Navegando por Palavras-chave "Dieta hipercalórica"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto da dieta hipercalórica sobre parâmetros reprodutivos de ratos machos adultos(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-12-05) Cabral, Aline Xavier [UNIFESP]; Perobelli, Juliana Elaine [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/2047233951021632; http://lattes.cnpq.br/0592878830056216; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O sobrepeso e a obesidade são atualmente dois dos maiores problemas de saúde de ordem mundial. Caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do tecido adiposo, a obesidade é fator relacionado a diversas doenças metabólicas e morfológicas, incluindo infertilidade masculina, pelo fato dos adipócitos serem responsáveis pela síntese e liberação de leptina, proteína que tem como função diminuir o apetite e aumentar o gasto energético, mas que também atua na regulação do eixo hipotalâmico- hipofisário-gonadal. Sabe-se que a leptina pode atuar na modulação do comportamento das células de Sertoli, conversão da testosterona em estradiol e na liberação de FSH. Com o objetivo de investigar os efeitos da obesidade sobre a saúde reprodutiva masculina, o presente estudo analisou as alterações histomorfométricas de testículos e epidídimos de ratos machos adultos expostos à dieta hipercalórica, bem como possíveis alterações nos níveis plasmáticos de testosterona, nas contagens espermáticas e na expressão de receptores endócrinos nesses tecidos. Para tanto, ratos da linhagem Wistar, machos, adultos, foram distribuídos em dois grupos - controle (C, n=7) e high-fat (HF, n=7), os quais receberam dieta normal e hipercalórica, respectivamente, durante 14 semanas, do dia pós-natal (DPN)98 ao DPN 196. Os animais foram avaliados quanto à evolução da massa corpórea, glicemia, triglicerol e colesterol total durante o tratamento. No DPN 196 os animais foram eutanasiados e avaliados quanto aos parâmetros reprodutivos. Os resultados obtidos mostraram redução estatisticamente significativa na massa corporal final e na massa absoluta e/ou relativa dos órgãos reprodutivos dos animais do grupo High Fat. Nas análises morfométricas observamos uma redução no número de células de Sertoli e aumento no diâmetro do túbulo seminífero do grupo High Fat em comparação ao controle. A avaliação histopatológica revelou uma redução no montante de espermatozoides na luz dos epidídimos, porém não foram encontradas alterações nos testículos dos animais tratados em comparação ao controle. Na contagem de espermatozoides observamos redução estatisticamente significante no número de espermatozoides nos testículos e epidídimos, na produção diária de espermatozoides e no tempo de trânsito espermático na cabeçacorpo dos epidídimos. Os níveis de testosterona foram similares entre os grupos experimentais. Os resultados obtidos evidenciam importantes alterações na eficiência da espermatogênese e maturação espermática. Com isso, é possível concluir que o sobrepeso/obesidade alteraram negativamente importantes parâmetros reprodutivos, sugerindo possível prejuízo à fertilidade masculina. Faz-se necessário melhor investigar o papel da sinalização dos receptores androgênicos e estrogênicos nesse processo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Impacto da ingestão de dieta hipercalórica sobre respostas comportamentais, endócrinas e cardíacas ao estresse(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2015-06-30) Ortolani, Daniela [UNIFESP]; Spadari, Regina Celia [UNIFESP]; Melo-Thomas, Liana [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6647636229664388; http://lattes.cnpq.br/0172317187841453; http://lattes.cnpq.br/3129792116112122; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)No Capítulo I desta tese, avaliamos parâmetros comportamentais, endócrinos e metabólicos de ratos submetidos ao estresse crônico brando e imprevisível (ECBI), com acesso à ração comercial ou ração comercial e dieta hipercalórica (comfort food). O estresse não alterou a preferência por comfort food mas diminuiu a ingestão de ambas as dietas. No teste do labirinto em cruz elevado (LCE), os ratos submetidos ao ECBI diminuíram a porcentagem de tempo e de entradas nos braços abertos, com efeitos opostos nos braços fechados quando comparados com os ratos controles, ambas condições mais pronunciadas em ratos com acesso à comfort food. No teste do campo aberto, o ECBI diminuiu o tempo no centro, independente da dieta; nem o estresse ou a dieta afetaram o número de cruzamentos, levantamentos ou episódios de auto-limpezas. O aumento da corticosterona sérica induzido pelo estresse foi atenuado em ratos alimentados com comfort food. A concentração sérica de triacilglicerol não foi afetada pelo estresse ou dieta, no entanto o acesso à comfort food aumentou as concentrações séricas de colesterol total e glicose. Conclui-se que o ECBI tem um efeito anorexigênico e que o estresse crônico e a ingestão de comfort food induziram um perfil ansiogênico apesar da comfort food ter atenuado a resposta endócrina de estresse. Os presentes dados indicam que a combinação do estresse e o acesso à comfort food, ambos aspectos comuns da vida moderna, podem constituir uma ligação entre o estresse, comportamento alimentar e ansiedade. No capítulo II, avaliamos um modelo comportamental bioinformatizado (Home-cage Monitoring system, HCM) em camundongos C57BL/6J tratados cronicamente com corticosterona na água de beber. O tratamento com corticosterona aumentou a ingestão alimentar e líquida, diminuiu a atividade locomotora, aumentou a adiposidade, aumentou as concentrações plasmáticas de corticosterona, leptina, insulina e triacilglicerol, diminuiu a de grelina e não alterou a glicemia. Com relação a expressão