Navegando por Palavras-chave "Distúrbios do Início e da Manutenção do Sono"
Agora exibindo 1 - 7 de 7
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)Adaptação e validação do Índice de Gravidade de Insânia (IGI): Caracterização Populacional, Valores Normativos e Aspectos Associados(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2011) Castro, Laura de Siqueira [UNIFESP]; Bittencourt, Lia Rita Azeredo [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: Nao existem instrumentos em portugues que tenham sido validados para avaliar a gravidade e o impacto da insonia. Alem disso, nao existem estudos populacionais que tenham validado o Indice de Gravidade de Insonia (IGI) ou qualquer medida subjetiva contra polissonografia (PSG) e actigrafia. Objetivo: O objetivo desse estudo foi validar o IGI para a populacao adulta da cidade de São Paulo, testando sua confiabilidade e validade concorrente as medidas clinicas e objetivas, investigando seu valor diagnostico para criterios de insonia preconizados pelo Manual Diagnostico e Estatistico de Doencas Mentais (DSM-IV) e a Classificacao Internacional dos Disturbios de Sono (CIDS-2), caracterizando a gravidade da insonia para a populacao. Metodos: Um total de 1101 adultos foi selecionado por um metodo probabilistico em tres estagios para representar a populacao da cidade de São Paulo de acordo com sexo, idade (20-80anos) e classe socioeconomica. Todos os participantes foram entrevistados em casa, preencheram um conjunto de questionarios (incluindo o IGI), assinaram termo de consentimento e foram convidados a usar actigrafo e a visitar o laboratorio de sono para PSG completa de noite inteira e outras avaliacoes. Um algoritmo de insonia definiu Insonia Cronica (IC) pelo relato de ao menos um sintoma de insonia com frequencia de tres ou mais vezes por semana, por mais de um ano e ocorrendo no ultimo mes. Individuos que relataram sintomas frequentes, mas nao cumpriram criterios de persistencia foram classificados com Insonia Esporadica ou Atual (IEA). Individuos que nao relataram sintomas foram classificados como Bons Dormidores (BD). Resultados: A idade media da amostra foi 41,9 (±14,4) anos e 613 eram mulheres (53,5%; IC95%: 48,3-58,7). O coeficiente alfa de Cronbach foi altamente consistente (0,865). A analise fatorial sugeriu uma estrutura de um unico fator, explicando 56% da variacao total e com boa adequacao aos dados (KMO=0,88). A regressao linear encontrou uma combinacao de baixa qualidade do sono, baixa qualidade de vida fisica e ambiental, com aumento em fadiga e ansiedade, como preditiva da gravidade da insonia. Alem disso, houve correlacoes modestas mais significantes entre o IGI e as medidas objetivas, que variaram de 0,09 to 0,19. As curvas ROC identificaram um ponto de corte de 8 no IGI para detectar casos positivos e negativos de IC, com sensibilidade de 73%, especificidade de 80%, acuracia de 77%, valor preditivo positivo de 74% e valor preditivo negativo de 79%. A capacidade do IGI em detectar IEA apresentou valores menos pronunciados. A media do escore total do IGI para a amostra foi 7,87+6,06, com uma mediana de 7. Escores significativamente maiores foram observados entre as mulheres, individuos de 30 a 39 anos de idade, de baixo nivel socioeconomico, com sobrepeso/obesos, sedentarios, fumantes, que tomam medicamentos para dormir, que costumam ir dormir tarde (apos meia noite) e que dormem menos de seis horas. Individuos que pontuaram acima de 7 no IGI, mas que foram classificados como bons dormidores, eram mais jovens, mais sonolentos e com tendencias mais vespertinas. Individuos que pontuaram 7 ou menos no IGI, mas que foram classificados com IC, eram mais velhos, menos sonolentos e menos sintomaticos de modo geral, com tendencias matutinas, mais alteracoes objetivas de sono e maior indice de apneia e hipopneia. Conclusao: A versao em portugues do IGI, aplicada a amostra probabilistica da cidade de São Paulo, mostrou-se uma ferramenta confiavel, valida e adequada para triar e avaliar a insonia e a insatisfacao com o sono, e suas respectivas consequencias e impacto, em diversos contextos. A percepcao da gravidade da insonia, somada a frequencia e persistencia dos sintomas, gerou um criterio mais sensivel para identificar diferentes sintomatologias e alteracoes objetivas do sono
