Navegando por Palavras-chave "Cooperação Sul-Sul"
Agora exibindo 1 - 3 de 3
Resultados por página
Opções de Ordenação
- ItemAcesso aberto (Open Access)A articulação do etanol como elemento de cooperação Sul-Sul(Universidade Federal de São Paulo, 2022-01-28) Zan, Felipe Cândido da Silva [UNIFESP]; Hage, José Alexandre Altahyde [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/5620292368037924.O objetivo deste artigo é observar a importância do etanol - enquanto recurso energético - como ferramenta de desenvolvimento nacional e projeção no Sistema Internacional. Sendo assim, deseja-se conhecer os motivos que impulsionaram a escolha deste elemento e o impacto político gerado na Índia, no Brasil e na África do Sul. Para isso, terá como ponto de partida a criação do ProÁlcool brasileiro em 1975 e a articulação realizada pelos governos em torno do tema até 2010, com o fim do governo Lula. São duas as hipóteses deste trabalho: a primeira se relaciona às vantagens apresentadas pelos países em questão no que concerne ao cultivo da cana-de-açúcar e a subsequente obtenção do combustível. Verificaria, assim, se a facilidade do acesso ao recurso energético e a disposição de instrumentos para possibilitar uso político, teriam sido determinantes para a escolha do etanol como ferramenta de cooperação. Com sua corroboração, demonstraria a capacidade do combustível como forma de projetar poder. A segunda hipótese aponta para a modalidade de cooperação Sul-Sul como alternativa às desigualdades inerentes à tradicional relação Norte-Sul. Propõe que semelhanças entre Índia, Brasil e África do Sul, seriam determinantes para a constituição de formas mais legítimas de cooperação, com reais ganhos e chances de participação e intercâmbio em amplos aspectos. Visando a confirmação da efetividade na busca pelo desenvolvimento por meio de novas parcerias com o Sul global, que se apresenta cada vez mais influente no Sistema Internacional descentralizado. A metodologia adotada neste trabalho histórico-monográfico emprega fontes qualitativas, secundárias, aplicando o método hipotético dedutivo.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Um olhar sobre a política externa brasileira em África: as experiências de cooperação Sul-Sul em Angola durante o Governo Lula (2003-2006)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2020-02-20) Rosa, Jeferson Argolo [UNIFESP]; Santos, Patricia Teixeira [UNIFESP]; Universidade Federal de São PauloThe Lula Government's foreign policy was marked by an agenda for technical cooperation with developing countries, specifically, African nations. During this period, the country became more active in multilateral forums, offering know-how and technology within the scope of South-South Cooperation to all interested nations. Services provided by reference institutions in areas such as health, education, agriculture and professional training. Angola was one of the countries that expanded Brazilian cooperation in its territory during this period. In the First Lula Government there was a greater interest in strengthening relations with Angola and other African nations. To this end, history was used as one of the pillars of the new foreign policy. The government's recognition that Brazil owed a historic debt to all of Africa and that it was time to reconcile this past set the tone for the government's discourse. Thus, cooperation in areas of greatest need has become the focus of negotiations between the parties. With this strategy, Brazilian foreign policy sought to meet its interests in both the political and economic spheres. In the first, it sought to expand the Brazilian role in the international scenario, the increase of this influence, consequently, could result in the conquest of a permanent seat in the United Nations Security Council, one of the objectives of the Lula Government. In the second, in addition to aiming at the country's economic growth, it sought to internationalize some National Institutions, transforming them into an International reference. In short, the Lula Government, through South-South Cooperation with developing countries, bilateral agreements with African nations, mainly Portuguese- speaking nations, and the historical rescue it promoted, sought the political and economic development of Brazil, as well as the valuing the cultural aspects that created our people.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Os BRICS e a politica externa brasileira: dos governos Lula à Dilma (2003 - 2016)(Universidade Federal de São Paulo, 2024) Santos, Luiza Ruscitto Costa [UNIFESP]; Souza, Ismara Izepe de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/4699854517328043O BRICS representa um importante agrupamento de cooperação originalmente composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (membro desde 2011), que em janeiro de 2024 incorporou cinco novos membros e que visa a promoção do multilateralismo e da democratização do Sistema Internacional. Este artigo possui como objetivo principal apresentar uma análise a respeito da relação do referido bloco com a Política Externa Brasileira (PEB), durante os governos de Lula da Silva (2003 - 2010) e Dilma Rousseff (2011 - 2016), a fim de compreender a importância do mesmo para a reforma do sistema de governança global e para a projeção internacional do Estado brasileiro. Para tanto será adotado o desenvolvimento dos seguintes objetivos específicos: o contexto histórico que permitiu a gênese do BRICS, como o impacto da crise financeira de 2008 e o declínio da hegemonia norte-americana; a caracterização da política externa dos governos Lula e Dilma, sob a visão de diversos autores das Relações Internacionais; as reivindicações e avanços conquistados pelo bloco, como as reformas no FMI, no Banco Mundial e na ONU; a sua ampliação, mediante o ingresso da África do Sul em 2011; e a criação de dois novos mecanismo financeiros, o Novo Banco de Desenvolvimento e o Arranjo de Contingência de Reserva.