Navegando por Palavras-chave "DASH"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Acurácia do Protocolo MPQUIC-SBD em transmissões de vídeo(Universidade Federal de São Paulo, 2022-08-12) Paiva, Thomas William do Prado; Kimura, Bruno Yuji Lino; http://lattes.cnpq.br/7587316047810193; http://lattes.cnpq.br/1127311822856588Atualmente, transmissões de vídeo são predominantes na Internet, representando 60% no tráfego de dados de dispositivos móveis. Diferente das transmissões de fluxo contínuo, as transmissões de vídeo ocorrem sob demanda. No servidor, o vídeo é fragmentado em segmentos multimídia menores, de poucos segundos, que são codificados em diferentes qualidades, e.g., bitrate, frames-per-sencond, resolução. No cliente, o mecanismo padrão é o DASH (Dynamic Adaptive Streaming over HTTP), o qual, sob demanda do player e decisão de um algoritmo ABR (Adaptive BitRate), requisita segmentos de qualidades específicas conforme o contexto (e.g., taxa de transmissão atual, espaço disponível em buffer), enquanto o player toca os segmentos previamente armazenados. Uma vez que o tempo de exibição do vídeo não é sincronizado com o tempo de transmissão dos segmentos, há um padrão de transmissão esparsa, com intervalos de ociosidade na transmissão entre segmentos. Consequentemente, transmissões de vídeo são complexas para protocolos de transporte, impactando o desempenho dos mecanismos controle de congestionamento originalmente propostos para transmissões contínuas. Neste contexto, este trabalho investiga a robustez do protocolo de transporte MPQUIC-SBD sob transmissões DASH. Tal protocolo é uma extensão para múltiplos caminhos (multipath) do protocolo QUIC (Quick UDP Internet Connection) com suporte SBD (Shared Bottleneck Detection) para detecção de gargalos compartilhados. A investigação é conduzida através de experimentos em ambiente de emulação. Avaliações de desempenho foram realizadas para aferir a robustez da detecção do compartilhamento de gargalos (SBD) entre dois subfluxos MPQUIC durante transmissões esparsas de vídeo. Com o mecanismo SBD padrão para fluxos contínuos, resultados experimentais mostraram baixa acurácia, de 45%, na detecção SBD durante as transmissões de vídeo. Para melhorar o desempenho, é proposta uma solução baseada em filtro de métricas SBD para situações de inconsistência durante a transmissão de vídeo. Resultados experimentais mostram que o filtro possibilita ganhos da ordem de 20% nos acertos das detecções SBD, mitigando o impacto das transmissões de fluxos não-contínuos no protocolo MPQUIC-SBD.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Transmissão multimodal de vídeo 360𝑜 sobre HTTP/3(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-09) Rosa, Felipe Ribeiro [UNIFESP]; Kimura, Bruno Yujo Lino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7587316047810193; http://lattes.cnpq.br/6722924715636026Transmissões de vídeo correspondem a maior parte do tráfego de dados na Internet atualmente. Equipamentos que possibilitam a visualização de vídeos em aplicações de Realidade Virtual, como óculos em HMD (Head-Mounted Display), têm se tornado cada vez mais acessíveis. Com isso, vídeos imersivos em 360𝑜 têm ganhado crescente atenção em redes sociais e plataformas de streaming na Internet. Particularmente, uma diferença entre os vídeos planos e vídeos em 360𝑜 é que a visualização da cena, também exibida ao usuário em segmentos (pedaços tipicamente de 4s de vídeo), se dá conforme uma janela de visão (view-port) determinada pela movimentação do usuário com seu HMD. Essa diferença pode ser explorada para aprimorar o transporte dos segmentos (arquivos) que contêm as frações do vídeo em 360𝑜 no espaço e, consequentemente, melhorar o desempenho da aplicação. No contexto de transmissão vídeo sob-demanda na Internet, DASH (Dynamic Adaptive Streaming over HTTP), é o principal mecanismo utilizado, o qual foi originalmente proposto para vídeos planos transportados sobre o TCP (Tranmission Control Protocol). Os impactos dos algoritmos de adaptação de taxas de bits ABR (Adaptive Bit-Rate) em DASH ainda não são bem conhecidos para a transmissão de vídeos em 360𝑜. Da mesma forma, também não se conhece bem para esses vídeos imersivos a influência no desempenho da transmissão que exercem os serviços mais sofisticados de transporte de dados em protocolos de vanguarda, como QUIC (Quick UDP Internet Connections), através da transmissão por multi-fluxos e transmissão por multi-caminhos. Neste contexto, este trabalho propõe analisar as transmissão de vídeo imersivo em 360𝑜 sobre HTTP/3, i.e., HTTP/2 sobre QUIC, no sentido de identificar e entender os impactos positivos e negativos desses serviços modernos de transporte sobre sobre a qualidade de serviço e de experiência dos usuários que consomem vídeo 360 na Internet. Para tanto, este trabalho apresenta o projeto e implementação de uma solução multimodal para transmissão de vídeo sobre HTTP/3 que integra soluções individuais para tratar a transmissão e manipulação de fragmentos de vídeo 360. Especificamente, soluções de modos de transmissão (multi-fluxo e multi-caminhos), modos de requisição de fragmentos (total, estreito e predido) e modos de reprodução de fragmentos (buffer bloqueante e não-bloqueante). Essas soluções implementadas e integradas em um novo emulador de player DASH, denominado AStream360. Resultados experimentais mostram que uso de multi-fluxos combinado com mecanismos de priorização de download e reprodução po- dem diminuir a latência em até 28% e interrupções de vídeo em 17%, enquanto a redução do download apenas para a janela de visão do usuário possibilita manter a qualidade acima de 1080p 60fps.