Navegando por Palavras-chave "Controle autonômico"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Comparação dos efeitos da ventilação controlada e da estimulação vagal auricular transcutânea no controle autonômico cardíaco de indivíduos saudáveis(Universidade Federal de São Paulo, 2023-12-01) Pinto, Danila Vieira [UNIFESP]; Casali, Karina Rabello [UNIFESP]; Uchiyama, Tatiana de Sousa da Cunha [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/6737487161341934; http://lattes.cnpq.br/2188710413184266; http://lattes.cnpq.br/5286374215294367Estudos indicam que a estimulação do nervo vago (ENV) pode desencadear a ativação do sistema nervoso autônomo, produzindo efeitos benéficos, principalmente nos sistemas cardiovascular e imunológico. A atividade do nervo vago pode ser regulada tanto por estimulação transcutânea do nervo vago (tVNS) como por meio de práticas diárias, incluindo a manobra de ventilação controlada lenta (MVC). No entanto, ainda há pouco conhecimento sobre os efeitos imediatos de uma única sessão de tVNS em indivíduos saudáveis, e como esses efeitos se comparam àqueles produzidos pela VC. Portanto, este estudo teve como objetivo comparar os efeitos da estimulação do nervo vago sobre o sistema nervoso autônomo em indivíduos saudáveis, quando realizada por meio da VC e da tVNS, tanto imediatamente após a sessão quanto até 3 horas após a estimulação. Para isso, nove indivíduos participaram de duas sessões aleatorizadas com duração de 20 minutos, separadas por um intervalo de duas semanas. Durante essas sessões, eles foram submetidos a dois protocolos diferentes: o primeiro, utilizando a VC com a ajuda de um aplicativo móvel, e o segundo, envolvendo a tVNS com o uso do sistema Vitos (25Hz). O sistema nervoso autônomo foi avaliado por meio da quantificação das modulações simpáticas (MS) e vagais (MV), as quais foram estimadas através da análise espectral aplicada aos tacogramas, obtidos a partir do sistema POLAR. Os dados foram coletados continuamente, desde o estado basal até 3 horas após a sessão. Os resultados revelaram que a tVNS causou um aumento significativo na atividade vagal (MV) em comparação com o estado basal (HF_basal = 48,8±14,8; HF_durante = 74,7±11,5; HF_1h = 59,0±20,4; HF_2h = 57,8±17,9; HF_3h = 52,8±19,3; p<0,001). Já a VC produziu um aumento substancial na atividade vagal durante a manobra, mas essa atividade voltou aos valores basais após uma hora. Em conclusão, tanto a estimulação do nervo vago por meio da VC quanto da tVNS resultaram em um aumento significativo da atividade vagal durante a sessão, mas a MVC teve um efeito mais pronunciado na ativação do sistema nervoso autônomo de forma imediata. A estimulação do nervo vago pela tVNS, por outro lado, desencadeou uma resposta do sistema nervoso autônomo mais moderada durante a sessão, mas seus efeitos benéficos continuaram a ser observados por várias horas após a sessão de estimulação. Palavras-chave: estimulação vagal, controle autonômico, variabilidade da frequência cardíaca.
- ItemAcesso aberto (Open Access)Repercussão metabólica e cardiovascular do consumo de uma dieta hipercalórica associada a uma sobrecarga de sal em ratos espontaneamente hipertensos (SHR)(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2018-08-30) Souza, Marina Soares De [UNIFESP]; Farah, Vera de Moura Azevedo [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/0437040349763990; http://lattes.cnpq.br/4568820181120017; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Introduction: The association of arterial hypertension with poor eating habits and sedentary lifestyle are of worldwide concern due to the increasing increase of morbimortality due to cardiovascular diseases, so it is necessary to better understand the health impacts investigate the cardiovascular and metabolic repercussion of an associated unbalanced diet to salt consumption in hypertensive individuals. Objectives: to evaluate the effects of the association of hypercaloric diet and acute salt overload in the autonomic cardiovascular control and in the metabolic profile of spontaneously hypertensive rats. Methods: Spontaneously hypertensive rats (SHR), recently weaned, were divided into 4 groups (n = 6-12/each): Control Group (HC); Salt Group (HS); Group Hypercaloric diet (HD); Diet + Salt Group (HDS). HC and HS were fed commercial feed and HD and HDS ingested hypercaloric manipulated feed for 8 weeks. HS and HDS groups ingested water with 1% increased salt over the last 10 days of protocol. Animals and feed intake were measured weekly. Tests were performed for fasting glycemia (FG), glucose tolerance (GTT) and lipid profile. The acquisition of blood pressure and administration of vasoactive drugs were performed through catheterization of the femoral artery and vein, respectively. The arterial catheter was connected to a data acquisition system (Windaq®, 4kHz) for analysis of mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HRV) and systolic (VPS) variability (CardioSeries®). The animals were euthanized with ketamine (210 mg/kg) and xylazine (36 mg/kg), in which blood was collected to obtain serum, heart and visceral fats for weighing. Results: All groups fed similar amounts of feed, but HD and HDS ingested more kcal than HC and HS, and HD and HDS ingested more lipids than HC and HS. Dietary animals finished the protocols with lower weight, nevertheless, the HD group had a higher Lee index than the other groups. FG was higher in the HD and HDS groups and the HD GTT was higher HC and HDS higher than the other groups. HS had lower body fat than HC, since HD had more deposition of retroperitoneal and epididimal fat than HC and HS and HDS more than all the other groups. HD cholesterol was higher than the other groups, other components of the lipid profile showed no statistical difference. HS PAM was higher than HC and HDS was higher than all groups. There was no difference in HR. HRV was higher in HS than in HC and LF percentage of HDS was higher than HC and HS. HD showed lower VPS in relation to HC. There was no difference in baroreflex sensitivity between all groups. Conclusion: It was observed that the salt-associated diet was able to exacerbate MAP in already hypertensive rats, besides increasing cardiac sympathetic modulation. The diet was also able to increase visceral adiposity and decrease glucose tolerance, which shows that young patients with systemic arterial hypertension aggravate their metabolic state by ingesting high calorie ration and exaggerated consumption of salt, which can induce a metabolic syndrome.