Navegando por Palavras-chave "Crescimento axonal"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Avaliação do uso de células de neuroblastoma Neuro2a como modelo para estudo da inibição de crescimento axonal em 2D e 3D(Universidade Federal de São Paulo, 2022) Monti, Marina Kuntz [UNIFESP]; Porcionatto, Marimelia Aparecida [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6155537170968904; http://lattes.cnpq.br/2509211579358762Após uma lesão encefálica, o sistema nervoso central (SNC) apresenta potencial de regeneração limitado devido à formação da cicatriz glial que atua como uma barreira a qual impossibilita a restauração das sinapses neuronais da região lesionada. Essa cicatriz glial é produzida principalmente por astrócitos e oligodendrócitos reativos que produzem moléculas inibidoras do crescimento axonal, sendo uma delas o proteoglicano de condroitim sulfato (PGCS). Suas cadeias laterais de condroitim sulfato (CS) são responsáveis pelas propriedades inibitórias de crescimento axonal. A bioimpressão tridimensional (3D) surgiu na última década como um novo modelo in vitro que possibilita criar estruturas complexas que mimetizam o microambiente tecidual, e que pode vir a ser usado para explorar a influência da matriz extracelular em diversos processos biológicos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a linhagem Neuro2a como modelo adequado para estudos da participação de CS na inibição de crescimento axonal em um sistema 2D e comparar com um tecido biomimético produzido por bioimpressão 3D. Nossos resultados demonstraram as células Neuro2a bioimpressas 3D apresentam comportamento distinto do observado no cultivo celular 2D. Enquanto as células Neuro2a in vitro 2D apresentaram morfologia plana e extensões de neuritos, o cultivo celular em material 3D mostrou que as células se rearranjaram em esferóides sem nenhum prolongamento. Em conclusão, este trabalho sugere que a linhagem Neuro2a pode servir como modelo para estudar crescimento axonal quando cultivado em 2D e poderá ser utilizado como modelo para estudos da formação de esferóides neuronais bioimpressos em 3D.