Navegando por Palavras-chave "Contingência"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Duns Scotus e o princípio “tudo que se move é movido por outro”(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2013-02-14) Antonio, Felipe de Souza [UNIFESP]; Cezar, Cesar Ribas [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/7271203922331848; http://lattes.cnpq.br/2769635464216416; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Tendo como referência os escritos da Física de Aristóteles, o movimento, para os pensadores do século XIII, não somente diz respeito ao movimento local, mas também às mudanças quantitativa e qualitativa dos entes. A fim de justificar o movimento das coisas, isto é, a passagem da potência ao ato, grande parte dos escolásticos recorreu ao princípio aristotélico que diz: “tudo que se move é movido por outro”. Ademais, para alguns desses pensadores, até mesmo as alterações cognitivas e apetitivas que ocorrem nas potências da alma submetem-se a esse princípio. Às vésperas do século XIV, Duns Scotus rejeita a universalização do princípio aristotélico do movimento e sistematiza uma filosofia em favor do automovimento. Por conseguinte, o propósito desta dissertação é apresentar por que Scotus sustenta que não se pode afirmar a priori, isto é, por meio de princípios de validade universal e independentes da experiência, que toda e qualquer mudança é causada por outro. Tomando por referência as Questões sobre os livros da Metafísica de Aristóteles IX, q. 14, exponho o pensamento de Scotus, o qual diz que o automovimento não só é possível, mas também é a melhor explicação para muitos fatos empíricos: os acidentes simultâneos e não simultâneos; o movimento dos leves e graves; o movimento dos animais; bem como as alterações qualitativa, quantitativa, cognitiva e apetitiva que outrora eram exclusivamente explicadas pelo princípio aristotélico do movimento. Por fim, na conclusão, teço algumas considerações sobre a questão do automovimento e também apresento sucintamente o pensamento de Scotus sobre o automovimento da vontade.
- ItemSomente MetadadadosA Noção De Scientia Na Terceira E Quarta Parte Do Prólogo Da Ordinatio De João Duns Scotus(Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2017-04-20) Vanin, Andrei Pedro [UNIFESP]; Cezar, Cesar Ribas [UNIFESP]; Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)This work aims to analyze the notion of scientia – scientific knowledge – in the third and first question of the fourth part the Prologue of John Duns Scotus' Ordinatio. The question that guides the work is this: how should scientia be understood in this text of Duns Scotus? From this main objective, there will also be a need to clarify another problem present in the text, namely, whether theology is a scientia in the strict sense. The formulation of scientia in Duns Scotus is based on Aristotle's definition of episteme. However, analyzing the notion of scientia and its background assumptions some differences can be noticed, mostly expansions, in comparison to the Aristotelian notion of episteme. Thus, this work seeks to map the way in which scientia is constructed in the prologue of the Ordinatio, taking as a basis the scientificity of theology.