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos dos exercícios físicos resistido e de alongamento no sono, perfil de humor e qualidade de vida em pacientes com insônia crônica.(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) D'Aurea, Carolina Vicaria Rodrigues [UNIFESP]; Mello, Marco Tulio de [UNIFESP]; Poyares, Dalva [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4215971444001756; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Objetivo: Avaliar o efeito cronico do exercicio fisico resistido, com intensidade moderada, e do exercicio de alongamento nas queixas subjetivas de sono, no padrao de sono e nas variaveis clinicas relacionadas ao estado de ansiedade, queixas de memoria, atencao, humor e qualidade de vida de pacientes com insonia cronica primaria. Materiais e Metodos: Vinte e oito adultos sedentarios (22 mulheres e 6 homens) com insonia cronica primaria, com media de idade de 42,61 anos, distribuidos em 3 grupos: Grupo Exercicio Resistido - GER (N=10), Grupo Alongamento u GA (N=10) e Grupo Controle - GC (N=8) participaram de um ensaio clinico randomizado controlado, com duracao de 4 meses de protocolo de exercicio fisico resistido e exercicio de alongamento, realizados 3 vezes por semana. Resultados: O GER e GA apresentaram reducao significativa na pontuacao das escalas de qualidade do sono de Pittsburgh (p=0,0006) e (p=0,01) e Indice de Gravidade de Insonia (p=0,0004) e (p=0,0004), respectivamente. Os dados subjetivos da entrevista clinica revelaram reducao significativa do GER e GA nos parametros de latencia para inicio do sono, numero de despertares e tambem diminuicao nas queixas de dificuldade de atencao, memoria, dificuldade para iniciar e manter o sono. Em relacao a actigrafia, observou-se um aumento significativo na efiCiência do sono (p=0,01) e (p=0,005) e diminuicao no tempo acordado apos o inicio do sono (p=0,01) e (p=0,05) nos grupos GER e GA, respectivamente, em relacao ao momento basal. Nao houve diferencas significativas nas variaveis polissonograficas. Os dominios Saúde Mental e tensao-ansiedade, dos questionarios SF-36 e POMS, melhoraram significativamente nos grupos GER e GA (p=0,01) e (p=0,0001), respectivamente, apos o periodo de intervencao. Conclusao: Os protocolos de exercicio fisico resistido moderado e exercicio de alongamento, realizados por 4 meses, melhoraram as queixas subjetivas e parametros objetivos do sono, o estado de ansiedade e as queixas clinicas relacionadas a dificuldade de atencao e memoria de pacientes com insonia cronica primaria
- ItemSomente MetadadadosEstudo da ocorrência das queixas de insônia, de sonolência excessiva diurna e das relativas às parassonias na população adulta da cidade de São Paulo(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 1988) Del Giglio, Sandra Braz [UNIFESP]; Tufik, Sergio [UNIFESP]
- ItemAcesso aberto (Open Access)Hipertensao arterial, alteracoes renais e da resposta barorreflexa em proles de ratas submetidas a restricao do sonho durante a prenhez(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013) Lima, Ingrid Lauren Brites de [UNIFESP]; Gomes, Guiomar Nascimento Gomes [UNIFESP]; Xylaras, Beatriz Duarte Palma [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/1256141861726099; http://lattes.cnpq.br/4388413223109833; http://lattes.cnpq.br/9882928076551884Considerando-se que mudancas no ambiente materno podem levar a adaptacoes fetais que resultam na progressao de doencas cronicas na prole, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da restricao cronica do sono sobre a pressao arterial, funcao renal e resposta barorreflexa cardiaca na prole em idade adulta. Ratas Wistar com tres meses de