Navegando por Palavras-chave "Confiabilidade do teste-reteste"
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- ItemAcesso aberto (Open Access)Perfil de coordenação intersegmentar da pelve-joelho-pé em corredores recreacionais : diferença entre homens e mulheres(Universidade Federal de São Paulo, 2024-07-04) Brito, Rodrigo Paiva Martins [UNIFESP]; Soares, Gustavo Leporace de Oliveira Lomelino [UNIFESP]; http://lattes.cnpq.br/8473340479837362; http://lattes.cnpq.br/8859150731092714Objetivo: O objetivo geral dessa dissertação foi comparar a coordenação motora intersegmentar entre corredores de ambos os sexos. Os objetivos específicos foram: (1) comparar a confiabilidade entre sessões da técnica de “Modified Vector Coding” (MVC) durante a corrida e (2) descrever e comparar entre os sexos a coordenação entre eversão do pé, flexão do joelho e drop pélvico contralateral durante a corrida usando a técnica de MVC. Métodos: Para essa dissertação no formato de copilado de artigos científicos, estão apresentados dois artigos submetidos a publicação. No primeiro artigo, selecionamos vinte e cinco corredores saudáveis de ambos os sexos que participaram de duas análises biomecânica da corrida em esteira utilizando um sistema de captura de movimento 3D. O MVC foi aplicado para avaliar a coordenação motora tridimensional entre diversos acoplamentos segmentares da pelve e dos membros inferiores. A confiabilidade entre sessões foi avaliada usando o coeficiente de correlação intraclasse, erro padrão de medida, mudança mínima detectável e análise de Bland-Altman para verificar a consistência das medidas, a concordância e a menor mudança clinicamente significativa que excede o erro da medida. No segundo artigo, participaram 73 corredores de ambos os sexos, onde foram verificados os padrões de coordenação intersegmentar e variabilidade da eversão do pé, flexão do joelho e drop pélvico contralateral durante a fase de apoio da corrida utilizando o MVC. Os ângulos da pelve, joelho e pé foram comparados entre homens e mulheres, durante a fase de apoio, usando Mapeamento Paramétrico Estatístico (SPM). Resultados. No primeiro artigo observamos que a confiabilidade teste-reteste para 33 dos 42 acoplamentos segmentares analisados foi de boa a excelente, o que comprova a robustez da técnica de MVC na biomecânica da corrida. No entanto, nove acoplamentos, especialmente fêmur-tíbia no plano sagital durante a fase de apoio médio e pé (plano frontal) – tíbia (plano transverso) durante a fase de apoio terminal, exibiram confiabilidade de pobre a moderada. Além disso, os resultados obtidos no segundo artigo, demonstraram que durante a fase de apoio terinal, entre outros achados, as mulheres mostraram maior predominância proximal em fase no acoplamento entre drop pélvico – flexão do joelho. A análise usando SPM não identificou diferenças significativas na variabilidade da coordenação ou nos ângulos de flexão do joelho e eversão do tornozelo entre os grupos. Os ângulos pélvicos mostraram diferenças entre homens e mulheres durante as fases de apoio inicial e médio.Conclusões: a maior parte dos acoplamentos determinados com a técnica de MVC para análise biomecânica da corrida apresentam de boa a excelente confiabilidade. Os acoplamentos que apresentaram baixa a moderada confiabilidade deverão ser observados com cautela para evitar erros na interpretação. Além disso, existem diferenças significativas entre os sexos na coordenação intersegmentar durante a corrida. As mulheres parecem apresentar uma maior dominância pélvica e os homens uma maior demanda do pé. Esses achados ressaltam a necessidade de abordagens específicas para cada sexo para otimizar a mecânica da corrida e as estratégias de prevenção de lesões.