de RNAm dos peptídeos hipotalâmicos, a corticosterona aumentou o peptídeo relacionado com a proteína Agouti (AgRP) e diminuiu o neuropeptídeo Y (NPY). Os outros neupeptídeos, hormônio liberador de corticotrofina (CRH), proopimelanocortina (POMC) e vasopresina (AVP) não foram alterados. A corticosterona produziu alterações substanciais nos padrões circadianos do comportamento. Nos comportamentos avaliados no HCM system, houve diminuição na probabilidade do estado ativo na fase escura e aumento no início da fase clara resultante da redução da duração do estado ativo na fase escura e aumento da taxa do estado ativo no início da fase clara. Essa redução da probabilidade do estado ativo durante a fase escura foi devido a diminuição da locomoção nesta fase. O aumento da probabilidade do estado ativo no início da fase clara foi devido ao aumento da duração e tamanho dos surtos de ingestão alimentar e líquida durante esta fase. A corticosterona diminuiu o tempo de exploração do novo objeto na caixa-moradia após 30 min de exposição. Os resultados mostraram diversas consequências comportamentais, endócrinas e metabólicas da exposição a elevadas concentrações de corticosterona avaliadas no HCM system. Além disso, revelou meios intrigantes e altamente específicos de como o tratamento com corticosterona altera os padrões comportamentais e sua regulação circadiana. No Capítulo III, investigamos a expressão gênica e protéica dos adrenoceptores beta (beta-ARs) em ventrículos esquerdos de ratos submetidos ao ECBI com acesso à dieta hiperlipídica. O ECBI e o acesso à comfort food não alteraram a expressão gênica dos beta1-AR, mas a expressão protéica apresentou-se diminuída nos ratos submetidos ao ECBI. Com relação à população dos beta2ARs, nem o estresse e a dieta alteraram a expressão gênica e protéica. Acreditamos que essa alteração na razão beta1/2-ARs seja resultado de mecanismo adaptativo do tecido cardíaco frente à situações de estresse, e que a ingestão de dieta hiperlídica apesar de reduzir as concentrações séricas de corticosterona induzida pelo estresse, não foi eficiente para alterar a expressão dos beta-ARs. No entanto, as consequências destas alterações sobre a função cardíaca devem ser investigadas.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Repercussão metabólica e cardiovascular do consumo de uma dieta hipercalórica associada a uma sobrecarga de sal em ratos espontaneamente hipertensos (SHR)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-30) Souza, Marina Soares De [UNIFESP]; Farah, Vera de Moura Azevedo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0437040349763990; http://lattes.cnpq.br/4568820181120017; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The association of arterial hypertension with poor eating habits and sedentary lifestyle are of worldwide concern due to the increasing increase of morbimortality due to cardiovascular diseases, so it is necessary to better understand the health impacts investigate the cardiovascular and metabolic repercussion of an associated unbalanced diet to salt consumption in hypertensive individuals. Objectives: to evaluate the effects of the association of hypercaloric diet and acute salt overload in the autonomic cardiovascular control and in the metabolic profile of spontaneously hypertensive rats. Methods: Spontaneously hypertensive rats (SHR), recently weaned, were divided into 4 groups (n = 6-12/each): Control Group (HC); Salt Group (HS); Group Hypercaloric diet (HD); Diet + Salt Group (HDS). HC and HS were fed commercial feed and HD and HDS ingested hypercaloric manipulated feed for 8 weeks. HS and HDS groups ingested water with 1% increased salt over the last 10 days of protocol. Animals and feed intake were measured weekly. Tests were performed for fasting glycemia (FG), glucose tolerance (GTT) and lipid profile. The acquisition of blood pressure and administration of vasoactive drugs were performed through catheterization of the femoral artery and vein, respectively. The arterial catheter was connected to a data acquisition system (Windaq®, 4kHz) for analysis of mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HRV) and systolic (VPS) variability (CardioSeries®). The animals were euthanized with ketamine (210 mg/kg) and xylazine (36 mg/kg), in which blood was collected to obtain serum, heart and visceral fats for weighing. Results: All groups fed similar amounts of feed, but HD and HDS ingested more kcal than HC and HS, and HD and HDS ingested more lipids than HC and HS. Dietary animals finished the protocols with lower weight, nevertheless, the HD group had a higher Lee index than the other groups. FG was higher in the HD and HDS groups and the HD GTT was higher HC and HDS higher than the other groups. HS had lower body fat than HC, since HD had more deposition of retroperitoneal and epididimal fat than HC and HS and HDS more than all the other groups. HD cholesterol was higher than the other groups, other components of the lipid profile showed no statistical difference. HS PAM was higher than HC and HDS was higher than all groups. There was no difference in HR. HRV was higher in HS than in HC and LF percentage of HDS was higher than HC and HS. HD showed lower VPS in relation to HC. There was no difference in baroreflex sensitivity between all groups. Conclusion: It was observed that the salt-associated diet was able to exacerbate MAP in already hypertensive rats, besides increasing cardiac sympathetic modulation. The diet was also able to increase visceral adiposity and decrease glucose tolerance, which shows that young patients with systemic arterial hypertension aggravate their metabolic state by ingesting high calorie ration and exaggerated consumption of salt, which can induce a metabolic syndrome.