idade foram divididas em dois grupos: C (controle) e RCS (restricao cronica do sono). Apos confirmacao da prenhez, pela analise do esfregaco vaginal as femeas RCS foram submetidas a restricao de sono atraves da tecnica de plataformas multiplas por 20 h ao dia, entre o dia 1 º e o 20 º dia de prenhez. Apos o nascimento, filhotes do sexo masculino (6 por ninhada) foram selecionados e designados FC (filhotes de C) e FRCS (filhotes de RCS). Aos tres meses de idade, a pressao arterial (PA) foi medida por pletismografia caudal e a seguir foi feita a avaliacao da funcao renal e da resposta barorreflexa cardiaca. Observamos aumento dos valores da PA e alteracao da resposta barorreflexa cardiaca em FRCS em comparacao com FC. Tambem observamos em FRCS aumento do ritmo de filtracao glomerular (RFG) e do fluxo urinario (V) sugerindo alteracao da funcao renal. Houve tambem comprometimento no desenvolvimento em FRCS, considerando que este grupo teve menor peso corporal e menor comprimento nasoanal em comparacao com FC. A restricao cronica de sono durante a gravidez resultou em hipertensao arterial na prole, com alteracao da resposta barorreflexa cardiaca e disfuncao renal. Nossos dados sugerem que a restricao de sono durante a gravidez e capaz de modificar a homeostase materna levando a alteracoes funcionais importantes na prole.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Mindfulness é um fator relevante na insônia na pós-menopausa?(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2012) Garcia, Marcelo Csermak [UNIFESP]; Mello, Luiz Eugenio Araujo de Moraes [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introdução: O estado de mindfulness, que pode ser traduzido por atencao plena, mente alerta ou ainda consCiência plena, tem sido definido no Ocidente como aquele que envolve estar intencionalmente atento para as experiencias internas e externas, que ocorrem no presente momento, sem julgamento. As praticas que desenvolvem o estado de mindfulness, como a meditacao, parecem ter efeito positivo na reducao da insonia, que e uma desordem do sono comum na menopausa. Todavia, nao se conhece se ocorrem diferencas no nivel de mindfulness devido a disturbios de sono. Objetivo: Verificar se ha diferencas no nivel de mindfulness em mulheres insones e nao insones na pos-menopausa. Metodo: Mulheres na pos menopausa, entre 50-65 anos, saudaveis, que nao estavam usando terapia hormonal, foram recrutadas para este estudo. Elas constituiram um grupo de 14 insones e 12 nao insones e nao tinham qualquer outro disturbio do sono. Os grupos foram pareados em termos de idade e escolaridade. Para avaliar o nivel de mindfulness foi empregada a escala validade MAAS (Midfulness Attention Awareness Scale) e o dominio estado de atencao (attentiveness) da escala PANAS-X (Positive and Negative Affective Scale Extended). Resultados: A avaliacao pelos questionarios evidenciou que as participantes pos menopausadas insones possuem um menor nivel de mindfulness em relacao as saudaveis. Foi utilizada uma analise de discriminancia e verificou-se que o nivel de mindfulness e capaz de discriminar com 71,4% de acerto o grupo insone do saudavel. Conclusao: Mulheres insones na pos menopausa apresentam menor nivel de mindfulness que mulheres nao insones. Isto sugere que mulheres na pos menopausa poderiam se beneficiar com treinamentos em intervencoes baseadas em mindfulness como a meditacao
