice Imobiliário), da taxa de juros, do crescimento econômico e das características específicas dos FIIs, na rentabilidade dos fundos. Os resultados mostraram influência significativa do mercado de ações, do setor imobiliário e da taxa de juros, o que indica que os FIIs são afetados pelos mercados adjacentes. Observou-se também que o desempenho da economia brasileira (medido pela IBC-Br) apresentou impacto positivo e significativo nos resultados dos fundos, indicando que os retornos do FIIs acompanham os resultados econômicos. Por fim, as características especificas testadas – risco, tamanho (patrimônio líquido) e liquidez (número de negociações) – contribuíram pouquíssimo na explicação da rentabilidade dos FIIs, com apenas a variável tamanho apresentando uma correlação positiva e significativa.
- ItemEmbargoDIVERSIFICAÇÃO DE INVESTIMENTOS: Introdução do bitcoin em um portfólio com ativos brasileiros(Universidade Federal de São Paulo, 2023-11-29) Barbosa, Gustavo Mauro dos Santos [UNIFESP]; Santos, Emerson Gomes dos [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6587229762373764A tomada de decisões lógicas em investimentos envolve a busca pelo aumento das taxas de retorno, desde que o investidor considere um nível de risco aceitável. Gerenciar uma carteira de investimentos requer encontrar a estratégia adequada que corresponda ao nível de risco desejado, garantindo que os retornos atendam às expectativas. No entanto, essa tarefa é complicada devido à ampla variedade de ativos disponíveis, inúmeras combinações possíveis e à imprevisibilidade do desempenho futuro desses ativos. Nesta monografia, a hipótese e os objetivos estão centrados na análise do impacto da inclusão do bitcoin em uma carteira composta por ativos financeiros brasileiros tradicionais. Para atingir esse objetivo, foram aplicados os princípios da teoria de portfólio de Markowitz e o índice de Sharpe. Para tanto, a pesquisa selecionou e coletou dados de três classes de ativos (ações, títulos públicos e imóveis) ao longo dos anos de 2018 a 2022. Adicionalmente, foram obtidos dados de preços da criptomoeda bitcoin durante o mesmo intervalo de tempo. Inicialmente, uma carteira foi construída com os ativos tradicionais do mercado financeiro brasileiro, e os cálculos de rentabilidade e risco foram realizados de acordo com as formulações de Markowitz. Posteriormente, os mesmos cálculos foram aplicados à mesma carteira, porém com a inclusão do token bitcoin nela. As conclusões da pesquisa indicaram que, nos períodos e níveis de rentabilidade esperada analisados, a incorporação do bitcoin em uma carteira com ativos tradicionais brasileiros nem sempre resultou em ganhos para o investidor em termos de rentabilidade e risco. Desta forma, a pesquisa contribui ao evidenciar os prós e contras da estratégia de incluir o bitcoin em carteiras de ativos tradicionais, ressaltando a importância de considerar outros fatores, incluindo eventos econômicos e o contexto do mercado de criptomoedas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Evolução dos fundos de investimento em ações no Brasil: uma revisão sistemática da literatura(Universidade Federal de São Paulo, 2023-07-10) Bueno, Aline Maria Perciak [UNIFESP]; Khatib, Ahmed Sameer El [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4342154115808776Esta revisão aborda os Fundos de Investimento em Ações (FIAs) no Brasil, destacando a escassez de estudos específicos. Resultados mostram que taxas de performance podem influenciar positivamente o desempenho dos FIAs. Em comparação com renda fixa, FIAs tiveram maior retorno, mas a avaliação de risco-retorno foi desfavorável devido a altas taxas de juros. Estudos indicam desafios de desempenho para a maioria dos fundos, especialmente em previdência privada. Tendências recentes revelam sucesso de fundos especializados em biotecnologia e saúde, contrariando expectativas anteriores. O mercado de fundos cresceu expressivamente nos últimos dez anos, impulsionado por plataformas digitais, evidenciando a diversificação e acessibilidade. Conclusões destacam a heterogeneidade de desempenho, apontando para a necessidade de considerar fatores específicos e indicando oportunidades para pesquisas futuras.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Quão frequentes foram as mudanças entre habitats florestais e não florestais na evolução de traupídeos (aves, Thraupidae)?(Universidade Federal de São Paulo, 2021-08-03) Cruz, Giovanna Viana [UNIFESP]; Amaral, Fábio Sarubbi Raposo do [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6554940862323689; http://lattes.cnpq.br/6116992963784894O ambiente pode ser um fator limitante no processo de diversificação de espécies, já que as diferenças no uso de habitat podem levar a divergência de linhagens. A paisagem da região Neotropical sofreu várias mudanças ao longo do tempo evolutivo, e existem evidências de taxas mais altas de especiação e diversificação de aves nessas regiões. A família Thraupidae é endêmica da região Neotropical e está distribuída em quase todos os hábitats terrestres dessa área, habitando uma grande variedade de ambientes. O presente estudo teve como objetivo avaliar a frequência das transições entre habitats florestais e não florestais das espécies da família Thraupidae. Para tanto, nós hipotetizamos que a maioria das transições ocorreram de áreas florestais para abertas, e que a ocorrência de radiações no mesmo tipo de habitat foram mais frequentes do que as mudanças de habitat. Para a realização deste trabalho, com informações disponíveis na literatura, classificamos o habitat de cada espécie em três categorias: aberto, semiaberto e fechado. Realizamos a reconstrução do estado ancestral por Máxima Verossimilhança e Máxima Parcimônia de 18 gêneros, sendo no mínimo um gênero representando cada subfamília do grupo, com base em uma filogenia abrangente em termos de amostragem, onde foram incluídas 353 espécies da família. Nossos resultados mostram que 41% das espécies possuem habitat preferencial semiaberto, 33% habitats florestais e 25% vivem em habitats abertos. A condição ancestral da família é de habitats florestais, e a maioria das transições ocorreu para habitats abertos ou semiabertos. As radiações locais para o mesmo tipo de habitat foram mais frequentes que as mudanças de habitat em nossa reconstrução. As transições mais frequentes para ambientes abertos apoiam achados anteriores com outros grupos taxonômicos, envolvendo transições de biomas florestais para abertos em comparação com mudanças para outra direção. Os traupídeos possuem grande variação morfológica e comportamental, e a colonização de novos habitats pode ter sucedido as grandes mudanças adaptativas que ocorreram ao longo da evolução da família. Assim como em outros trabalhos, nossos resultados mostram que a adaptação ao habitat aberto é recente na evolução das aves. Sendo assim, este estudo contribui para a compreensão de como ocorreram as dinâmicas de mudanças de habitat de grupos de espécies que vivem em áreas florestais e abertas, relacionando-se com evidências da formação dos biomas neotropicais.