Navegando por Palavras-chave "Controle postural"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Controle de tronco e função manual em crianças com Paralisia Cerebral(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018) Santarelli, Marcela Cristina [UNIFESP]; Sá, Cristina dos Santos Cardoso de [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9259523998158401; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)A paralisia cerebral (PC), também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva da infância, diz respeito a uma série de distúrbios cerebrais permanentes não progressivos, consequentes de uma lesão cerebral estática ocorrida no período pré, peri ou pós-natal. Tais alterações cerebrais são responsáveis pelo comprometimento do movimento e da postura. Sua classificação ocorre de acordo com o tipo e a gravidade das alterações do movimento que estão relacionados, respectivamente, com o local e a extensão da lesão no cérebro. Durante o desenvolvimento das crianças com PC, elementos importantes para um equilíbrio íntegro e a realização das atividades diárias são prejudicados, propiciando problemas relacionados à coordenação motora e ao controle postural. Este último é a base do sistema de controle motor humano responsável pela estabilidade e condições para o movimento. O controle postural prejudicado em crianças com PC provoca menor independência, posto que influencia nas habilidades motoras e no desenvolvimento motor. Dessa maneira, o objetivo deste estudo foi avaliar o controle de tronco e a função de membro superior de crianças com Paralisia Cerebral espásticas hemiparéticas e diparéticas de diferentes níveis do GMFCS. Consiste em um estudo de caráter transversal, no qual foram avaliadas 3 crianças com PC, entre sete e 11 anos de idade, todas do sexo feminino. A análise do controle de tronco foi feita por meio do Segmental Assessment of Trunk Control (SATCo) e as habilidades manuais pelo Quality of Upper Extremity Skills Test (QUEST). Os resultados encontrados mostram desempenhos distintos entre as crianças em ambas as escalas, demonstrando semelhança apenas na SATCo com completo controle de tronco expressado pela criança PC hemiparética de GMFCS nível I e a criança PC diparética de GMFCS nível II. Na QUEST apresentam-se diferentes resultados de acordo com as particularidades de cada criança, nenhuma apresentando total função manual preservada. Este estudo permite reforçar, portanto, a importância de se avaliar o desempenho do controle de tronco e função manual para uma abordagem individualizada e melhor realização das atividades da vida diária de crianças com PC
- ItemAcesso aberto (Open Access)Efeitos da manipulação da pelve no tronco e na função dos membros superiores em crianças e adolescentes hipertônicos(Universidade Federal de São Paulo, 2024-09-18) Silva, Nathalia Trasmonte da [UNIFESP]; Carvalho, Raquel de Paula [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7980384093582831; https://lattes.cnpq.br/3897393425193204; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Esta tese teve como objetivo investigar o efeito da manipulação da pelve no alinhamento postural e na função dos membros superiores em crianças e adolescentes com hipertonia e com desenvolvimento típico. O estudo foi dividido em dois capítulos. O primeiro capítulo consistiu em uma revisão sistemática da literatura sobre a influência da inclinação pélvica na postura sentada e na função motora dos membros superiores em crianças com PC. A revisão destacou que a inclinação da pelve pode afetar o controle postural, especialmente em crianças com hipertonia, porém os efeitos variam de acordo com a condição clínica e o tipo de inclinação aplicada. Estudos incluídos na revisão mostraram que a inclinação do assento influencia a atividade muscular postural de forma assimétrica, especialmente em crianças com PC. A inclinação para frente aumentou a atividade muscular nessas crianças, enquanto a inclinação para trás teve efeitos opostos em crianças com desenvolvimento típico. A personalização das intervenções, considerando o tipo de PC e o envolvimento muscular, é recomendada para melhorar a postura sentada. O segundo capítulo apresentou um estudo laboratorial comparando o desempenho motor de crianças e adolescentes com hipertonia e desenvolvimento típico durante tarefas de alcance e manipulação, em diferentes condições de inclinação da pelve (neutro, anteroversão e retroversão). A amostra foi composta por 11 crianças