Navegando por Palavras-chave "Dioctophymatoidea"
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- ItemSomente MetadadadosTratamento da dioctofimose em Quatis(Nasua nasua)com ivermectina(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2010) Santos, Aparecida de Cássia dos [UNIFESP]; Ajzen, Sergio Aron [UNIFESP]Objetivos: Descrever a imagem sonográfica do Dioctophyma renale, antes e durante o tratamento com Ivermectina; a imagem sonográfica do parênquima renal, hepático e da cavidade abdominal, durante o desenvolvimento do estudo; estudar o hemograma, a função renal pelas dosagens de creatinina e uréia, a função hepática pelas dosagens de ALT (alanina aminotransferase) e fosfatase alcalina; verificar a presença ou ausência de ovos no exame parasitológico de urina. Métodos: Foram avaliados 68 quatis, da espécie Nasua nasua, machos e fêmeas adultos, criados no sistema de semicativeiro do Parque Ecológico do Tietê. Todos os animais foram pesados, anestesiados, microchipados e submetidos aos seguintes procedimentos: ultrassonografia abdominal, coleta de urina por cistocentese para o exame parasitológico e venopunção da jugular externa para análises bioquímicas (creatinina, uréia, ALT e fosfatase alcalina) e hemograma. Após os resultados da ultrassonografia e do parasitológico de urina, os animais foram distribuídos em três grupos. Os animais não parasitados foram encaminhados ao grupo SHAM (n=20) e os parasitados, randomizados entre os grupos: PLACEBO (n=24) e IVERMECTINA (n=24). Os três grupos foram estudados nos tempos 7, 14, 21 e 28 dias. Os animais do grupo PLACEBO foram tratados com solução fisiológica a 0,9% e os do grupo IVERMECTINA tratados com Ivermectina. O tratamento foi realizado no tempo zero, com repique no décimo quarto dia. Ao término de cada período, os animais anestesiados foram submetidos à laparotomia exploratória, para a avaliação da cavidade abdominal, comprovando a presença ou ausência de parasitas, sua viabilidade e possíveis lesões nos demais órgãos. Resultados: Foram encontrados 70,6% de animais parasitados. O grupo SHAM apresentou rins e cavidade abdominal normais, assim como osdenotou diferenças nas imagens sonográficas do parasita, confirmando sua vitalidade pela laparotomia. Foram observadas: hipertrofia renal esquerda e alterações na cavidade abdominal. Os exames laboratoriais indicaram eosinofilia, valores discretamente abaixo do limite normal de hemoglobina e ALT. O grupo IVERMECTINA 14, 21 e 28 dias apresentou diferenças nas imagens sonográficas dos parasitas que se encontravam no rim direito, sugerindo morte parasitária confirmada pela laparotomia. Foram observadas: alterações na cavidade abdominal e hipertrofia renal esquerda. Os exames laboratoriais indicaram linfocitose, valores discretamente abaixo do limite normal de hemoglobina, creatinina e ALT. Conclusões: Observaram-se diferenças nas imagens sonográficas dos parasitas, antes e durante o tratamento com Ivermectina. A ultrassonografia do parênquima renal, hepático e da cavidade abdominal evidenciou alterações nos dois grupos de animais parasitados. O hemograma dos animais tratados com Ivermectina demonstrou resultados satisfatórios emrelação à eosinofilia e à linfocitose. Ocorreu discreta alteração nos valores de creatinina nos animais tratados com Ivermectina. O exame parasitológico de urina sugeriu que a positividade podia estar relacionada com o local parasitado e com a presença de parasitas fêmeas. Os grupos PLACEBO e IVERMECTINA manifestaram discretas alterações na função hepática. Os animais tratados com Ivermectina apresentaram respostas satisfatórias em relação à fosfatase alcalina. Observou-se morte dos parasitas localizados nos rins dos animais tratados com Ivermectina..