- ItemSomente MetadadadosO papel da melatonin na enxaqueca e comorbidades(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2007) Rodrigues, Marcelo Masruha [UNIFESP]Objetivo: avaliar os niveis de aMT6s em pacientes com enxaqueca cronica, episodica e controles, bem como investigar sua relacao com comorbidades da enxaqueca, incluindo a fibromialgia, fadiga cronica, disturbios do sono, depressao e ansiedade. Metodos: determinacao quantitativa de aMT6s mediante tecnica de captura de anticorpos (teste ELlSA). O diagnostico da cefaleia foi estabelecido de acordo com os criterios diagnosticos da IHS, e as amostras urinarias foram coletadas em um periodo de 12 horas (das 20 h as 8 h). A analise estatistica foi feita comparando-se o diagnostico da enxaqueca, comorbidades e controles com os niveis de melatonina, e tambem com a presenca de dor no dia da coleta. Resultados: foram encaminhados 268 sujeitos para avaliacao. Desse total, 48 foram excluidos. Os 220 sujeitos restantes estavam de acordo com os criterios de inclusao do estudo. Dentre eles, 73 (33 por cento) eram portadores de enxaqueca episodica (EE), 73 (33 por cento) de enxaqueca cronica (EC) e 74 (34 por cento) eram controles (C). Foram encontrados niveis menores de aMT6s em pacientes com enxaqueca quando comparados aos controles. Os niveis foram ainda menores nos pacientes com EC e na vigencia de crises de enxaqueca. Tambem houve forte correlacao inversa entre a concentracao de aMT6s e os niveis de depressao, ansiedade, fadiga, diagnostico de sonolencia diurna excessiva e o numero de pontos fibromialgicos. Conclusoes: os resultados obtidos apontam para uma relacao importante entre a melatonina e a fisiopatologia da enxaqueca. O achado de que pacientes com enxaqueca apresentam niveis menores de aMT6s, quando comparados a controles, corrobora estudos previos da literatura. O achado de niveis ainda menores de aMT6s em pacientes com enxaqueca cronica e na vigencia de crises e inedito. Os niveis de aMT6s tambem se correlacionaram fortemente, de maneira inversa, com niveis de depressao, ansiedade, fadiga, diagnostico de sonolencia diurna excessiva e com o numero de pontos de fibromialgia. Essas relacoes em pacientes com enxaqueca nunca haviam sido demonstradas ate entao
- ItemSomente MetadadadosPerfil psicossocial do paciente com impercepção de sono(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Barreto, Luciane de Andrade [UNIFESP]; Prado, Gilmar Fernandes do [UNIFESP]Introdução: Segundo a Classificacao Internacional de Disturbios do Sono (ICSD), Impercepcao de Sono (IS) e uma desordem na qual ha queixa de insonia sem que se encontre evidencias objetivas da presenca de perturbacao no sono. O presente estudo procura identificar caracteristicas psicossociais entre pacientes com IS, explorando historia de vida, ambiente sociocultural e familiar. Metodo: Foi feito o levantamento de todos os pacientes com IS atendidos no Ambulatorio Neuro-Sono e Laboratorio de Sono (UNIFESP). Entre 2000 prontuarios e 1735 laudos polissonograficos, foram identificados 60 pacientes com IS confirmada (33 mulheres e 27 homens), 75% com idade entre 29 e 59 anos e 80% originarios de fora da Cidade de São Paulo. Vinte pacientes com IS foram submetidos a entrevistas semi-estruturadas seguindo um roteiro de perguntas que abrangem a vida e as experiencias, da infancia aos dias de hoje, explorando a percepcao do paciente em relacao a suas vivencias e existencia. Foi feita analise de conteudo das entrevistas, buscando descrever o perfil dos individuos com IS quanto a percepcao, sentimento, pensamento e insercoes familiar e social. Resultados: A analise dos prontuarios indicou que a gravidade das queixas noturnas nao foi comprovada por evidencia objetiva de perturbacao do sono, deficit no desempenho diurno ou sonolencia excessiva. Estagios do Sono 1 e 2 eram mais longos do que entre pessoas sem esta queixa. Dados provenientes da analise das 20 entrevistas indicam caracteristicas similares entre pacientes com IS, como ambiente ameacador, pouco protetor ou inseguro, desenraizamento, proatividade, resiliencia, perdas e lutos recorrentes, alem de relatos sobre os efeitos de longo prazo da queixa sobre sua Saúde. Conclusao: A identificacao do perfil psicossocial de pacientes com IS e outros disturbios do sono contribui no direcionamento mais preciso em relacao a diagnostico, tratamento e conduta. Suspeitamos que o perfil encontrado neste estudo sao se restringe apenas a cultura brasileira, mas provavelmente abrange o tratamento de pacientes com IS, admitindo a equivalencia em diferentes culturas