do grupo controle e 6 crianças do grupo hipertonia. Espasticidade, presenção de contratura dos quadris, discrepância femoral, extensibilidade dos isquiotibiais, ângulo da patela, obriliquidade pélvica, posicionamento do sacro, alinhamento da coluna, nível de controle de tronco, tempo de execução de tarefas de manipulação, e durante a execução do movimento de alcance, foram as avaliadas as variáveis de ângulos torácico, lombar, de ombro, cotovelo, punho. Além disso, para o movimento de alcance, foram avaliadas a duração do movimento, pico de velocidade, tempo para o pico de velocidade, índice de desaceleração, índice de retidão, trajetória, velocidade médica e trajetória do ponto do acrômio. Os resultados indicaram que a manipulação da pelve não influenciou significativamente a trajetória e a amplitude dos movimentos de alcance, sugerindo que a postura pélvica tem um impacto limitado na eficiência de tais movimentos. No entanto, o grupo PC apresentou maior variabilidade no controle postural torácico, o que pode ter contribuído para os tempos de execução mais longos em tarefas de manipulação de objetos. O grupo controle demonstrou maior pico de velocidade e tempos de execução mais curtos, reforçando a hipótese de que crianças com PC apresentam limitações motoras associadas à hipertonia e à instabilidade postural. Os achados sugerem que intervenções voltadas exclusivamente para a manipulação da pelve podem não ser suficientes para melhorar a função dos membros superiores em crianças com PC. A instabilidade postural e a variabilidade no controle torácico parecem desempenhar um papel mais significativo na limitação do desempenho motor, indicando a necessidade de abordagens terapêuticas mais abrangentes que integrem o controle postural global e a redução da variabilidade torácica. Futuros estudos devem considerar intervenções que não apenas manipulem a postura pélvica, mas também trabalhem o fortalecimento muscular e o controle postural dinâmico, com o objetivo de otimizar o desempenho funcional em tarefas diárias.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Qualidade de vida e equilíbrio postural estático em praticantes e não praticantes de surfe com mais de 50 anos de idade(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016-12-21) Azevedo, Gustavo Marques de [UNIFESP]; Guerra, Ricardo Luís Fernandes [UNIFESP]; Colantonio, Emilson [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/9840076091240222; http://lattes.cnpq.br/3856113753837921; http://lattes.cnpq.br/2160743549049974; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)O presente estudo teve como objetivo avaliar se existe diferenças no equilíbrio postural entre praticantes e não praticantes de surfe com mais de 50 anos de idade, caracterizar variáveis da qualidade de vida , composição corporal e aptidão física e avaliar se existe diferença no equilíbrio postural entre os membros inferiores de praticantes e não praticantes de surfe. Para tal, foram aplicados testes de equilíbrio em uma plataforma de força para 21 indivíduos acima de 50 anos, 13 praticantes de surfe (GS) e 08 não praticantes (GNS), além de uma bateria de avaliação composta por questionários, antropometria e aptidão física. A idade média do GS foi de 57,31 ± 4,5 anos de idade e do GNS de 59 ± 4,0. O equilíbrio foi avaliado segundo os dados do centro de pressão (CP) através do software Bioanalysis da plataforma Biomec400. Foram utilizados os dados de variação do CP em área (A), amplitude anteroposterior (AmpAP) e amplitude mediolateral (AmpML). Ambos os grupos foram avaliados nas posições bipodal, semitandem e unipodal, em cada posição de olhos abertos e olhos fechados por 30 segundos em uma tentativa. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para a variação no CP exceto para a posição bipodal no qual o GS obteve maior variação de CP para AmpML de olhos abertos e A e AmpML para olhos fechados. Também foi encontrada exceção para a posição unipodal na AmpML, na qual GS obteve menor variação de olhos abertos e maior variação de olhos abertos. O GS obteve maior pontuação média no questionário de qualidade de vida e também melhores valores para preensão manual relativa e flexibilidade. Os dados de aptidão física e qualidade de vida indicam que a prática de surfe pode influenciar positivamente a percepção da qualidade de vida, flexibilidade e preensão manual. Já para equilíbrio estático, os dados sugerem uma semelhança de variação de CP para surfistas e não surfistas